Deleite
À menina que passava na rua
Vinha como visão
E para o meu deleite
O tempo ficou parado
Ela então me roubou
Com flores
Flores por toda a parte
No vestido estampado dela
No cabelo perfumado dela
Sem querer, um sorriso
[Sorriso pedido de casamento]
Eu sorri pra ela
deleite sono profundo...
decepções sendo deserto do agreste.
nem sinos da igreja rompe a solidão...
a perfeição atravessa teus olhos,
na tenra sensatez...
o algoz de tais... memoráveis, ser desejo fúnebre,
no julgo eterno, balbucia centelhas,
angustia sofrida entre esses o luar,
desvendo o soneto de seus lábios inferiores,
degusto o horizonte, volúpias vozes,
ou barulhos que vem de cavas secretas...
sinuosas tensões, no paradoxo,
flui segredos sobre a pele,
virtude complexa, profanas emoções.
sensações fulgor que se dilui
nas emacias curvas e suplicas para o qual,
desejo para único momento...
Quero tudo devagar
Porque se meu tempo está pra acabar
Que eu o aproveite
Como deleite
De pouco passar
E que eu deixe a rapidez para os novos
Que não percebem
O que bebem
O que sentem
O que mentem
Que andam a navegar
Em terra solta
Quero tudo devagar
Porque se o fim chegar
Que seu intervalo seja passear
Pelas estrelas
Pela lua
Pela sabedoria
Quero tudo devagar
Porque a pressa de passar Se transformou
E se saúde faltou
Nada releva
Tudo se enerva
E uma brecada
Se dá em cada arrancar
Mostrando que a felicidade é devagar
E se dá somente
Na fortaleza do amar..
30.12.17
Deleite
Ensejo fora quero entrar
momento dentro quero ficar
enquanto fico me alegro
jubiloso me comovo
fascinado me cansa
repentino me arrebata
revivo dessassossegado
acelerado envolvente
alma, corpo e mente
concomitantemente
infindo infinito
fico distendido
tímido quero sair
inerte ao cair
suspiro silencioso
ensaio ser carinhoso
nostálgico quero adentrar
Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança.
Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:
Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente.
Salmos 37:3-6
Como a "indomavel fera selvagem" sinto deleite na solidão; Pois não há espaço mais agasalhador no mundo para separar o homem da sua intrínseca ruína: "O falso Arbítrio" [...].
COMO O TEMPO E O VENTO
Onde eu vejo uma borboleta,
Branca, amarela ou violeta,
Deleite eu sinto em admirar,
Sua beleza me faz lembrar,
Não me deixa te esquecer,
Me faz sentir perto de você.
Quer você esteja aqui
Ou lá do outro lado do país,
Livre como uma borboleta,
Como você sempre quis.
Assim como o tempo e o vento,
Aparentemente tão banais,
Podem até mesmo esculpir
Rochas colossais
Cada borboleta que passa,
E não importa o que eu faça,
Faz meu sentimento aumentar
E em você me faz pensar,
Me instiga e provoca,
Meu coração toca.
Fim.
Ivan F. Calori
Das espumas geladas, absorvidas, criei nuvens macias para conforta - la no seu deleite, e assim conspiramos para frutificar sementes, das quais, germinaram mais, fortalecendo minha tenra vivência.
ADORNOS
Você,
Corpo...
Em deleite.
Perfume de estrelas
Em adornos de enfeite.
Eu,
Espádice,
Copo-de-leite.
Dependente do teu aceite.
© Moacir Luís Araldi - Direitos autorais reservados.
(...) E ela era a coisa mais linda que meus olhos já teriam visto. O perfume dela era um deleite para minh'alma, e aquele sorriso era o paraíso na terra
no deleite do coração,
minha amada desejo teu amor,
de toda maneiras entrego meu coração,
minha alma, minha vida,
tudo que é amor esta no teu coração,
sua vida é amor que aconteceu no meu coração,
nada por acaso nosso amor esta escrito...
nas estrelas e teu corpo é minha vida.
com perfume da morte
sois deleite que morreu,
o destino se perdeu,
morte foi desatada,
no meu triste sentir,
profundo se perdeu,
no fundo da minha alma.
tudo esta morto,
nada tem vida,
pois tocou meu coração,
conto os dias,
conto as horas,
nada faz diferença,
nesse mundo de dor,
o prazer é uma dor infinita,
que destino é esse?
entre esses porque se perdeu?
por fim tíbio meus pensamentos.
meus fantasmas são parte da minha alma.
por celso roberto nadilo