Demais
Às vezes acho que ninguém se importa, então sofro. Outras vezes acho que se importam demais, então me isolo. Nada na minha vida faz sentido. Nem mesmo eu.
Eternidade.
A cidade amanheceu cansada, velha demais para continuar.
Prédios sussurram as igrejas que a nobreza do tempo, acabou.
Amanheceu e banhou-se no mar, a sombra da belíssima construção.
O cavalo corta a rua com seus cascos calejados e cansados de fendas e buracos.
Para, respira, bebe a santa agua e prossegue, cansado como a cidade.
Olhares perdem-se com as poeiras de eras, centenárias cenas, casas grandes e pequenas, bordado longo, calmamente elaborado.
Tijolo por tijolo o tempo desfaz, uma saudosa brisa curva-se sobre telhados e janelas.
É a mesma de vidas atrás.
Só os personagens mudaram.
A cidade vai dormir cansada para acordar disposta a brilhar por mais um pouco, na eternidade da memória.
Moça, você é intensa demais para aceitar pedacinhos de amor. Você merece um amor que flui diariamente, que cuida e que preserva. Um amor que faz questão, que importa e que demonstra. Está na hora de abrir seus olhos e ver que nem sempre o que você quer, é o melhor para você.
A Vida é curta demais SIM, pra quem só vive reclamando dela e não tem tempo de olhar o que de bom acontece ao seu redor!
Se a Vida que Você está vivendo é pequena demais pra você, experimenta mudar tudo aquilo que entra no seu interior e a partir daí vê se CRESCE...
Você sempre começa uma história pensando em alguém. Poderão considerá-las românticas demais ou exageradamente sentimental, considerando meus trinta e poucos anos. Sentimentos que, contados em histórias, o bálsamo do tempo da escrita arrefece qualquer coisa. Histórias como daqueles que casam depois de haver gozado e bem, a vida de solteiro. Se conhecem e percebem a reunião, a um só tempo, da beleza de corpo e alma. Após o encontro, fazem-se amantes, em qualquer sentido que se queira dar a palavra. Constroem um lar perfeito e geram uma prole de filhos. Vivem juntos, tipo uns 50 anos; nesse período, passam bons e maus momentos, amparando-nos reciprocamente. Observam a família aumentar com a chegada dos netos. De repente, em poucos dias, esse amor é interrompido por uma doença insidiosa, inesperada, que arranca um dos braços do outro. Quem fica, sofre na alma a violência de um coice. Já estavam beirando os 100 anos. A tristeza é plenamente normal e justificável. Durante um século, embriagaram-se com o amor um do outro. Com a perda, passa a sofrer uma depressão, sem dúvida, decorrente da saudade, e esta, a queria sempre bem latente para nunca esquecer. Não permitia que médicos desbravadores da mente, com seus artifícios freudianos, expulsassem da sua memória, ou, pelo menos, amenizassem a saudade, que em verdade era a razão da sua vida atual. Na concepção que faziam do termo, os quase 100 anos, um ao lado do outro, era a única história que haviam escrito juntos, movidos pela inspiração provocada por esse único, grande e insubstituível amor. Durante todos os anos de felicidade, dedicavam-se as próprias felicidades. Destas, algumas que encontrei em cartas e bilhetes que guardavam dentro de uma caixa de sapato, preferi protegê-las com o véu da privacidade que considero inviolável, tão somente agora; mas um dia ainda escrevo um livro com essa história. Saudades.
Não sou dessas que corre para um abraço, sou orgulhosa demais, quieta demais, a verdade é que eu nem abraço… não qualquer um, melhor, só abraço umas duas pessoas das dezenas que conheço. Sou dessas que depois de não te ver por 2 meses chega ao teu pé devagar, põe um sorriso tímido no rosto e fala uma merda qualquer, sou dessas que nunca corre para o abraço por medo mas sempre abre os braços para quem corre na minha direção.
Aprenda a evitar dois tipos de pessoas: pessoas que tem a mente fechada demais, pois se recusam a aceitar a verdade, e pessoas que tem a mente aberta demais, pois distorcem a verdade.
...O problema é que você confia demais..., aprenda, confie desconfiando, pois, choros de alegria e sorrisos sinceros são raros...
Se a alma resolver tirar um cochilo no céu e sentes esse vazio é porque o corpo tá pesado demais de mágoas e ressentimentos.
Pense no quanto é feliz o neutro.
Não fala demais.
Não briga por futilidade.
Não enfrenta as consequências.
Vive apenas para o seu universo.
Só faz o que lhe convem.
Volta para casa ileso.
E lá recarrega a paz de viver.
Quando tudo simplesmente parece ser complicado demais, palavras, lembretes, ideias desconexas, momentos surtos e dias sem visão nítida, um embaralhado de sensações e percepções que se perdem no caminho, no correr do velocímetro, na distância da verdade e do que poderia vir a ser, mas o que é viver ? O que é ser quem você é dentro de si próprio ? Viver, crescer, morrer, o mais importante talvez não seja o ciclo ou como o completa, mas sim ser, isso "ser", ser você mesmo, ser quem você quer ser, ser o sorriso que quer ver, ser quem gostaria de ter por perto e se fazer presente, ser o amor que tanto procura, para assim assimilar ao que mais se assemelha quem sabe. Ser verdadeiro. Ser vivo, isso...
Viver é andar por uma calçada e olhar ao redor e sentir o que de melhor há no lugar, por mais simples e sem cor que esse seja, é sentir o vento, mesmo que a brisa seja fria, é sentir o sol no seu auge, por mais insuportável que seja suportar seus raios, é olhar as nuvens e imaginar como seria estar tão desconectado de tudo, poder ser uma pessoa sem amarras ou receio, ser quem você quer da melhor maneira, sem inventar ou seguir rótulos, vindo a ser autor de sua própria história, e isso é ser autônomo da melhor forma que há... Ser quem você é, olhar com os olhos que gostaria de ter como reflexo no espelho, é dar oportunidade para aproximar pessoas raras, joias que não se comparam a bijuterias, que não se vê todos os dias, que não se encontra em todos os lugares e talvez, nem se note na primeira vez...
Viver é saber agradecer todos os dias, mesmo que seja por coisas bobas, por coisas que talvez não haja tanta grandeza a olhos alheios... Viver sem dizer o quão importante certas pessoas que existem e se fazem presentes em nossas vidas são, talvez de fato seja a maior burrice, a maior idiotice, e agora aqui, depois desse surto de palavras apenas colocadas, lhe pergunto – caro possível leitor -, o que acha de agradecer pelo existir de alguém que muito gosta ? Pela pessoa que essa é (?), que talvez mesmo estando distante, instiga felicidade pela sua sutil presença em um céu quase similar, pelos momentos que há na lembrança, uma estrela que mesmo ausente mediante os infortúnios hodiernos se mantém viva e estonteante, que faz do ciclo que perpetua contigo apenas intensificar o seu brilho com o passar dos dias, do trocar dos meses, do correr dos anos. Portanto, agradeça a essa ou a essas pessoas por serem estrelas em seu céu, por serem pessoas estrelas.
Por terem surgido em seu caminho.
Alinhado a sua constelação..!
Não se faz necessário haver uma data especial para isso, não é mesmo ? Dias especiais somente nós mesmos quem elevamos, e que tal fazer do dia de agora, o momento de agradecer pela existência de alguém, hein ? Mostre a pessoa que surgiu em sua mente ao ler essas palavrinhas que ela é mais do que especial, mais do que importante, que ela vale ao título de pessoa estrela, pois eleva luz em seus dias escuros, arranca sorrisos de sua pessoa mesmo quando o que quer de fato é se render em lágrimas; e que quando essas vem, está sempre ali a lhe apoiar e faz do silêncio que se instaura o melhor deles, o silêncio compreensivo, que vale mais do que qualquer palavra de consolo, mas que ganha em colocações o segundo lugar, pois o primeiro sempre será do abraço caloroso que surge logo depois.
A gente só cai se ficar contemplando demais o que ficou pra trás. Se a gente olhar pra frente e ver onde pode chegar e admirar os lados pra saber com quem pode contar, passa a perceber qual caminho é o melhor. Não precisa ser o mais rápido e nem adianta pressa, pois tudo é ao tempo de Deus. Siga no Caminho que Ele ensinou, se apegue na Verdade que Ele deixou e sua vida será como Ele prometeu.
Nada é grande demais que Deus não possa resolver.
Por maior que seja o problema, não perca a sua paz,
descanse no Senhor.
A cantiga que eu canto à primavera, / sendo alegre demais por ser sincera, / exprime a ânsia infeliz de ser feliz”.