Deixarei que Morra em Mim
Meu amor...
Meu dia é uma loucura... Reuniões, relatórios, e-mails, planilhas, entre outras coisas... porém eu consigo definir o meu dia em uma palavra... "Você"
Por que em meio que tanta loucura, você não sai dos meus pensamentos, você não sai da minha mente, você não sai de mim...
Te amor meu amor...
Já fui segundos atrás o que de mim senti e, após o amanhã, já terei sido, antes, o muito mais que hoje não vivi.
Há um canto guardado dentro de mim cercado de sedas
palmeiras, flores e estrelas .
São momentos felizes que vivi
ao lado dela !
Minha Mãe sempre me ensinou a ver
a vida e o mundo com olhos de aquarela .
Suspirou profundamente. Havia um cheiro estranho no ar, a zumbir nos estertores da madrugada. Os quilómetros que correra tinham-lhe causado dores no peito. Talvez tivesse exagerado. Pensou em adquirir umas sapatilhas novas. Desatou o cabelo e fechou os olhos húmidos, reprimindo as lágrimas. Engoliu-as uma a uma, até ficar com os olhos secos. As suas emoções haviam-se descontrolado por completo. Horas atrás. Dias atrás. Fechou a mente e apoiou as palmas das mãos nos joelhos, tentando respirar pausadamente, ao ritmo certo dos pulmões. Fazer com que as pessoas a odiassem era fácil. Conseguir que o homem, a quem amava profundamente, a desprezasse ainda mais, era fácil. Difícil era lidar com as ondas que a percorriam dentro de si. Buscava forças dentro dos pleonasmos mais densos do coração, porque já havia tentado todas as estratégias que sabia, para esquecer. Era vital rapar o fundo do poço, dececionar, fazer e dizer coisas que não eram de si, até não restar mais nada e chegar à dor aguda, àquela que a rasgaria por completo, para depois a curar. Deixar doer até não suportar a própria dor, até algo se romper dentro dela. Sabia disso por experiência própria. Sabia exatamente qual era a sua posição. Olhou para cima, centrando o azul dos seus olhos no azul do céu, e o seu rosto suavizou-se. “Quando chegar a chuva”, pensou. Talvez, algures, o silêncio do lugar em que se encontrava, sempre delicado, lhe trouxesse a resposta da sua infância, nas asas leves e perfumadas das flores silvestres que a seus pés cresciam em abundância.
Não gosta de mim?
Então podes interpretar essa foto desse jeito: Sorriso sarcástico, olhar cínico e nos lábios a palavra: ME ATURE!
Mas não é verdade...
Já basta minhas rugas, os cabelos brancos que sutilmente se revelam mostrando que a idade do "enta" chegou!
Hoje estou preocupada em ter a pele bem hidratada, iluminada e espalhar sorrisos por onde passar!
A beleza vem de dentro pra fora,
O resto são puro detalhes que a vida se encarrega de deixar pelo caminho por mim percorrido.
Deixo um beijo e uma flor ✿⊱╮pra todos!
Não gosta de mim?
Então podes interpretar essa foto desse jeito: Sorriso sarcástico, olhar cínico e nos lábios a palavra: ME ATURE!
Mas não é verdade...
Já bastam alguns fios de cabelos brancos e minhas rugas que sutilmente se revelam mostrando que a idade do "enta" chegou!
Hoje estou preocupada em ter a pele bem hidratada, iluminada e espalhar sorrisos por onde passar!
A beleza vem de dentro,
O resto são pequenos detalhes que a vida se encarrega de deixar pelo caminho por mim percorrido.
Deixo um beijo e uma flor ✿⊱╮para todos!
Que do meu coração só brote amor, que da minha alma só saia o bem, que o meu sorriso seja brando, que o meu olhar seja profundo e que as minhas mãos só construam o perdão.
VOCÊ...
Tem me feito sentir sua falta
Tem me deixado bagunçar a casa e não arrumar,
Tem me deixado amontoar a roupa pra lavar,
Tem me deixado perder a hora de manhã por não escutar o despertador,
Tem feito eu não ter vontade de jantar, pois acostumei ter sua companhia pra me alimentar,
Tem me dado preocupação por não saber por onde vão seus passos.
E...
Me deixou sem sentir o cheiro do seu banho de manhã,
Me deixou sem sono por não ter seu corpo nos meus braços,
Me deixou sem sentir seu calor todos os dias,
Me deixou sem ter quem abraçar assim que abro os olhos de manhã,
Me deixou sem ter com quem comentar sobre a novela quando ela esta passando,
Me deixou sem ter com quem comentar o que aconteceu durante o dia na rua e com as crianças.
EU...
Fiquei com saudade,
Fiquei desprotegida,
Fiquei com nó na garganta em ver o seu lado do armário vazio,
Fiquei perdida pensando em que fazer pra janta,
Fiquei sem vontade de fazer o café da manhã pra mim pq não preciso fazer o seu,
Fiquei louca de vontade de fazer amor e vc não estava aqui.
PORQUE...
Não tem ninguém pra pedir carinho como vc fazia,
Não tem ninguém pra rir das coisas q eu falo,
Não tem ninguém pra eu pedir um beijo antes de eu fechar os olhos e tentar dormir,
Não tem quem faça uma comida deliciosa pra mim,
Não tem ninguém pra eu beijar a testa na cama,
Não tem mais alguém pra eu passar meus dedos sobre os olhos e nariz como eu fazia sempre.
E AGORA...
Vou tentar me reacostumar a ficar sozinha,
Vou tentar não te chamar a cada meia hora pra me declarar,
Vou tentar não me preocupar com o fato de não saber com quem vc esta,
Vou tentar não chorar,
Vou tentar não querer mais cuidar de vc tanto,
Vou tentar não pedir, não implorar pra vc...
VOLTA MEU AMO!
Não me ajoelho perante a consonância de atração de uma sociedade cuja religião é o consumismo. Recuso ser vazia como muita gente. E não é por isso que me vai cair um pedaço do cérebro.
Existem muitas coisas que não digo. Guardei-as para quando fizerem sentido. Essas são de Deus e minhas.
Talvez seja a rutura radical do eu, assoberbado pela rapidez das mudanças e pelo rompimento dos espaços tradicionais.
Talvez seja a transformação da própria história pessoal e inequivocamente social.
Talvez seja a alteração das crenças habituais pela assimilação auto aceite de uma nova forma de pensar e de agir.
Talvez seja a consciencialização de que em qualquer vivência existirão sempre dificuldades ao longo de novos percursos.
Talvez seja a determinação e a firmeza em gostar da alternativa oposta.
Talvez seja a conciliação da cabeça com o coração.
Talvez…
Desenganei-me.
E a viagem interestelar continua, num convite a mim própria para a prosseguir e nela reafirmar a fé, sem erradicar as dúvidas, as alegrias e as tristezas humanas.
Erradamente achei-me generosa, quando, no fundo, era egoisticamente generosa.
Depois das frustrações, dos enganos e dos desenganos, das tolerâncias e da culpa indevida, esclareci devidamente, e perante mim mesma, que não sou vítima de ninguém e que o deixei de ser de mim, pois, se me atribuo direitos, deverei atribuí-los aos outros também, da mesma forma que os outros o deverão fazer relativamente a mim.
Depois do vácuo autista, a aventura peculiar de uma nova rota marítima.
Continuemos, então.
As minhas mãos descem do seu rosto para o queixo e movimentam-se suavemente para os ombros.
Fitando-me a mim, os seus olhos fitam os meus.
Abraço-a.
E ambas deslizamos pela consciência simultânea do cheiro das coisas que florescem.
Adoro a minha filha.