Crime
Quem maltrata animais é alguém capaz de cometer crueldades contra outros seres humanos. Os animais são frequentemente as primeiras vítimas de pessoas cruéis e covardes, e o abuso contra um animal pode ser o prenúncio de um futuro crime contra um ser humano.
A DANÇA NOS VENTOS
Sou eu a mulher que dançou nos ventos
A música do tempo.
Vivi a vida, fiz tudo por ela, somente por ela.
Eu me envolvi nas folhas em movimento nos ares pelo chão...
Nas tempestades e interpéries.
Eu vivi o tempo nos relógios das eternidades...
Então concluí, não tenho lamentos,
Porque dancei nos ventos
e um dia hei de “dançar”
no inexorável tempo.
FÊNIX
E uma ave azul-marinho voou
sobre minha cabeça
Em busca do ninho...
Planando em voos rasantes
Sob a tempestade.
Tudo era metade
Diante dos seus olhos...
O ninho no alto da montanha
Sob a tempestade
Tudo em metade
Diante dos seus olhos de mãe
E a cor das asas azuis
Desbotou-se em cinzas.
Reviveu fênix.
VOLTASTE
Não posso mais ser feliz
Foi tudo em vão tudo que fiz.
Voltei ao inverno em vez da primavera
Mas quimeras fizera inferno o meu céu.
Canto divinal, sua voz sublime!
Afagos que tisne na alma dolente
Música feliz, de ninar. Sou menino!
Mas voltaste outra vez a dormir sob o véu.
Tu que eras para sempre o meu céu.
Admiráveis são os meus pensamentos
Porque penso em você, e mesmo distante
Sinto-te na breve brisa dos ventos.
Até mesmo nos vendavais
Que levam o polén da minha flor
Nas ruas onde me prometias amor.
Por isso são admiráveis esses pensamentos meus
Olhando a distância da estrada pressinto suas mãos
Dizendo-me adeus!
GENTE SIMPLES
EU AMO ESSA GENTE... EU SOU ESSA GENTE... EU VIM DESSA GENTE... QUE CARREGA NA ALMA A DOÇURA DO VENTO NAS MÃOS A AFAGAR... A CANDURA DA BRISA NUM BEIJO A POUSAR... EU SOU DESSA GENTE!
Eu também preciso.
Pelo menos hoje
Não vou confundir
A cabeça de uma psicóloga.
Vou posar a cabeça no travesseiro
E dormir.
E sentir que fiz o melhor
Que consegui
Que as lições de casa eu sei de cor.
Ajudar quem precisa de algo cicatrizante
E por isso eu também preciso
De quem me ajude.
De quem aprendeu também a lição
E Depois de muitas lições
Não significa que me tornei
Perfeita, nem super- herói.
Às vezes, alguma coisa ainda dói
Alguma coisa...
É o inconsciente coletivo.
Nunca seremos perfeitos!
Apenas tentamos ajudar
Quem precisa com a ciência
E eu não inventei a ciência
Mas fiz bem a lição de casa.
A arte não é sua.
Se a vontade não lhe manifesta em favorecer a fonte, então não copie como se fosse.
Plágio é roubo; roubo é crime.
AS MÁSCARAS DOS LOUCOS
Só os loucos esquecem suas máscaras
Quando vão sair.
Só os loucos!
Porque há muito se despiram delas,
preferindo enlouquecer em paz.
Despindo-se das máscaras do tédio,
Das pessoas “normais”;
As máscaras do “riso” que têm que representar.
Só os loucos ignoram tais máscaras...
Porque é melhor sentir a brisa na epiderme das faces
E olhar frente a frente no seu espelho...
“Espelho mágico”, espelho insano!
Onde o “outro” se pode verdadeiramente enxergar,
Reconhecer a fragilidade da essência que habita-lhe o corpo;
Mas tocá-la com o olhar, o que há de mais belo, sem disfarçar.
Só os loucos esquecem suas máscaras...
Bem no começo da estrada...
E nos ventos, em vez de poeira... as máscaras dos louc...
Junho de 2013
Tentar causar admiração no outro
é sentir-se como se apenas puxasse
um trem sobre os trilhos
sem ao menos move-lo,
mais sensato seria amar a lua,
descansar sobre a relva
ou cavar a terra em busca
do diamante mais raro,
pois o amor é muito simples,
apenas é, não dói,
não transcende
suas próprias limitações.
A vida tem espetacularmente cada vez mais um preço fictício mais alto e choros cada vez mais breves e temporais bem próximos da corriqueira contumaz banalidade em uma sociedade atônita, indefesa e letárgica perante tanta corrupção, impunidade, insegurança e ilegalidade. O pedido de justiça só perdura provisoriamente em tempo limitado, enquanto arrebanha votos oportunistas, remarcam antigas bandeiras ou vendem mais revistas, noticias e jornais.
Mais dia menos dia, somos surpreendidos pela impotência de sermos quem somos.
Acordamos do sonho de ter uma vida duradoura, estável.
Batemos de frente com o muro da realidade, e o muro desmorona.
Não queremos ser espectadores de violência, nem muito menos coadjuvantes ou protagonistas, mas infelizmente fazemos parte das estatísticas.
Há momentos assim que são de muitas perguntas e nenhuma resposta.
Somos reféns da liberdade alheia, do livre arbítrio criminoso, onde quem escolhe ser protagonista da violência, transforma em vítima quem não pagou o ingresso para participar da barbárie.
Sempre no Direito diante de uma má defesa o único caminho adotado pelo mau advogado é a ingenuidade e a vitimização do dócil acusado frente uma perversa culpabilidade do passado e do cruel falecido, hoje calado e já enterrado. Os mortos não falam e muito menos se defendem.
Não há violação da presunção de inocência, mais vinculada a questão das provas. Não é possível ler a Constituição brasileira, com suas grandes normas sobre liberdade, igualdade e democracia, no sentido de que ela tem por objetivo garantir a impunidade dos poderosos mesmo quando provado o seu crime. Somos uma República, afinal, e não uma sociedade de castas. Tenho grande esperança de que o STF não irá rever o precedente.
O descaso diante da realidade nos transforma em prisioneiros dela. Ao ignorá-la, nos tornamos cúmplices dos crimes que se repetem diariamente diante de nossos olhos.
A vida é feita de escolhas. Você pode escolher ser o iluminado, forte, céptico e prosperar, ou escolhe ser um alterado mental cometendo crimes, ser um indivíduo mal criado e desintegrar-se na prisão ou ainda uma terceira alternativa, você pode escolher ser uma ovelha e ser manipulado por dogmas, servindo como um intermediário para os outros enriquecer.
Já vi muitos culpados sendo inocentados ou passando a vida sem condenação por seus crimes, mas os que são culpados por abusos relativos ao amor, estes nunca escapam do flagelo.