Deficiente Surdo
Ah o amor!
A tudo enxerga e perdoa...
E a paixão?
A paixão nos deixa cegos, surdos, mudos e doidos...
☆Haredita Angel
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Milagres visto por um milagre.
Vi o surdo escutar, o mudo falar, o paralítico andar, o morto ressuscitar, tudo isso logo após Jesus na minha vida entrar.
Qual foi o meu milagre?
"Não estou surda ainda, ainda escuto seu som angelical... porém, devo estar cega, pois não o vejo."
"Deus não é cego, não é surdo, nem é criança, nem sofre de problemas mentais. Ele é onisciente, onipresente e onipotente; então saiba que tudo o que você fizer na sua vida ele está acompanhando, seja o bem ou seja o mal" (Ralph Clark).
A vida de uma pessoa surda é repleta de desafios, especialmente quando a comunicação em Libras não está presente em seu ambiente. Desde da idade iniciais, esses pessoas enfrentam obstáculos significativo, à falta de acesso à lingua de sinais e à comunicação eficaz com o mundo ao seu redor.
Imagine crescer em um mundo onde as palavras são sons incompreensíveis, onde expressar seus pensamentos, sentimentos e necessidades é uma luta diária. Para muitos surdos, a falta de comunicação em Libras significa isolamento, incompreensão e desprezo.
Na infância, a ausência de uma lingua visual e acessível pode dificultar o aprendizado, o desenvolvimento emocional e social. Muitos surdos enfrentam dificuldades na escola, onde a comunicação é predominantemente auditiva, e lutam para acompanhar o currículo acadêmico e estabelecer conexões significativas com seus colegas.
À medida que crescem, os desafios persistem. Encontrar emprego pode ser uma tarefa árdua, pois muitos locais de trabalho não oferecem suporte adequado para pessoas surdas. A barreira da comunicação pode levar à discriminação no local de trabalho e limitar as oportunidades de carreira.
Além disso, questões de saúde mental também podem surgir devido ao isolamento social, à falta de compreensão e ao estigma associado à surdez. Muitos surdos enfrentam problemas de autoestima e depressão devido à falta de aceitação e apoio da sociedade.
No entanto, apesar desses desafios, a resiliência e a determinação das pessoas surdas são inspiradoras. Muitos buscam ativamente meios de superar as barreiras impostas pela falta de comunicação em Libras, procurando comunidades surdas, aprendendo a lingua de sinais e advogando por seus direitos.
É fundamental reconhecer a importância da comunicação em Libras e promover sua inclusão em todos os aspectos da vida. Ao fazê-lo, podemos ajudar a criar um mundo mais acessível, inclusivo e acolhedor para as pessoas surdas, permitindo que elas vivam suas vidas plenamente e alcancem seu potencial máximo. Iza lira
Fantasio na surdina,
Revivo na alvorada,
Comemoro na aurora,
Estive ao teu lado,
Embalada pelo beijo,
[Selo] de outrora,
Universo de poesia,
Outrossim, sinfonia.
Prevejo na calada,
Rememoro a neblina,
Esparramada alfazema,
Sensualidade albatroz,
Provocação extrema,
Janela aberta audaz,
Terra de Geraes provada,
Por ti entreguei-me inteira,
Ainda te pertenço sem dilema.
Vento que assobia,
Que desassossega as folhas,
Vento que brinca,
Que desinibe a flores,
Vento que sacode,
Que do livro vira as páginas,
Vento que transporta,
Que leva o meu perfume,
Que faz com que ele penetre
Nas tuas frestas e bata na tua porta.
Sou o vento que balança
A tua janela, espera!
Quem espera sempre
- alcança -
Nunca se perca de nós;
Entenda a nossa cumplicidade
Que vive de esperança
E de pé na Terra.
Diante da grande exposição do mal, o bem age na surdina a espera de uma única oportunidade para reiterar ser antídoto do seu oposto
Bondade e maldade são duas irmãs que andam sempre juntas, a primeira age na surdina sem nada enxergar, a segunda enxerga sem nada falar, ambas com o intuito de livremente operar o que o coração livremente escolher
É bem verdade que os leões atacam na surdina, mas pior são as cobras, que no rastejar ferem os que estão a pés descalços
O esforço exaustivo do pianista surdo
ao compor a Nona Sinfonia
o sopro de Deus sobre os mares
na criação do mundo em seis dias
as lembranças dos amores não vividos
tudo isso tem a mesma força artística
das valquírias de Wagner
e do Messias de Handel
para um poeta em desespero criativo.
Coisas de que tenho medo: Ficar gordo, barrigudo, surdo e esquecido, a ponto de perdoar a ingratidão.
Ensinar ao surdo é como soprar no vento,
Palavras se perdem em um espaço vazio.
Na mente que não escuta, não há entendimento,
E o esforço se desintegra em um silêncio frio.
"Sim" ao insensato é um eco sem retorno,
Onde a ignorância se ergue, altiva e sem paz.
O saber se perde no cansaço eterno,
E o fardo se torna um peso que o tempo não desfaz.
O diálogo se torna um grito no abismo,
A paciência se esgota onde não há um sim.
A luz se apaga no obstinado desatino,
E o saber se dissolve na luta sem fim.
AINDA ESTOU AQUI
Ainda estou aqui,
mesmo que tua surdez me negue.
Ainda estou aqui,
ecoando no vazio do teu silêncio.
Falo o que sinto,
palavras partidas,
versos ocos.
Mas teus ouvidos são muros,
e meus gritos, sementes no asfalto.
Ainda estou aqui,
em cada sombra que ignoras,
no peso do ar que não te toca,
no intervalo entre os gestos que evitamos.
Ainda estou aqui,
e não me calo.
Sou o eco do que já fomos,
o rastro de uma chama esquecida.
Falo porque existir é insistir,
mesmo que o som se dissolva no abismo.
Ainda estou aqui.
Tu me ouves?