Curiosidade
Sabe a curiosidade que eu tinha de entranhar os dedos nos seus cabelos, de tocar a barba e sentir a aspereza, projetar uma frase sem palavras e deposita-las direto na sua boca, fiz, ousei e premeditei, não foi um crime, foi um ato de amor, amei! Amo! amou? Em todos os tempos um verbo se conjugou, quando correspondeu.
A mente do gênio do indivíduo humano e as suas ideias, o desejo de curiosidade em busca de grandes obras.
A conexão entre as palavras “amor” e “amo” é mais do que uma curiosidade linguística; ela revela uma profunda verdade espiritual. Ambas derivam do verbo latino “amare”, sugerindo que a autoridade do verdadeiro Senhor não pode ser dissociada do amor e do serviço. Isso é visível no chamado de Jesus para que nos amemos e sirvamos uns aos outros:
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34).
Aqui, Cristo, o Senhor supremo, nos exorta não apenas ao amor mútuo, mas também ao serviço, mostrando que seu senhorio é fundamentado no amor, e não na opressão. A palavra “amo”, com sua origem no amor, reflete o caráter do Senhor que, em vez de nos dominar com dureza, nos serve, cuida e se sacrifica por nós. Jesus não é um Senhor que oprime, mas um Senhor que ama a ponto de entregar sua vida (João 10:11) e lavar os pés dos seus discípulos, como um servo (João 13:14-15).
Essa semelhança entre “amor” e “amo” também ilustra a diferença entre a escravidão física e a escravidão espiritual. Enquanto a opressão do “amo” humano poderia ser tirânica, o “amo” divino, Jesus, exerce seu poder com o mais puro amor, chamando-nos a servir uns aos outros, assim como Ele nos serviu (Marcos 10:45). Ele nos convida a sermos escravos do amor, onde o Senhor nos guia com liberdade, nos libertando da verdadeira escravidão do pecado (Romanos 6:18).
Quando Cristo nos manda amar e servir uns aos outros, Ele não apenas nos ordena a viver em harmonia, mas nos revela que o próprio sentido de liderança, de ser “amo”, está enraizado no amor e no serviço. Somos, assim, chamados a sermos senhores de nosso próximo com o mesmo amor e espírito de serviço com que Cristo nos amou e nos serviu (Gálatas 5:13). O governo de Jesus é o do amor e da servidão voluntária; aquele que verdadeiramente ama, governa com justiça, misericórdia e serviço.
Essa é a essência do versículo: amar e servir uns aos outros, como o Amo nos ama e nos serve.
O interesse é um caminho em três passos: começa na curiosidade que espreita, vira empatia que abraça, e culmina na compaixão que se move. Sentir é início; agir é entrega. Jesus não veio ao mundo por curiosidade. Veio por compaixão.
Uma pequena curiosidade poética sobre o nosso Brasil que muitos estudam pelo menos uma poesia dele no Ensino Médio sem saber que se trata do nosso poeta nacional, vocês sabem qual é o nome dele? Gonçalves Dias.
Os ganzás e as violas de cocho
estão ecoando na rua,
Resolvi matar a curiosidade,
encontrei você dançando Cururu,
Fiquei com vontade
de virar a sua viola de verdade;
E sem querer me apaixonar
acabei me apaixonando,
Não desisti de te querer,
não sei mais o quê fazer
porque não sei como e quando,
vamos nos reencontrar
daqui para frente,
se está escrito em algum lugar
que o amor nos pertence.
Sejam bem vindos/as! Esse espaço dedico a todos que tenham curiosidade e queiram se aprofundar nesse novo e difuso estilo de vida, maneira de pensar e agir independente da situação. Aqui teremos trechos, poemas, rimas, mas tudo de maneira para estimular você a procurar um sentido em você para entender o que está escrito de acordo com sua realidade cada palavra irá ressoar de maneira diferente para cada um.
Os leves pensamentos pesam a consciência, os pensamentos insistentes despertam curiosidade ao coração e a alma carrega todo o peso.
A escuridão não procura induzir quem está do lado oposto, a curiosidade do oposto é quem procura a escuridão.
"Quando tem por objeto a vida alheia, a curiosidade é uma subespécie do vício da devassidão. O curioso, de tanto invadir o que não deve, faz a sua vida interior perder todo o viço; daí a exibir a própria intimidade e a dos outros como se fossem troféus, é um passo".
Não passe o mouse em qualquer assunto ou imagem, abrindo a sua curiosidade, pois isto pode se tornar um vício ao longo dos anos e, para tirar, o sacrifício é maior ainda.
Há muitos centros históricos registrados pela curiosidade pública, mas nenhum registro histórico da presença espiritual de Cristo no coração, que mude a principal monumento de todos os acontecimentos, o homem.
O senso de curiosidade tem duas boas atrações: reconhecer a própria ignorância ao perceber a inutilidade dos fatos ou a valorização de experiências de quem segue seus conselhos promissores para a vida.
SEM RÓTULO
A minha curiosidade e atrevimento ao escrever às vezes me custa responsabilidades.
Em um dia daqueles que a gente não espera, um jovem poeta me aborda pelo Instagram e para minha imensurável surpresa me faz um questionamento.
- Eu leio seus textos sempre!
Eu lhe respondi.
- Quem bom, fico feliz por isso.
E, surpreendentemente, ele me interpela.
- Eu tenho muita vontade de lhe mostrar meus escritos mas tenho medo que detecte algum erro.
Em êxtase lhe respondi
- Eu também morro de medo do seleto intelecto corretivo da literatura comercial.
No entanto, a escrita é minha, a leitura sou eu que faço.
De certo, no universo virtual eles também me lêem, embora não me comprem
O restante é só o restante caro poeta.