Cronica de Graciliano Ramos
As vezes suportar o peso de uma decisão errada é muito ruim, não é? Eu entendo, já tomei tantas. Me arrependo muito, não pelo que fiz, mas pelo que eu poderia ter evitado. Tudo é complicado, minha mente tá instável, e nesse inverno meu corpo parece estar congelado por dentro, por enquanto que por fora tudo parece normal. Tudo é inacabável, já virou rotina eu me sustentar com tão pouco, que a minha mente já assimila e age no automático.
Diante de um infinito existencial, está a Terra subsistindo no espaço sideral. Há quem diga ser fruto do acaso. Poderia o nada algo produzir? Certamente que não. Mas creio piamente, na existência de um criador, que de nada se esqueceu, com equilíbrio perfeito tudo criou, ao ponto de nos fazer viajantes sobre o globo terrestre, que em velicidade astronômica circula ao redor do Sol. Sem deixar para trás a diminuta esfera lunar, que para nos se apresenta na mesma proporção de grandeza de nossa estrela solar.
Vivemos um tempo em que a verdade machuca mais do que a ofensa, e o discernimento é colocado no banco dos réus como um tipo de julgamento de valor. Oh hipócritas, não sabeis que a verdade consiste em um dos principais fundamentos do amor, dessa forma, como amaremos sendo meros representantes de um teatro de mentiras, com o fim único de bajularmos uns aos outros!
No planeta vigente habita-se usos, entretanto o polímata hábil ao leigo em decadência em vivências ou não, terão falidades semelhantes ao usufruir da desonestidade, ela é como uma lava encomenda um rio escasso da água implorado nas manifestações, um buraco onde fundo e raso ferem do mesmo modo.
Ela tem medo de trocar uma coisa, "certa" por uma "incerta"( eu sou incerto, mas queria fazer ela feliz... Eu não sabia que minha felicidade tava nela, não sabia que ela gostava de mim). Agora fico eu a pensar que nada disso pode mudar, por uma burrice minha, uma burrice de se "achar o bonitão", e sair pegando geral e na maioria das vezes não tá nem aí pra ela. Agora venho me arrepender de tudo, quando tudo não pode mudar, pois ela namora outro a algum tempo, e diz que gosta, ela deve gostar pois faz ela feliz, coisa que eu não soube fazer. Mas eu não sabia que ela gostava de mim, não sabia que fiz ela sofrer. Um babaca como eu não merece um menina assim, enfim... Tudo não tem mais jeito hoje, é o que eu acho.
Idéias soltas, desligadas de todo contexto cultural, histórico e estratégico, são preferências arbitrárias, subjetivas: não podem ser objetos de aprovação ou desaprovação. Só de análise psicológica, ou mesmo psicopatológica. O problema no Brasil é que praticamente todas as propostas políticas circulantes são assim -- e, quanto mais absurdas e inconexas elas são, mais os seus propugnadores cobram aprovação e entendem a simples recusa de aplauso instantâneo como adesão formal à idéia oposta. É mais ou menos assim: se você não é partidário das bananas anglófonas, é cúmplice dos abacaxis triangulares. E não ouse ficar em cima do muro!
Viva a vida com a simplicidade que tem que ser vivida, porque não há nada mais lindo que reconhecer que somos meros mortais diante de um fenômeno tão grandioso criado por Deus; Não corrompe-se pelo valor do ouro, até porque há pessoas que possuem diamantes , Mas são tão humildes quanto quem nunca viu nem a prata, Pois o que importa não é o que você tem, mas sim quem você é; não estou dizendo que você não possa usufruir das coisas que você conquistou, até porque sou totalmente a favor de desfrutarmos das riquezas que aqui nesse mundo foram concedidas, basta lutar para ter, Entretanto de modo com que nunca se esqueça de onde você veio e quem você é. Eu sei que todos nós sonhamos com mansões, carros importados, milhões na conta bancária; sim, eu também sonho com tudo isso e até acho que conquistarei, Mas de forma que um dia eu possa lembrar de onde vim, de quem eu sou e dizer: sonhei, lutei e conquistei tudo com muita humildade e hoje eu sou o que sou por não ter desistido e principalmente por não precisar de pisar em ninguém.
Você pode ser um bom filósofo sem nunca ter estudado lógica ou qualquer 'técnica de argumentação', mas não pode sequer ser um filósofo de segunda categoria se não souber MEDITAR, isto é, rastrear as suas idéias até a sua raiz mais profunda -- às vezes totalmente oculta -- na experiência real. Um esforço análogo ao que é o exame de consciência na religião. TODO o platonismo é uma sondagem desse tipo, e o platonismo é o modelo imortal de toda filosofia. Não conheço nenhuma escola de filosofia, no mundo, que ensine a praticar isso. O estudante aprende a argumentar, mas não adquire a menor idéia do que é meditar. Considero um escândalo que um filósofo profissional como Sir Michael Dummett defina a filosofia como uma atividade 'para quem gosta de argumentos abstratos'. TODA argumentação é filosofia de segunda-mão. Só um cretino, lendo Sto. Tomás ou Duns Scott, imagina que eles passassem o tempo todo buscando argumentos. Eles eram homens de formação monástica, para os quais a prece era TUDO. Seu esforço era todo interior. Alcançada a necessária concentração espiritual, os argumentos vinham sozinhos, sem esforço.
Talvez nasci na hora errada, dia errado, país errado, escolhi a profissão errada. Talvez!? - Mas, já que o relógio não para na melhor das horas, eu que nasci às 13 horas de um novembro outonal, sei que estou de passagem nesta vida, assim como passam as horas e os dias, como acontece com as folhas que caem e se renovam em outono, por conta da passagem de uma estação a outra. Sou cidadão do mundo, e ter nascido neste país é só um detalhe. A escolha de minha profissão não foi uma roleta. Antes, trata-se de uma minuciosa construção baseado em testemunhos, responsabilidade e experiencia relacional. Fui como todos ou a maior parte das pessoas matriculado em uma escola que fez parte de minha vida, da qual aprendi valores que sem eles seria impossível conviver em sociedade. A relação na escola não foi sempre amável, fui obrigado ir a escola, logo, contra minha vontade deixei mãe(pai saia cedo para o trabalho) e irmãos, cama quentinha, desenho animado na tv, brincadeiras de criança, etc... para ir a escola. Lá(na escola) foi-me imposto regras estranhas as que tinha em casa, fui condicionado por uma sirene que anunciava ficar em fila parado, e a cantar um hino que a letra até o hoje não sinto alegria de entoa-lo, seja pela falta de coloquialidade semântica em sua letra, seja por contradições históricas gritante em suas estrofes. Mas na verdade eu queria era correr, pular, gritar como um sujeito livre. Foi me imposto sentar junto com quem não queria, a escrever o que não desejava,e a pensar, e isso me era doloroso. Então melhor é rebelar contra toda essas injustiças e no quebra de braços com os grandões, percebi que era o mais fraco. Assim covardemente fui ameaçado... "se não me comportar direito(como eles, grandões-estranhos queriam) minha mãe vai saber de tudo!" Então muito contrariadamente fazia o que mandavam, como um animal domestico, como um brinquedo, não uma bola de futebol que ao chuta-la na direção do gol ela resolve obedecer leis da gravitação universal em Kepler contra às leis de movimento de um carrinho de empurrar que obedece leis da inercia em Newton, muito mais condicionais, como um objeto e não um sujeito da natureza. Assim é que foi depositado nos primeiro anos de minha vida escolar os conteúdos programáticos. Com efeito, fui alfabetizado sem letramento ou criticidade, estes chegaram ate mim de modo prazeroso através da leitura uma década e meia depois. Reconheci prontamente os códigos da escrita que fazia parte da escolarização imposta no contexto em que vivianos, naqueles anos duros do regime militar. Foi assim que fui aceito no bojo da escola, em meu principio de vida escolar. Obviamente manuscrever sintaticamente orações, destas os textos e criar um repertorio a partir daí, é como aprender a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos. Outra coisa, foi produzir sentido para construção do meu discurso ideológico, essencial a escuta e a formação do carácter, sem a semente da rebeldia em minha primavera escolar contra as injustiças aqui descritas no contato com a escola, seria impossível ser o que vou sendo nesta construção do sujeito. Aprouve a Moros em grego: Μόρος na mitologia grega "o destino" eu ter frequentado a escola, e os educadores terem conseguidos atingir objetivos educacionais em mim, aprouve a Moros muito mais, eu ter tido contato com os livros muito cedo, ainda que sem o letramento maduro, mais o suficiente para ter tido um comportamento irreverente em sala de aula, ter conseguido com isso o passaporte para o mundo, e a "experiencia de mundo" que anos mais tarde já na faculdade no curso de pedagogia eu saberia que "precede o da palavra". Por ser outrora ator protagonista na relação dicotômica "ensino-aprendizagem", e a posteriore, já adulto percorrer solitariamente(autodidaticamente)o caminho inverso da mediação do conhecimento, como um professor(autodidata) em desconstrução até sua origem no aluno em construção. Concluo que não foi uma roleta a escolha de minha profissão, mais também poderia ter sim escolhido outra profissão, como a de um torneiro mecânico como foi meu pai, tomando um torno ao invés de um giz nas mãos, modulando um ferro ao invés de um aluno, tornando uma ferramenta tao afiada para o uso quanto um aluno para a vida em sociedade e ao mercado de trabalho. Eu sei que o homem perdeu sua condição de liberdade com a venda de sua força de trabalho no sistema capitalista, à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia. No sentido capitalista, nem meu pai ou seu patrão o viam como um artesão,senão como operário, no ensino bancário não ha uma relação entre dois sujeitos, pois que, o Professor é sujeito e o aluno objeto. Tanto o movimento inverso do homem operário em direção ao homem artesão, como do Professor que deixa de transferir para mediar o conhecimento junto ao aluno, correm o perigo de se tornarem livres e produtos da natureza. Logo, para mim, vou ao encontro do perigo, sendo no redemoinho perigoso que desconstrói, mistura, reduz a pó as estruturas, não fico obrigado as escolhas contanto que na bagunça as correntes se quebrem, qualquer profissão me servirá.
Se existe consciência fora do corpo, sem qualquer atividade cerebral concomitante – e está cada vez mais difícil negar que existe –, e se, por outro lado, há inumeráveis estados de consciência que são inconcebíveis sem corpo e cérebro, então é forçoso concluir que o cérebro não cria a possibilidade da consciência mas limita, enquadra e determina o seu exercício dentro das condições do espaço-tempo terrestre. TER um corpo é uma modalidade de consciência.
Diante dos impulsos em mim e além de mim que me levaram, muitas vezes, a me "encaixar" a algo ou alguma coisa, sempre me vinha uma sensação de sufocamento ou até mesmo pavor e sempre, mesmo que por algum tempo experimentando esses encaixes, sempre "desencaixo" e por isso, sou grata a esse "natural" movimento que sinto tão presente a me arrastar para fora desses padrões ou pelo menos, pensados padrões, e mais, grata por me impulsionar cada dia mais para perto de mim e ir me mostrando quem sou.
Saiamos da mente apenas e sintamos para compreender o que isso significa em nós, a partir de nossas vivências íntimas e saibamos que a sublimidade é para todos e nem sempre compreendida em si, e assim, não será compreendida no outro e assim se terá essa ideia de falso e inquietante. E se inquieta, é porque algo em nós quer dizer algo que não estamos ouvindo e está chamando para ser ouvido além do que entendemos até agora. Sintamos!
Silencia enquanto podes, pois, as palavras sempre serão necessárias e precisarão desse aconchego para serem proferidas. Não cabe ao fio da navalha partir o fio da seda que recobre a alma, mas, à maciez dos dedos fazer nova trama ... esse é o segredo de toda palavra bem guardada ... modificando o mundo, degredando a fuligem que em teus olhos arderam.
Guarda o depósito da fé (Tm 6, 20). Mas que é esse depósito? É o que te foi confiado, e não o que foi achado por ti; é o que recebeste, não o que inventaste. Não é questão de invenção pessoal, mas de doutrina; não de uso privado, mas de Tradição pública (...). Tu não deves ser autor, mas guardião (...), conserva intacto e sem mancha o talento da fé católica. O que te foi confiado é o que deves guardar, depois passá-lo a seu tempo. Tu recebeste ouro, dê ouro, não substitua imprudentemente o ouro pelo chumbo.
Já perdi amores, amigos,saúde, pessoas, posição, dignidade e confiança. Mas perder é um processo natural muitas vezes de nossas atitudes... Já perdi tantas coisas, que no decorrer da vida me encontro em um labirinto existencial formado com cada um dos amores perdidos, dos amigos, das pessoas, da posição social perdida, da dignidade e confiança perdida. O que me resta?! Sobreviver!
"Aprendi uma coisa em minha vida... Muitas vezes concordo com o que algumas pessoas dizem, não porque o que falam, de fato, faz algum sentido para mim ou tenham razão.. mas porque talvez essa seja a única maneira que existe de elas se calarem ao invés de tentarem me fazer pensar como elas."
Quando o comportamento alheio nos oprimir o coração, não aceitemos passivamente sentir a negatividade para a qual fomos expostos. Se a situação for inevitável, então o que ficou no passado, no passado ficará. Cabe a nós, mudar o sentimento deixado pelas circunstâncias dolorosas e fazer delas um portal que nos modifique e transforme para sempre. Nesse momento, o desconforto oferece lugar à sabedoria, pois decidimos não mais focar energia no problema superado, mas sim na certeza da superação, no aprendizado, na força que há na proteção e no resguardo. E assim, o sentimento de carência dará lugar ao sentimento de gratidão e coragem, excelente final de semana, claro com Deus no Controle Sempre, Wan
No Evangelho de Lucas, no capítulo 17, versículo 21, nós nos depararmos com Jesus Cristo dizendo: “o reino dos céus não tem aparências externas, o reino dos céus está dentro de vós”, assim, o Mestre nos ensina que o estado de paz e plenitude de equilíbrio de harmonia interior, está dentro de nós.
A alma é infinita! a vida é finita! vida e alma duas coisas que convivem juntos porém cada uma em seu tempo e espaço, penso que a obra divina nestes termos foi perspicaz, em conciliar ambas as coisas e determinar tempos. Tempos para que possamos viver e se regenerar, aproveitar o que á de bom na vida, fazer o bem como também a busca do sumo bem que é a Filosofia!
Meus amigos não são doces, eles são amargos e sempre prontos para me detonar quando encontram um defeito. Nunca elogiam sem que isso seja verdadeiro. Quem disser que isso não é amizade, não faz ideia de que estas tem a tendência de ser as únicas pessoas que estarão ao seu lado numa necessidade real!