Dançar
O hábito de dançar apenas sob orientações de um maestro, nos dá a preguiça de não dançar a música que a gente mais gosta.
Daniel Perato Furucuto
Quando eu entendi que não devo tocar tambor para maluco dançar, minha vida melhorou sensivelmente. Hoje sou de quem me quer e como quer em sua vida.
Nem bom e nem ruim, apenas recíproco.
Dizem que a vida é uma dança e quando as coisas desandam, é porque você não sabe dançar a música que está tocando.
Mas por que dançar o que tocarem, se você pode escolher o repertório?
Estar em paz consigo é resolver-se, como quem é capaz de dançar com o próprio passado, não sendo conduzido por ele, sim, conduzindo-o.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
Se alguma vez eu conseguir entrar no teu coração, prometo que o farei dançar em todas as estações do ano.
Tu fazes dançar o meu coração,
coordenas os meus pensamentos,
invades os meus poemas,
despes-te nos meu sonhos,
amanheces os meu dias,
e nem te apercebes.
A noite chegou meu amor, mas você não quis se pôr, então vamos dançar, enquanto a Solzinha estiver diante dos meus olhos, não estarei sozinho...
Uma geração perdida em uma plataforma que te faz cantar hits e dançar, meninas no ápice da crença que a beleza de seus corpos é tudo, meninos que acreditam que verbos possessivos são conquistas que te garantem a vida... Que vida? Não há garantias.
Não há como esquecer da vez
que eu tirei você para dançar.
Não era impossível prever
que a gente iria se [cruzar.
O amor ainda vive no olhar
como composição essencial.
Nome ainda vivo no peito
como bailarina a [sapatear.
Não há como resistir a você
que chegou de vez para ficar.
Não sei como será adiante,
e o quê fazer para te [agradar.
O amor quando chega de vez
é como o vento a refrescar
que acaricia a face
em plena noite de [luar].
No nosso espaço
íntimo e sideral
em busca do meu
astronauta correto
para dançar unidos
no ritmo do Universo.
Não deixo ser um
satélite com um
parafuso solto
que só se ajusta
com um aperto
e um doce beijo;
No nosso ir e vir
temos sempre
motivos sobrando
para fugir deste
mundo insano.
Não deixo de ser
Lua ao ter você
ao redor da minha
órbita fugindo
desta Humanidade
enfadonha e estúpida;
Ser feliz é o maior
ambicioso plano,
te quero do jeito
que você vier,
tens a liberdade
de fazer o quê quiser.
Do imutável Sol da Venezuela
que nasce no Esequibo,
A luz da fé eu tiro a esperança
para dançar,
Porque vencer o ressentimento
leva tempo,
Quem dera o Carlos Lanz
eu pudesse ajudar a procurar.
O Império levou o diplomata,
é sabido que não há
interesse em ajudar em nada.
Do velho tupamaro esquecido
não me esqueço que
ele é mais um preso político
vítima de absurdo e sadismo.
Por causa General preso
injustamente por pensar
diferente e da tropa igualmente,
não consigo parar nenhum
minuto de por cada
um deles me preocupar.
Quando as Raízes do Tempo
me tiram para dançar
é quando sempre me lembro
que aqui é o meu lugar.
Belmonte, minha relíquia,
a Coluna Prestes aqui passou,
tens histórias para contar
e muito calor humano para dar.
Mãos de origem polonesa
ergueram esta cidade
aqui tem memória que
também é feita de saudade.
Belmonte, meu bonito lar,
és o meu orgulho de verdade,
Belmonte, minha linda cidade,
você sabe que te amo de verdade.
Olha, meu bem,
que decepção!
Pensei o meu
povo não fosse
nunca mais
dançar este
rock 'n' roll,
Sinceramente,
me enganei;
As credenciais
foram entregues
a embaixadora
do autoproclamado,
Deste capítulo não
tenho nem mais
vontade de falar,
Só tenho muita
vontade de chorar.
Olha, meu bem,
preste atenção!
O General que
foi preso inocente,
e se encontra
enfermo pelo
o quê intuo,
Tudo indica
que é vítima de
desaparecimento
forçado até
que me provem
o contrário,
Não vou parar
de me queixar.
Olha, meu bem,
não para de doer
o meu coração!