Dança
Olha, meu bem,
que decepção!
Pensei o meu
povo não fosse
nunca mais
dançar este
rock 'n' roll,
Sinceramente,
me enganei;
As credenciais
foram entregues
a embaixadora
do autoproclamado,
Deste capítulo não
tenho nem mais
vontade de falar,
Só tenho muita
vontade de chorar.
Olha, meu bem,
preste atenção!
O General que
foi preso inocente,
e se encontra
enfermo pelo
o quê intuo,
Tudo indica
que é vítima de
desaparecimento
forçado até
que me provem
o contrário,
Não vou parar
de me queixar.
Olha, meu bem,
não para de doer
o meu coração!
Da forma
que o 'paladino'
do Império
sugeriu ao povo,
Intuí que o
Deus da Guerra
não dançará
na Venezuela
e nem no continente,
Por mais que uns
e outros tentem,
Só peço tudo
se acalme,
e me devolvam
o mar, a tropa
e o General
inteiros e com vida.
Ao som de Torrealba
não consigo cessar
de pedir para que
esclareçam de
uma vez as intrigas,
Não há como respirar
enquanto não abandonar
o quê abafa a alma.
Nas linhas do destino
escrevo de a minha
recusa de não
parar de falar,
enquanto a paz
não nos for
plenamente devolvida,
Precisamos de paz
na América Latina.
É o abuso do absurdo
com o nosso coração:
os planetas dançam,
as horas passam,
eu não sei de nada
e você também não.
O mundo rodopia,
e nós sequer sabemos
dos presos políticos
detidos nas duas siglas
o quê sobra é a grave
e cruel silenciação;
a única certeza
que todos nós temos
é da plena escuridão.
Que venha a luz
e que acabem com
o silêncio de metal
que está sufocando
a minha poética de
um jeito sem igual.
E assim a vida nos convida para dançar
Sem professor , sem parceiro definido
Uma trilha aleatória , ritmos inconstantes
sem perceber seguimos a melodia
passos distraídos neste imenso salão .
O baile já se finda sem sequer tocado
nossa música.
A dança é a linguagem alegre do ser, corporal que dança, expondo a amostra da alegria, da dança, alma dançando!
Dança! Ah, essa paixão que só vem na alma, de quem dança. A dança como uma expressão de vigor da vida, vivida num prazer em movimento, dança momento, dança movimento, vida!.
Dançar. O Dançar é o desenho do corpo jorrando das células a poesia da musical interna, externando a alegria do ser, que dança!.
Ouço de maneira
póstura os passos
e os ricocheteios
do Deus da Guerra
dançando sobre
o nosso continente.
Não dá para pensar
de forma diferente,
eles chegaram:
os bombardeiros.
Do Império não
prevejo o melhor,
porque essa história
eu bem conheço,
sei que não dá para
abrir mão do receio.
No relógio da vida
eis o giro do tempo,
que não venha mais
nenhum tormento.
Porque da trincheira
sou o último soldado,
ideologia poética,
aceno total de paz
e oração de devota:
implorando a liberdade
do General e da tropa.
A dança é a arte de usar o corpo seguindo a magia dos movimentos previamente estabelecidos ou mesmo improvisados, a música é a mãe de todas as danças.
A gente cansa da andança que alma teima em fazer, a gente dança ao som da música que a vida insiste em tocar, a gente cansa, a gente dança... com as armadilhas do próprio coração.
Flávia Abib
A sociedade é um grande baile à fantasia, você tem que entender a dança e sempre manter a sua máscara
Por toda vida
No meio da multidão nos beijamos entre tantos esbarrões e gente dançando,
nosso calor corporal brilhava como um lustre,
a mesma mão que acariciava meu rosto dizia muito, o teu cheiro exalava tua intimidade vinda da alma,
ali no caos intenso o trigo nascia no meio do joio subia enraizando o meu corpo em direção ao céu,
no abraço conquistamos um ao outro, no beijo forte selamos um momento, no olhar nos identificamos por toda vida.
Sem medo Sorrir
Quero andar na chuva
Sem me preocupar
Cantar, dançar e me encantar
Sorrir da minha própria roupa molhada.
Do correr sem medo de cair e escorregar
Pular nas poças que a tempestade criou e me alegrar
dos rios que se formou.
Somente me encantar
Do amar da vida, amar com a perfeição do perdão.
Se dedicar sempre amar com o coração ❤️
Adriana C. Benedito
Será que eu pensei?
Em como chegar no final do arco-íris
Nas letras que dançaram no palco do céu
No vento que trouxe o cheiro das flores
Na abelha que fez, o tal do doce mel
Será que eu pensei?
Nas luzes entre as sombras no humilde lar
Que tinha um poeta, que me fez sonhar
Com aquela cantiga, tão angelical
Será que eu pensei, terá um final?
Ao seu lado
Meus olhos sorriem
Minha alma dança como criança
Respiro suave
Silêncio as palavras
O amor floresce, a paz prevalece e o coração descansa.
sobre versos, músicas e poesia...
Eu só chamo para minha ciranda, quem aprendeu a dançar a valsa em meus versos ....
Quem ouve a música com os sentidos do coração.
Quem entrega o corpo e a alma ao som do amor.
Quer ouvir?
Fecha os olhos....
Sinta a melodia vindo ao som do vento.
Ela toca como brisa suave.
Sinta os acordes.
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
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AlinneH / Ano 2022