Decidido
Entre uma dose e outra,
Fomos capazes de decidir sobre nossas vidas,
Ficou decidido que, acima de nós,
Apenas existiriam as grandes estrelas estupendas,
E abaixo, somente os erros e os cansaços,
Não menos estupendos.
Não se iluda, pois só atingirá o pico da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada.
Vais perpetuar mesmo no silêncio? Quando lhe for decidido abrir a voz do coração, pode ser tarde demais... e não há nada pior que o tarde demais.
Aprimoramento...
De repente, o tempo escureceu e o vento forte parecia decidido a destruir sem piedade, derrubou árvores e tudo o que pudesse impedir sua passagem.
Ao tentar me abrigar sob a marquise de um teatro, ouvi uma voz me dizendo para ter calma e que o medo, tornava tudo mais difícil, era necessário serenar o coração e que eu precisava acreditar mais em mim e não me importar com aquilo que fazia parte da minha passagem por aqui. Não questionei, apenas ouvi.
Desde então, ano após ano, fui compreendendo que nada está em nossas mãos, a decisão final, não é nossa, a vida é a escola da purificação e nunca teremos um diploma dessa matéria que é extensa e o tempo, escasso para um aprimoramento.
by/erotildes vittoria
Você pode até está pensado
no que fazer da sua vida,
pode ainda nem ter decidido,
mas pelo fato de ter refletido,
já teve ter notado de que nada está perfeito
ou como já havia desejado.
Isso se dá pela insatisfação contínua, tal qual seria ingênua?
Ou pela anseio característico de uma pessoa estrênua?
Conclusões que desconheço
e nem peço que compreenda,
mas entenda, é o começo
de uma luta que vale a pena.
"É preciso ser DECIDIDO e mais ainda também agir. Não basta saber o que fazer e acabar esperando que outros façam por você."
—By Coelhinha
Tinha decidido esquecê-lo. Calçou os sapatos, vestiu as calças, tomou coragem e entrou na livraria da rua ao lado. Comprou um livro manjado de autoajuda e, com um capuz escondendo o rosto, abraçou-o como se fosse o suficiente para apagar todas as lembranças, sorrisos, carinhos, momentos bons…Bosta! Deitada na cama, já estava ela mais uma vez gastando o seu tempo pensando nele, se enrolando cada vez mais na saudade e no edredom. Não pregou os olhos até devorar todas as páginas na esperança vazia de seguir em frente. “Fui eu mesma quem quis terminar com o César. Namoro sem fogo, sem graça, tão água e sal…” – repetia para que passasse a acreditar que o que sentia não era tristeza, era só preguiça de recomeçar. Primeiros encontros, filmes barulhentos, sutiã de enchimento… Bocejava só de pensar! Caiu no sono.
"Primeiro passo: coloque o vestido mais bonito. Segundo passo: Aceite o convite do vizinho que sempre te paquera para jantar. Terceiro passo: ganhe o mundo, menina, reaprenda a amar!" Mesmo sendo muito clichê, estava eufórica! Passou o dia todo seguindo as regras daquela balela que só enganava neném. Sentia-se bem- talvez só não seriam essas as melhores palavras para se falar.
O “broto”- como diria sua avó- nem ao menos foi gentil, logo disse o endereço do restaurante sem se quiser se importar com a sua opinião, gosto ou feitio. Mesmo sendo próximo a sua casa, sem saber o nome das ruas, se perdeu duas vezes até se encontrar. E, ao chegar, não poderia ser mais frustrante: um restaurante Japonês. O mesmo- acrescente aqui ruim- em que ela encontrou quem amava pela primeira vez. O coração se apertou. Parou na porta, olhou para o céu e depois para o letreiro que piscava, já com algumas luzes queimadas, em vermelho.
“Vá aos lugares aonde ia com ele, mas não relembre histórias antigas. Escreva novas. Não se limite, não tema!” – lembrou dos conselhos de um dos capítulos. Tomou fôlego, virou a maçaneta e entrou. Foi tanto o que passou diante dos seus olhos…! Ali era a mesa onde estava sentada quando ele entrou. Dentes impecavelmente brancos, com seu ar americanizado e sua velha jaqueta de jogador. Tinha certeza que ele olhara para ela. E ela, fazendo graça, esquivou.
Agora, o que a esperava, era muito pior do que um encontro meia-boca. Era o início de um fim calado, sem aplausos. Já sentada, deixava tudo o que “o prêmio”- assim sugeriu a autora chamar o futuro marido em potencial- falava, simplesmente passar. Vez ou outra dizia que sim ou que não, só para disfarçar. Estava presa às recordações…
Era, sem dúvidas, o primeiro dia do garçom atrapalhado e, cá entre nós, bem mal-humorado que, além de tudo, ainda não tinha se habituado ao português. Serviu-me errado e não entendeu quando pedi que trocasse. “Eu queria sushi”- tentei pela última vez, já fazendo gestos constrangedores com as mãos. E ele saiu resmungando, gritando o que me pareceu um palavrão dos grandes lá no Japão.
César se divertia com a história. Apontou para o seu prato e mexeu os lábios: “O meu era sashimi” e, sorrindo, com o chawan na mão, foi ao meu encontro. Decidimos dividir. Entre Leoni, Leminski, Bonde do Tigrão e vergonhas de infância, os hashis se esbarravam. Não sentiam mais fome. O que sentiam tinha outro nome, mas também dava um nó na ponta do estômago, fazendo doer como se realmente fosse.
Despertou do sonho quando o tal prêmio de consolação insistiu por resposta: “Prefere começar com sushi ou sashimi? E o garçom rabugento, como se tivesse se projetado para fora dos seus pensamentos, esperava de pé, com a caneta e a paciência na mão. Ela congelou. Olhava de um para o outro, do outra para um. Parecia que um filme tinha começado a rodar em sua cabeça, sem que pudesse mais se controlar. Olhou para dentro de si.
“Eu…”- respirava fundo antes de gaguejar. “Eu prefiro os dois a dois”- falou devagar, ganhando tom e confiança. “E divididos irmãmente. Mas… Mas que me dê o último de manga só porque é o meu preferido”. Disse já quase na porta. Percebeu que tudo o que lera foi só para saber que podia e até devia fazer o contrário. Deixou todos confusos, baratinados. Pediu desculpas pelas bandejas que derrubou no caminho e também à senhora agora suja de yakisoba. Tentou limpar com o guardanapo, mas provavelmente já tinha manchado. Entrou no metrô.
Não sabia o que diria quando César abrisse a porta. Não sabia nem se ele abriria! O abraçaria? Pediria perdão? Talvez cantasse uma música, mas lhe faltava o violão. “Next stop Copacabana station”. Faltou o ar, sentiu o apertar dos sapatos, o tremer das mãos, a boca seca. Com o rosto pegando fogo, aquela que nunca voltou atrás, decidiu seguir um único conselho do autor mercenário: "Se quiser ser feliz, seja! Paixão uma, duas, três, um milhão. Paixão em qualquer baladinha tem. Mas, amor, cara leitora, é um pra cada e, isso, tendo sorte quem tem!"
http://glacecomlimao.wordpress.com/2013/05/08/sushi-ou-sashimi/
Não importa a dificuldade, se estiver decidido a vencer
Não importa por quantas ruas ande,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu pés enquanto meu caminho oscile na curvas da vida...
Não importa quantas músicas escute,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu coração enquanto o mundo desaba sobre meus olhos...
Não importa quantos amigos eu tenha,
Sempre haverá de ter um que me de a mão e que faça valer todos os outros que acreditei precipitadamente...
Não importa a voracidade dos olhos que me observam,
Haverá de existir algum que me olhe verdadeiramente...
Não importa quantos tombos eu tenha que cair,
Sempre haverá de encontrar forças para me levantar, porque o meu Deus é grande...
Não importa o quanto a vida seja injusta, aprendi que sonhos são para serem realizados...
E assim não importa o que a vida ofereça, tirarei o melhor de cada oportunidade, de cada situação, porque tudo que acontece visa uma realização maior, amadurecer faz parte e nada, mas nada nessa vida é por acaso!!
Estou decidido! A partir de hoje estou indisponível para a vida sentimental. Falando de amor, nunca ninguém poderá entender como sou, exceto Deus e eu mesmo. Só me resta agora ir de encontro à minha felicidade sozinho mesmo. Pode ser até muito exagero da minha parte falar isso, mas eu não vou mais em busca de alguém, e que ninguém me busque, pois não quero mais ser encontrado por pessoas. Só Deus vai me ajudar agora - e somente Ele mesmo. Creio eu que Ele ainda me quer como seu servo, assim como eu era há 1 ano atrás, quando me distanciei da chama da Fogueira Eterna. Era feliz, mesmo nem olhando para o lado sentimental da minha vida. Conhecia pessoas de Deus, iluminadas e abençoadas pelo Espírito Santo, e o melhor de tudo isso é que conheço até hoje todas elas, porque elas entraram na minha vida e não tiveram data de sair. Conheci amigos verdadeiros lá onde estava, pessoas que estavam sempre prontas a me ajudar, ajudar o próximo. Já começo a perceber, ou melhor, já tinha começado a perceber que meu lugar não é em nenhum outro a não ser lá, o único lugar onde eu fui verdadeiramente, de fato, FELIZ. Estava só, mas estava muito bem acompanhado. Por motivos que mesmo eu não sei dizer, me afastei. Mas uma coisa Deus deixou na minha mente e em meu coração antes de sair da Sua Santa e Gloriosa presença: a Fé. Fé essa que Ele pôs em mim desde o dia em que eu nasci. Desde o dia em que eu cheguei ao mundo. Desde aquele dia eu fui nomeado como ser humano. Hoje, mais do que nunca sei que o que fiz, o meu maior erro talvez, foi o de deixá-Lo, mas isso só por um tempo, porque quando saí, me afastei, Ele havia deixado uma semente em meu ser, no mais profundo da minha alma. E hoje essa semente está crescendo, e chegando a um ponto que culmina os céus. Mais do que nunca tenho a mais absoluta certeza de que estou indo de volta ao Reino dos Céus, ao Reino de Deus. Reino do Deus de Abraão, de Isaque e de Israel.
E nada, nada vai mudar essa minha decisão. Nada!
Amém!
Sim, há amor. Há neste caminho, há neste cantinho, há onde é decidido continuamente o que não deva ser seguido. Dentro de sua voz úmida, via apenas o momento da nova etapa, aquilo a que se destina sem destino. Era feito garganta, feito hora, feito cheiro. Uma estabilidade cretina, cheia de incertezas que só me permitiam continuar, notadamente, em estado de síntese.
Um dia um paciente na UTI me pediu um pastor e ele estava decidido. Eu não sabia mais o que fazer e me ofereci para fazer uma oração, ele me olhou e disse: médicos na sua extrema arrogância nem devem saber o nome do Deus que está no céu. Virei as costas e sai. Concordo com ele.
Perda de tempo é argumentar ou tentar resguardar uma situação com alguém que está decidido a não aceitar.
Há pessoas que desfrutam de uma vida espiritual saudável, pelo fato de terem decidido buscar o Deus que abençoa. No entanto, tem pessoas que tem sua vida espiritual enferma, pelo fato de buscarem somente as bênçãos de Deus.
Deserto de tua alma
Caminho pelo árido chão
Decidido a explorar sua singela alma
Refaço traços
Onde busco o abandono de tua alma.