Dançar
quando tudo parece ser o fim...
venha dançar com a morte...
deixe seus pensamentos para trás...
seja feliz pois a vida é curta,
tire a roupa tudo vai parecer estar morto...
vamos dançar com os mortos...
e o dia vai parecer um pouco melhor,
até o amor que sinto deixará todos anjos estarão mortos....
mas madrugadas o mundo vai parecer chegar ao fim,
com desejo do meu coração que definha em seus lábios...
quando todos dormem...
beba a morte e veja meus sonhos,
vamos dançar até amanhecer,
beba a vida eterna,
e sinta o silencio dos mortais...
1- foi quando me tirou para dançar
Na primeira música sentir o teu transpirar
Seus braços em minha cintura não me deixa escapar
Me envolvendo no tarraxa me fazendo imaginar
2- e na segunda música Não Podia evitar
Colei seu rosto no meu e me deixei levar
Suspirando em teu ouvido te fazendo alucinar
3- e na terceira música puro atrevimento
Tarraxa mais um pouco o clima fica tenso
Me kuia bué Assim eu não aguento
Fio que um dia há de me tirar pra dançar... até lá, sigo em passos lentos, observando a vida, me redescobrindo, me recriando, ensaiando os passos da mais bela dança... e no passar do tempo, aos poucos, me descortinarei sem pressa ou sobressaltos, pois aprendi que esperar não cansa, só dói um pouquinho, quase nada! Porque no tempo da espera, nos permitimos ensaiar, nos preparar... ganharmos confiança! Mas, se acaso a dança não acontecer, saberei que não fui eu quem ficou estagnada no outono de minha vida... a olhar os ponteiros do relógio, repetindo as mesmas horas...
"Gosto de seguir seu ritmo e dançar com você, de passos errantes, flutuantes, sem saber direito ao que estou sendo conduzida. Gosto de tudo que você me trouxe, sou grata por todos os efeitos."
Tudo o que é bom na vida, despenteia...
fazer amor, saltar, dançar, correr rir as gargalhadas
e beijar..
Então tomara que você viva com o cabelo feito num alvoroço..
.
A melodia desse amor me tirou para dançar
Descalça no salão das brasas
O silencio da duvida se escutava no ar
Cega e com as mãos atadas
Só sentia ele me levar
Tentava acompanhar
As nuvens me escutavam cantarolar
Meu corpo todo a se queimar
Chamava o vento para me lavar
Sentia as cores do mundo me misturar
Meu coração pedia para respirar
Você me olhava sufocar
Bebia tragos de mar
Embriagada de tanto te chamar
Me despia mais uma vez para sonhar.
Vamos dançar a dança que renova em vida estaremos feitos de alegrias cultuando o céu em seus traços de amor.
Ser feliz é poder cantar, pular, dançar e amar sem medo de tudo acabar. Pois felicidade não é para sempre, então aproveite os bons momentos e siga em frente.
Carnavais
Coloco a minha melhor fantasia
e saio pelas ruas a dançar
Norte a Sul só alegria
haja fôlego para aguentar.
Tomo um café bem esperto,
como um delicioso pão de queijo
dançando subo as ladeiras
da famosa Ouro Preto.
Me despeço das Minas
lá na serra o sol se pôs
e quase como uma passista
já caio no samba
no embalo da bateria.
Com muito brilho e glamour
exausta de tanto sambar
já de longe escuto os tambores
e já começo a me animar
Digo olá para a Bahia
eu já tenho abadá
visto logo a camisa,
o show não pode parar.
Muita festa e alegria
nesta data de tirar o fôlego
uma pausa para o descanso,
comtemplo os bonecos de Olinda
amanhã começará tudo de novo.
Cinco dias de euforia
é festa em todo lugar,
É carnaval, é amor,
é alegria.
é cultura popular.
Bonito mesmo é o teu amor fazendo festa dentro do meu coração.
E levando-me para dançar a noite inteirinha no aconchego dos teus braços.
Você pode dançar indigenamente ao redor de uma garrafa de Ciroc, Old Parr, Dom Perignon e outros totens sociais etílicos ao som de sua cacofonia preferida, fazendo selfs se sua miséria velada, sem se dar conta que tem gente que mal tem a água de um barreiro para cozinhar o que resta de meia porção de arroz para três pessoas e nada mais. E a única canção é a aquela, à capela, do desabafo sofrido do coração, mediante a voz impotente e embargada, onde o único amparo e força é a fé em Deus, mas a fome não da trégua e literalmente dói. Você pode chamar de esmola aquela “bolsa do governo”, daquilo que considera pouco, ao tempo que esnoba (direta ou indiretamente), chamando de vagabundo aquele em que a fome literalmente machuca em todos os sentidos morais e emocionais. Entendo, também não sei o que é fome, assim como alguns não sabem o que signifique o termo "literalmente". Mas, como diria Mino, certo cartunista cearense: "há quem jogue caviar no lixo e há quem no lixo procure um pedaço de pão".