Cronica de Graciliano Ramos
"Não importa do que você esteja falando, o milagre da linguagem abstrata permite que você se refira aos objetos não só sem necessidade de que eles estejam presentes fisicamente, mas sem necessidade de que você pense neles como coisas reais. [...] No entanto, nada de parecido se dá com a consciência. Você não pode falar dela sem que ela esteja presente e em ação naquele mesmo instante. O verdadeiro discurso sobre a consciência tem, ao contrário, o dom de intensificar a consciência no instante mesmo em que você raciocina a respeito dela [...]."
Um filósofo é, afinal, um especialista em unidade: raramente ele enunciará alguma proposição solta, sem raiz em princípios gerais e sem uma rede de conexões com a totalidade de suas idéias. Um bom leitor de filosofia não se perde na discussão de detalhes isolados, mas, guiado por um instinto de coerência que já o torna um pouco filósofo, busca por trás de tudo os princípios e fundamentos.
Em filosofia [...], nenhuma proposição significa nada quando considerada independentemente das razões que a ela conduzem. Nas discussões vulgares, ao contrário, cada afirmação vale por si; os argumentos podem torná-la mais aceitável, mas nada lhe acrescentam: sobra-lhes apenas a função de floreados enfáticos, destinados a sublinhar e colorir uma decisão tomada antes e independentemente deles.
"Esta expressão [tune deafness], para a qual não achei uma tradução unanimemente aceita em português (pode ser 'privação melódica'), designa a pessoa que, embora sem sofrer de nenhuma deficiência auditiva, simplesmente não consegue captar uma melodia. Ouve as notas separadas, mas não atina com a frase musical que compõem. Se o cantor desafina, ou o pianista toca um ré onde deveria entrar um fá, ela não nota a mínima diferença. Nos casos mais graves, o doente não consegue nem mesmo entender o que é música: não nota a mínima diferença entre os Concertos de Brandemburgo e o som das buzinas no tráfego congestionado. A doença é esquisita, mas não rara: segundo dados recentes, dois por cento das pessoas têm algum grau de tune deafness."
"A objetividade é, em última análise, humildade perante o real – a humildade da inteligência. É talvez a mais difícil das virtudes. Não é coisa que se conquiste sem uma ascese interior, dificilmente acessível a pessoas que, como os jornalistas, vivem num meio antes propenso à tagarelice do que à reflexão. A probabilidade de que a massa dos jornalistas alcance essas alturas é a mesma de que todos os homens do mundo se tornem virtuosos por força das normas legais."
Vergonha é uma tristeza específica, é uma tristeza que tem como causa você mesmo, uma tristeza que tem como causa um atributo flagrado por você em você mesmo. A vergonha, portanto, é uma tristeza que não sai da primeira pessoa: é você que observa você, que vê o que você fez, que não gosta do que vê, que não gosta do que fez, aí você se acanha. Você, causa da própria tristeza.
meu maior medo é que essas crises existenciais se tornem frequentes e que essa sensação de derrota me consuma cada vez mais, que eu não consiga ver tudo de bom que a vida ainda pode me oferecer. eu tenho medo de me tornar aquelas pessoas chatas que reclamam de tudo e de todos, eu me sinto mal por ser assim, mas eu te prometo que se você me quiser, nós dois seremos as pessoas mais felizes desse mundo, porque você me traz paz em meio a todo esse caos, porque mesmo não acreditando nesse papo de destino e nem de alma gêmea eu acredito que a gente se pertence de alguma forma.
e foi no meio daquela tempestade que eu percebi que havia acabado, foi quando eu me dei conta de que estava sozinho mais uma vez. nós já não éramos mais “nós” era só eu, e só você, a gente havia acabado e mais uma vez ali estava eu, debruçado e de mãos dadas com a solidão novamente. eu estava como criança que a mãe havia esquecido no supermercado, estava frustrado, com medo, só queria te ver novamente. cada vez que escuto esses trovões me arrepio e sinto saudades, aquele foi o último beijo, e não acredito ser coincidência por ter sido debaixo de chuva. se é assim que acaba, imploro que essa tempestade me leve pra longe, que essa água lave todo esse sentimento dentro de mim, já fiz companhia a solidão algumas vezes, não suportaria passar por isso, não sabendo que essa é a última vez que a tive em meus braços.
foi aí que entendi que não era verdade aquilo que me diziam sobre a saudade, porque parecia que quanto mais o tempo passava, mais eu sentia falta dele, foi aí que eu entendi que não fazia sentido aquela história de superar, aquela velha história de seguir em frente. adiantaria eu bater de frente com o meu próprio coração? foi aí que eu entendi que ele estaria sempre ali nos livros, nas canções, no café fresquinho pela manhã ou em um fim de tarde ao admirar o por do sol. o tempo pode passar, mas faz questão de não deixar algumas coisas irem embora com ele.
não adianta dobrar cinquenta e duas esquinas, o amor sempre insiste. não dá para tapar os ouvidos, fingir de vivo, morrer de amor. ser feliz é agora, e dá sempre um medo danado. e você tem medo porque ele chegou do nada e já não sai mais da sua vida. você tem medo porque sorri enquanto lê uma simples mensagem, mesmo que a casa esteja pegando fogo. dá medo gostar porque nem tudo dá tão certo assim, mas vocês tem tudo a ver. você morre de medo dele ser o homem da sua vida, mas enjoar da vida a dois. tudo porque as pessoas enjoam quando não se conhecem direito, e você também não se conhece muito bem. não dá para arriscar mostrar a música preferida e depois se arrepender, porque se ele partir, você sabe que vai levar também o seu gosto por céu azul, meias brancas e final feliz. você acha que ele provavelmente é o maior erro da sua vida, e tudo bem. porque como eu disse, assim como esperar pode ser para sempre, viver de amor também pode.
Era uma vez, um dia em que as pessoas pararam, o mundo parou, todos se uniram, muitos se doaram, aqueles que mais lhe eram negados foram enfim recompensados, a aparente humanidade foi surpreendida por aquilo que seria estratégico, pois lhe foi um dia negado por amor. Foi um tempo, em que a tal paridade parecia por fim existir. Em que a paz de espírito salvou muita gente. Era tudo muito diferente, parecia bom. A natureza se recuperava, os pássaros e borboletas voltavam a brilhar, o céu era a única e mais bela estrela, e todos olhavam enfim para ele.
Há momentos em nossa vida que enfrentamos diversas situações difíceis entre elas, o medo, a insegurança, e mesmo traições. E diante delas nos entregamos ao fracasso, ao desânimo, perdendo totalmente a confiança, e principalmente a fé. E ao percebermos que tudo está perdido, que tudo está errado, e todos estão contra nós, e que não há mais nenhuma esperança, Deus intercede e começa a agir. Deus nunca se esconde ou se ausentou daqueles que o procuram de alma e coração. Ele nos sustenta em sua destra, nos dá consolo, trás paz, alegria aos que sofrem, dá força aos que estão cansados, enxuga as lágrimas dos que choram. Busque ao Senhor, Ele se revela para àqueles que o procuram de todo coração, e aquele que o encontrar, terá consolo, não estará só. Todos nós dependemos de Deus, e precisamos do seu amor, de sua bondade, e de sua misericórdia. Buscar a Deus é um ato de fé, de confiança, de dependência, quanto mais buscamos, quanto mais nos aproximarmos de Deus, mais seguros estaremos, maior será a nossa força para superar as dificuldades, e tribulações. Que Deus esteja no coração de cada um de nós. A graça e paz do Senhor Jesus.
Por onde passamos, deixamos restos de nós. E ao refazer a espiral, assistimos aos nossos cacos se distanciando; isto é, se não demorarmos muito a voltar. Mas, as separações continuam como ficaram, com um agravante, algumas peças se perderam. Quase me recomponho, quando volto para casa. Minha identidade são minhas lembranças. Então, sou para você o que se lembra de mim; mas, se eu for me esquecendo de mim mesmo e de você, não me obrigue a retornar, para sermos os mesmos. Quero ser outro, esperando você melhorar.
Seres de áurea branca são verdadeiras fontes de inspiração para os tempos, em que estamos vivendo. Deixaram um real legado de amor, de paz e de solidariedade. São agentes transformadores da sociedade. Nesse momento estão seguindo as suas missões, num plano superior. E viraram estrelas cadentes a iluminar o planeta terra, em tempos trevosos.
Não aceite culpas que não lhe pertence. Crie um elo entre você e sua fé. Lute pelos os seus interesses. Siga sua intuição e defina o caminha que lhe proporciona, paz, amor, alegria e felicidade. Não vale a pena perder o tempo que lhe é precioso com quem não sabe cuidar de seus próprios interesses. Muitas vezes nos doamos a ponto de não termos nada para resgatarmos a nós mesmos. Então, antes que suguem tudo de melhor que você possui, aprenda a valorizar cada detalhe da sua existência.
PROFECIA: logo que a pandemia da COVID-19 cumprir sua missão, a China vitoriosa dará autonomia às suas mulheres. O uso obrigatório da máscara parece-se com a "burca". A Ásia Central percebendo o avanço, abolirá a tal vestimenta, e o Dragão transferirá seu poder aos mares. A China quer conquistar as Américas e começará copiando seus costumes para implantar os dela. "As uvas amadurecem observando outras uvas". CiFA
"Não haveria nenhum sentido em [Deus] criar um ser capaz de escolher, capaz de agir, capaz de ter culpa inclusive, se a finalidade de vida dele já estivesse dada infalivelmente de antemão. Isso seria um nonsense: não é necessário um ator consciente para desempenhar um papel mecânico; não seria preciso um ser tão inteligente quanto o homem para desempenhar esse papel."
"O sentido da vida existe, mas sua realização pelo homem é eminentemente falível. [...] O homem é que tem a alternativa de entender ou não entender o que está se passando e de dirigir a vida dele num sentido que esteja harmonizado com quadro natural, com o seu dever e o sentido da sua vida. Para realizar o sentido de sua vida, ele precisa compreender o que se passa em torno, e compreender em quê essas coisas o influenciam."
A escola que proíbe o celular tem professores que se proíbem às tecnologias. Agora aula a distância neles. Quando voltar as aulas continuarão tomando os celulares dos alunos? Ou os alunos continuaram estragando os equipamentos pedagógicos, porque o professor analfabeto digital solicitou-lhes para ligar a TV. A inteligência está para a beleza, assim como o luxo para a pobreza. EM TEMPO DE DESESPERO, A inteligência é uma deformidade, e a beleza uma pobreza. A maioria continuará vencendo até a morte chegar para todos! E salve a COVID-19 que "penetra somente em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo." (CiFA
"Sempre que o finito se fecha em si mesmo, pretendendo ser auto-explicativo, estamos no reino da fantasia lógica otimista e prometéica. E sempre que o finito se dissolve num infinito sem sentido, estamos no reino da fantasia macabra. É na articulação sensata do finito no infinito que se encontra o conhecimento da realidade."