Dança
Gaspar
Nas tribos o tempo
foi dançando,
quem veio dançou
'fandango. chamarritas,
ratoeira, pau-de-fita
e quadrilha' até
a última carga de ouro
e com nome de mago
fundou cidade-tesouro.
Bem debaixo de um
Jequitibá-Rosa
lembro da tua gente
xokleng, cainguangue
e imigrante que
por ti se deram
e escreveram o teu
nome nas páginas
da História do Brasil.
Com amabilidades
e cervejaria artesanal
sem igual, alambiques
- incomparáveis;
deste jeito me trazes
ao teu Mirante
com indústria e todos
os teus temperos...
Da Rota das Águas
do Vale do Itajaí
Gaspar das cascatas,
dos rios e do Saltinho
são o meu destino
tremendo e favorito.
No Morro do Parapente
me lanço para sentir
tudo o quê és capaz
de fazer com a gente
te vendo do alto
faltando algumas
horas para o Festinver
para feliz eu te ver.
Incongruente
Quero um poema
que dança no meio da rua,
Sem o número da casa pra você achar!
Quero as letras espalhadas,
As mãos espalmadas,
de olho no olhar!
Quero peso sem medida
E medida sem tempo
Todo certo pelo canto,
E é por isso que eu canto
Que eu amo o incongruente!
Atrativo em Portugal
Falta uma volta
Ponteiros parados
Tudo dança em torno de ti
Volta voando
Fim da viagem
Bem vinda à vida real
Parada sem fundamento
Medo à espreita
Em quina de esquina
Brincando de perfeição
Esquecemos o que somos
E quando dança
O tempo para
Adentra em nova dimensão
Sem medos e sem falácias
Pouco a pouco
A curar a alma!
"Na fantasia
da poesia,
os poetas dançam."
*
🕺💃
Enquanto escrevia
ele a via
na janela do seu "status"
💃
E se eu a convidasse pra dançar!?
Seria
um meio de arriscar,
mas quem sabe aceita!
🕺
Daí vamos ver qual o ritmo,
e também os passos,
aqui no meu íntimo
dos meus sonhos,
um bolero bem romântico,
daí nem precisaríamos
falar coisa alguma,
o suave clima
dos acordes da CANÇÃO 🎶
nos conduziria aos céus
e em beijos o CORAÇÃO 💓
falava do amor guardado."
🎶🕺💃🎶
***
___Francisca Lucas___
***
Quem é ela?
Morena riscada que me ouve
Dança como se não houvesse amanhã
Não sei nome, por onde anda,
Por onde desperta a cada manhã
Sei que me iluminou
A valsa da vida dança com a gente
E a gente faz passo bonito
Quando a alegria vira semente
Num bem-querer colorido
Pra colorir nosso dia
Que assim fica todo florido!
Na dança do vento, a sabedoria flui,
Como o rio que abraça a terra mãe.
Nos cantos da floresta, a verdade se insinua,
E a lua nos sussurra os segredos antigos.
O coração do xamã bate no compasso da vida,
Conectado ao espírito da natureza.
Cada folha, cada pedra, uma história a contar,
E nos olhos do próximo, refletimos nossa alma.
O amor é a chama que ilumina o caminho,
Uma estrela guia na noite escura.
Nas sombras das montanhas, encontramos nossa força,
E na brisa suave, a paz de ser.
Abraça o irmão, como o sol abraça o dia,
Com generosidade e calor infinito.
Aprende com os anciãos, a teia do tempo,
Onde cada fio é entrelaçado com sabedoria.
Somos todos parte do grande círculo,
Unidos pela terra, pelo céu e pelo mar.
Escuta o sussurro da natureza, o conselho ancestral,
E encontra em teu coração o verdadeiro lar.
Ciranda
Da Zaranda que virou Ciranda
lembro-me da primeira
dança da minha infância
que enraizou-me na terra
de tal maneira que virei poeta
que cirandeia com as letras
enquanto as pega emprestadas
com a Lua enquanto escuta
e canta as cirandas de Lia
protagonizando a interminável
com toda a possível Poesia.
A preta
Da pele preta, a luz resplandece,
Como estrelas dançando no céu
Beleza única, que o coração aquece.
Seus olhos brilham, como a noite estrelada,
Refletindo histórias e sabedoria ainda não revelada
Em sua essência, a vida transborda.
Cabelos negros, grisalhos, cacheados, acastanhados etc, contam histórias,
Cachos que se enroscam como rios a fluir.
Mulher negra a essência da existência.
ruas, palcos de coincidências,
ladeiras cheias de acaso
dançando e flertando
criando as consequências.
ecoa nosso “não é não”,
eco que sempre afirma
Moça! vaga sem rumo
apenas nessa noite
e tome muito cuidado,
ainda há perigo na esquina
Menina! descansa a alma
por hoje, só hoje, silencia
quietude é o que te falta
pois pausa também inspira
Ciranda-baile
O meu olhar te busca
na Abertura desta Ciranda-baile,
Dançamos com malemolências
mil todas as miudezas,
E no Encerramento nos demos
conta que percebemos que
sem querer estamos morando dentro
Em um breve instante, teu aroma flutua,
Curiosidade desperta, numa dança muda.
Uma mulher desconhecida, mas cheia de mistério,
Seu perfume sussurra segredos ao meu critério.
Cada fragrância conta uma história sem voz,
Um convite ao desconhecido, uma ponte entre nós.
No ar paira a tentação de desvendar seu segredo,
O cheiro de uma mulher, um enigma que desejo cedo.
Assim, no silêncio do desconhecido perfume,
Encontro uma jornada, um caminho que se resume.
Na curiosidade de sentir tua essência no ar,
Descubro mistérios que o tempo há de revelar.
Navegar pelos mares do amor é como uma dança celestial, e minha menina é a estrela guia que ilumina meu caminho. Em cada sorriso dela, encontro a doçura que faz meu coração dançar ao ritmo da paixão. Amo seu sorriso, pois nele vejo o reflexo da felicidade pura, uma luz que brilha em meio às sombras da vida.
Minha menina, com seus olhos que parecem portais para um universo infinito, cativa minha alma e me faz perder-me em um mar de emoções. É como se o tempo parasse quando estou ao lado dela, e tudo o que importa é o calor do seu abraço e a doçura do seu sorriso que me encanta.
Cada dia ao lado dela é uma bênção, uma jornada de descoberta e admiração. Sua presença é como uma sinfonia celestial que enche minha vida de harmonia e encanto. E mesmo nos momentos mais difíceis, seu sorriso é minha âncora, me lembrando que o amor verdadeiro é capaz de superar qualquer desafio.
Minha menina, minha musa, minha fonte de inspiração. Em cada suspiro, em cada batida do coração, eu sussurro as palavras que ecoam eternamente em minha alma: "Amo seu sorriso, minha menina, e por ele sou eternamente grato"
Caxambu
Tocam o Caxambu,
o Candongueiro,
a Angoma-puíta
os primeiros toques
com o dançador solista,
Todos repetem
o refrão da música,
E percebi que encontrei
o amor pela primeira
vez na vida com direito
a Caxambu e muita poesia
no terreiro de terra recém batida.