Dedicatórias para finalistas pré-escola
A desvalorização da escola pública e dos profissionais de educação, arte e cultura é nítida, manifestando-se na diminuição de salários e na ridicularização social.
Atribuir a culpa exclusivamente à população é uma simplificação capitalista.
A escola reflete a sociedade onde está inserida, para educar crianças em situação de extrema vulnerabilidade, é necessário fornecer dignidade não apenas às crianças, mas também às suas famílias.
A escola tem abandonado a formação humanista e crítica, cedendo ao pragmatismo do mercado e negligenciando a educação moral.
“Lugar Proibido”
Tem coisa que foi bonita,
mas não era pra durar.
Foi escola, foi lição…
mas não pode mais voltar.
O passado veio sorrindo,
fingindo que era amor.
Mas eu já reconheço o cheiro
das coisas que só trazem dor.
Tem nome que não se repete.
Tem beijo que foi engano.
Tem sentimento que hoje,
eu entrego nas mãos do Eterno.
Se tentar voltar,
vai encontrar vazio.
Porque eu já me curei
daquilo que me mantinha frio.
Aqui,
não é mais lugar de enterrar saudade.
Aqui,
só cabe o que me honra de verdade.
"Eu sou casa de Deus agora.
E aqui, passado enterrado não ressuscita sem propósito."
A escola que educa de verdade
educa para a vida,
onde cada momento dentro da escola
é uma oportunidade de aprender.
Do ato sistematizado do professor
ao informal do zelador.
Dentro da escola, o próprio ar que se respira,
inspira o alvorecer do novo conhecer,
pois a criança assimila tudo que ver.
A escola no cumprimento de sua função social
exerce uma postura pseudodidática,
ao exercer a segregação entre
a teoria assimilada na formação
e a prática de sua ação na sala de aula.
Enquanto a escola não desconectar com o passado que a estrutura, não irá conseguir transformar a realidade de ineficiência que a mesma adquiriu ao longo da história.
O currículo na escola
não pode ser apenas pensado,
mas materializado nas ações
de seus agentes ativos
em sala de aula.
Enquanto a escola mantiver
um currículo, apenas, como
pano de fundo de suas ações
os professores continuarão
exercendo um papel
de meros colaboradores,
de um sistema de ensino,
que prioriza os resultados como
determinantes de uma qualidade questionada.
O neoliberalismo transformou a escola
em uma empresa que produz ensino,
onde o aluno é um cliente
para a instituição privada
e um número para a pública.
Enquanto que na primeira
o foco no cliente tem o propósito
de garantir o acúmulo de riqueza,
na segunda o uso do número
é o recurso estatistico utilizado
para sinalizar que estão no caminho certo,
capaz de garantir a ideia falseada
de uma qualidade que não se traduz em
uma verdadeira aprendizagem significativa.
Enquanto a escola estiver
assumindo como seu foco
as exigências de um sistema de ensino,
para o qual ela está subordinada,
bem como, atribuindo ao currículo,
o norte de suas ações,
a formação integral de seus alunos,
continuará se perpetuando
como uma utopia,
oriunda de um discurso
desagregado de sua prática.
Quando a escola muda o foco de suas ações,
do aluno para o reconhecimento da mesma,
a educação deixa de ser algo que transforma
para se tornar no caminho que molda
os resultados necessários para a sua glória.
Se a escola não consegue exercer o seu papel social, então ela passa de instrumento de transformação para aparelho ideológico do Estado.
Quando os pais procuram uma escola para os seus filhos, na verdade eles estão dividindo a responsabilidade da formação de seus entes queridos, consequentemente, almejam encontrar uma excelência no ato de educar dessa instituição.
Enquanto a escola prioriza as exigências do sistema de ensino ao qual está subordinada e ao cumprimento do currículo, os alunos valorizam o que está para além dos muros dessa escola, por considerar mais atrativo.
O maior mal que o neoliberalismo fez à escola, foi torná-la em um ambiente de
de profissionais na arte de auto-negar a sua capacidade de educar.
Quando a escola transformou o aluno em cliente e a educação em mercadoria, perdemos a capacidade de construir cidadãos críticos, capazes de enxergar o que as palavras não expõem de forma explícita.
A escola é um poço de contradições, onde a solução está no discurso que nunca se concilia com o ato.
Dizer que a escola não educa,
ou que o educar não é seu papel,
é desconhecer a dimensão da educação escolar,
é não ser capaz de enxergar a carência dos alunos
que se manifesta dentro da escola,
é não compreender que o ensino
está incluso no processo educacional.
Quando a escola incorporou a ideologia neoliberal, que transformou as instituições da sociedade em empresa, ela passou a agir com tal, logo o desenvolvimento pleno do aluno deixou de ser seu objetivo, passando a focar na obtenção de resultados positivos em avaliações externas, como parâmetro de eficiência da sua ação.
- Relacionados
- Dedicatórias para Fitas de Crianças
- Dedicatórias de avós para finalistas
- Dedicatórias para finalistas do secundário e do 4º Ano: frases que marcam uma nova fase
- Dedicatórias para finalistas universitários: frases para fitas que marcam o fim de um ciclo
- Pensamentos sobre a vida: reflexões para aprender com cada momento
- Frases com Autoestima para Escola
- Com relacionamentos anteriores aprendi...