Dedicatoria de Pais para Filhos

Cerca de 11660 dedicatoria de Pais para Filhos

⁠O Brasil é o país onde o que manda é a inversão de tudo, aqui; bandido tem fã-clube, virá defensor da família, religião e moralidade, e pobre vota neles se declarando ser de direita.

Inserida por LeoPoeta

⁠O tempo e o lugar em que nascemos, nossos pais, a primeira língua que falamos – isso são acasos, não escolhas. É o fluir casual das coisas que molda nossas mais significativas relações. A vida de cada um de nós é um capítulo feito de eventos acidentais.

John Gray
Cachorros de palha. São Paulo: Record, 2006.
Inserida por PensamentosRS

⁠Quem acha que o jornalista não merece uma boa remuneração quer ver seu país mergulhado na corrupção, na tirania e, secretamente, deseja a ditadura.

Inserida por quimbanda

⁠Meus pais ainda não entenderam o por que eu quero tomar essas decisões. Ainda não conseguem enxergar que a muralha impenetrável precisa de só mais uma batalha pra desmontar por completo e ai será o fim. Eu só quero cuidar de mim e respirar e viver mesmo que isso custe quem eu sou eu não vou perder essa batalha.

Inserida por lagrima_sorridente

⁠Um conselho que meus pais sempre me deram é: “Mostra teu skate e se diverte”. E é isso que eu tento fazer sempre.

Rayssa Leal (skatista)
Andrade, Júlia. Rayssa Leal revela frase dita pela avó que usa para proteção antes de competir. Quem, 15 jul. 2024.
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Inserida por pensador

⁠Um país que pretende se tornar uma nação não deveria obrigar os cidadãos(ãs) a votarem em seus candidatos financiados com o dinheiro do erário público sob a pecha de democracia.

Inserida por recollyer

⁠Sabe o que a cidade de São Paulo tem mais que todo o resto do país?

Inserida por enfimsemtwitter

⁠⁠Se o legislativo brasileiro fosse sério e independente, o país poderia se tornar uma nação rumo ao primeiro mundo, pois às leis iriam favorecer a sociedade sob uma forma total e irrestrita.

Inserida por TONINHOCARLOS1955

me disseram que eu podia escolher qualquer profissão do mundo , menos atriz
qualquer país para morar , menos o Brasil
qualquer cidade para morar , menos o rio de janeiro

Inserida por sophia_kotikoski

⁠Feliz dia das crianças! 12/10/2024
O exemplo dos pais é a cartilha mais poderosa do mundo.

Inserida por Odairalves

"Quem garante que morrer não é melhor do que viver num país tão desigual e desumano?"⁠

Inserida por betosilveira

⁠Foca nos teus objetivos. Os nossos pais não são eternos.

Inserida por SPESPE

⁠Se os seus pais utilizaram uma lanterna para iluminar o teu caminho até a adolescência, proporcionando boa educação, lazer, alimentação etc., e você não valorizou, o culpado não serão os seus pais, e sim você. Certamente a frustração será dos seus pais, mas a CONSEQUÊNCIA negativa será sua. Sendo este o seu caso, ainda há tempo para mudar.

Inserida por Ademarborba46

⁠O modelo atual de segurança pública no país mais parece com uma fanfarra na disputa por espaços de holofotes; há uma inexorável invasão de atribuições; o que importa agora são as mídias corporativas de visibilidades cabotinas; todo mundo quer investigar e aparecer para a sociedade; ninguém quer apurar o mequetrefe; todo mundo quer investigar fatos que causam promoção social e pessoal; nessa bagunça generalizada quem paga a conta é o povo; e viva o caos, a insegurança, a anomia e a sede narcisista.

Inserida por JBP2023

⁠TODAS AS FORMAS DA ESCRAVIDÃO
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Desde que somos país, já estava aqui este povo,
contraparte de sua carne, de sua alma e seus valores.
O último deles aqui chegou – proibido, em contrabando.
As correntes – do mar e ferro – trouxeram-no quase ao fim
da forma antiga da escravidão.
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Talvez fosse mulher, talvez homem...
Vou supor seu retrato: porém, jamais revelado;
vou pensar o seu corpo: ferido-acorrentado.
Para nome, darei Maria,
para não dizer que é João.
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Vocês queriam canções: doce-brancas como açúcar...
Mas, do oceano que lambe as praias, eu só quero falar destas gentes:
dos males que lhes fizeram, do pouco que lhes demos, do tanto
que lhes devemos
(vou me ater, no entanto, a Maria – aos seus filhos e pentanetos
Vou lhes seguir cada passo, geração a geração).
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Deste povo, “Todas e Todos”,
todos nós temos um pouco.
Levante a primeira gota quem souber ou achar que não,
e depois disso se cale, ou se vá para a Grande Casa,
se não se sentir como irmão.
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Primeiro nasceu Pedro, já depois da Abolição.
Filho enfim liberto de Maria, quase ficou famoso
por ser primo do já célebre Operário em Construção.
Mas não encontrou trabalho,
e, por isso, roubou um pão.
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Foi linchado em via pública
por gente de bom coração,
e isso na mesma época, em que num país mais ao norte
– entoando canções patriotas – matava-se à contramão.
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Pedro, coitado, nascera
na Era dos Linchamentos.
Já longe, entregue ao rio dos tempos,
ia-se a Era Primeira – a da velha Escravidão.
Ao norte, matava-se à farta – aqui, por um pouco de pão.
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Mas então nasceu Jorge – de uma nova geração.
Chamaram-lhe para uma guerra, para defender o país
dos tais fascistas que nos queriam impor outra escravidão.
Como neto tão direto de Maria, não lhe deram qualquer patente,
mas lhe atribuíram missão: deveria buscar minas (quando fosse a folga
de ser bucha de canhão).
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Em um passo em falso, pisou na morte!
Não teve sequer a sorte – o bravo soldado forte –
de merecer uma Missa Breve, ou de ganhar um monumento
(“É um pracinha desconhecido, de fato, mas não é da cor que queremos;
o mármore que temos é branco, passemos a honra ao próximo:
eis aqui a solução”).
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Iam-se os tempos da Escravidão,
fora-se a Era dos Linchamentos,
acabara (de acabar) a Idade da Desrazão.
Abria-se novo momento: A Era-Segregação!
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Datam de então as Favelas
tão próprias para todos; mas especialmente talhadas
para os bisnetos de Maria.
E ali, no calor de um dia,
nascia o nosso João:
finalmente um João!
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Pouco sabemos dele
por falta de documentos.
Dizem que morreu das meninges
no mais duro chumbo dos anos tristes,
na época em que a doença – proibida nos jornais –
aceitava a segregação.
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Só sabemos que foi pai
do Trineto herdeiro de Maria.
Este, por falta de qualquer emprego,
e por vergonha de pedir esmola,
tornou-se um bom ladrão.
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Roubava dos ricos para dar a pobres,
ainda que nem precisasse tanto:
seu destino já fora traçado,
indiferente à profissão,
nesta Era da Prisão.
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Também ele deixou filho
– o brilhante e sábio Tetraneto de Maria –.
A vida deste bateu na trave: quase recebeu a cota!
Mas então soube que já chegava
a Era da Assombração.

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[BARROS, José D'Assunção. publicado na revista Ensaios, 2024].

Inserida por joseassun

⁠Por que os projetos em nosso país, incluindo a educação, normalmente não dão certo?
Porque quem pensa o Brasil na grande maioria das vezes não é quem vive o Brasi!

Inserida por carlos_dourado

⁠"Em algum momento da história, alguém promoveu uma bifurcação num país chamado Brasil. Daí para cá, os braços dessa forquilha só se afastam. Num deles, o Brasil dos poderosos, das leis e dos governos; do outro, a grande massa, o povo."

Inserida por carlos_dourado

⁠"Estou com a sensação de que, dos poderes existentes em nosso país, apenas um conserva os dois nomes. Os outros conservam apenas o último. Seriam:
1. Poder Judiciário;
2. Legislativo;
3. Executivo."

Inserida por carlos_dourado

⁠Sabemos das dificuldades enfrentadas pela educação em nosso país, mas também reconhecemos que nós educadores somos responsáveis por refletir e buscar soluções diante das mudanças e dos desafios diários de nossa profissão.

Celso Niskier
Educação mais inteligente. São Paulo: Gente, 2024.
Inserida por pensador

⁠Um país da impunidade, onde se prospera a injustiça; homem honesto é tachado de errado, bandido é sempre ovacionado.

Inserida por JBP2023