Dedicatórias para Comunhão
É preciso fazemos da politica a comunhão entre sabedoria, liderança e amizades, pois nenhuma por si estabelecerá a confiança.
Solidão também é encontro.
É doar-se em aliança,
em sagrada "comunhão consigo mesmo".
Recapitular-se, reviver-se,
Se alcançar, se compreender...
desmascarar-se, desnudar-se,
viajar por si mesmo,
até extrair-se, trazer-se à tona,
no melhor e no pior de si.
Se enfrentar... se confrontar...
se criticar, se julgar,
ser seu próprio veredicto
e sua própria sentença,
Se doer... Se desabafar...
Se exorcizar, orar por si...
Se abraçar, se consolar...
Ser seu próprio remédio,
Ser sua única solução e opção.
ajudar-se, perdoar-se,
fazer as pazes com seus erros.
Se buscar até se encontrar...
Vencer a si mesmo, se prometer,
se resgatar, se confiar, se acreditar,
possui-se na essência, na raiz,
até deixar de ser ateu de si.
para enfim amar-se...
libertar-se...
harmonizar-se,
ter fé em si mesmo...
Enfim... encantar-se consigo mesmo...
porque depois de tudo isso,
nunca mais serás solidão.
A correria da vida as vezes toma o tempo sagrado da comunhão. Muitas vezes nos encontramos em correntezas que nos roubam aos poucos a mais saborosa paz da mansidão. Angustia, medo, aceleração, inquietação e até mesmo preocupação de não conseguir chegar ao lugar que outros determinam como padrão.
Somos a unidade com o tempo e espaço,
Somos a comunhão de todos os sentidos e sentimentos,
Somos únicos em nossas peculiaridades,
Somos instantes, somos infinitos...
Se Jesus que era santo, sentou com pecadores, por quê nós que pecamos não podemos ter comunhão com outros pecadores?
A comunhão com o Universo é a forma mais autêntica e a mais feliz de se saborear a própria existência.
Relativo interessante
Incessante atividade
A disputa por reaças
Comunhão de desgraças
Aquele movimento de outrora
Esperam que volte
Que traga alívio aos assimilados
S.A.M - S.A.M - S.A.M
Talvez algo diferente pode se mostrar
Talvez algo de novo
Surreal, temos que ser
Surreal, temos que agir
Artistas sem dinheiro
Relendo sapiências
Entendendo o abstrato
Alforria e comunhão...
A mais bela descoberta acontecida
Emanou cegante no olhar que nela havia
Olhos castanhos, de brilho ingente, falantes
machadianos, diretos... quase salvadores
Seu corpo de mulher, alvo, perfeito
Enunciava mistérios a desvendar
Mas isso, nada importava
Não era corpo que ele buscava
Nas marcas ganhas, guardou os dias
Que nela conheceu, virtudes e valores
Contou cada pinta, tocou cicatrizes
Desnudou segredou, desejos e temores
Sabendo amar, sabia que entrega demoraria
E dando por certo ser tudo milagre e destino
Por bem querer aceitou a decisão irrompida
E a viu partindo para aprender melhor a vida
Perigoso mesmo, seria ser franco
Dizê-la, em verdade, a que veio
Mesmo distante, tinha em si a garantia:
“Dela, nem mesmo a morte o roubaria!”
O meu silêncio em comunhão com a consciência aconselhou-me a silenciar! Por isso, não espere palavras de mim, apenas silêncio!
Já fui Bebe, já fui criança
Já fui Bêbado cristão
Nunca fiz Crisma, catequese e primeira comunhão
Já fui o santo e o demônio, isso eu não nego
Agora sou Deus, mas minha Bíblia não foi escrita por mãos
Não renego e nem venero
Na taberna, vejo um Ateu e um Querubim
na embriaguez, como se a noite não tivesse fim
Talvez.
Poesia é magia, é prece, é oração em comunhão
Do meu eu com o de Deus, é ebulição de amor, é
Absolvição de humor e de dor sem o menor pudor!
Guria da Poesia Gaúcha
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