Crianças Felizes
"Manter VIVA a criança dentro de VOCÊ, é viver o HOJE sem se preocupar com as coisas que tornam os adultos inFELIZes."
Quando criança a alegria era banhar na chuva, correr descalço, apertar a campainha do vizinho, brincar na rua até o sono vir, lamber a vasilha com os restos do bolo, estourar plástico bolha e tantas outras brincadeiras que nos levava a felicidade. Quem dera se resgatássemos essa criança em nós e deixássemos as pequenas alegrias virar rotina e assim sermos felizes todos os dias.
Insta: @elidajeronimo
Você tem o poder de se tornar a principal referência para o seu filho, se quer que ele seja feliz? Mostre a felicidade para ele.
Aquilo que te faz sentir-se bem, faça!
Por que é tão complicado procurar ser feliz, temos bloqueios que se tornam barreiras para impedir para o que nascemos para ser, o sofrimento e os problemas fazem parte do pacote, e são necessários para nosso desenvolvimento espiritual. Mas porque insistimos tanto em não sermos felizes em nossas vidas? Nos apegamos a determinadas coisas que sabemos que é prejudicial para nossa felicidade, mas mesmo assim, é difícil separar destas mesmas.
Temos todas as ferramentas para fazer esta obra acontecer em nossa vida, mas insistimos que falta sempre alguma coisa. Sempre com uma desculpa ou um subterfugio para não realizar aquilo que precisamos. Parecemos crianças mimadas esperando sempre alguém fazer algo para nos alegrar.
Descubra que pode ser feliz independente de alguém ou situação, entenda que sua felicidade não depende de alguém. Eleve sua alto estima e brigue não pelos outros, mas por você mesmo em todos os sentidos. A vida nos ensina, pode chamar de egoísmo, talvez até seja, mas faz bem para a gente mesmo. Muitos querem ser felizes através de outras pessoas, de situações, de ocasiões, muito através das coisas materiais, achando que tudo gira em torno destes artifícios para se sentir feliz. Infelizmente a premissa não é verdadeira.
A felicidade, o bem estar está dentro de nós mesmos, a necessidade de aprender a reconhecer e ter o entendimento que somente nós mesmos somos responsáveis pelo que de bom ou de ruim leva nosso corpo e nossa alma a sentir este prazer de se sentir feliz.
Não devemos tolher o que nos faz bem, a vida foi feita para ser usufruída em sua totalidade e esplendor. Não devemos negar nossa vocação dada por Deus para sermos e termos a felicidade. Mesmo que não a sentimos plena e completa, porque neste mundo não temos condição e nem entendimento para compreender o que é ser realmente feliz.
Aquilo que te faz sentir-se bem, faça! Quer passear? Vai! Quer comer alguma coisa que te faz bem? Coma! Quer ter um relacionamento? Tenha! Mas jamais deixe de fazer ou adie o que te faz bem.
Nossa vida passa rápido, não temos a consciência do tempo, por mais que tentemos medi-lo, então o que fazer? Simplesmente viver e correr atrás de sua felicidade.
E que os nossos dias sejam a prece que nos fortalece, a paz que nos tranquiliza, a união que nos edifica, o amor que nos humaniza. Que os nossos dias sejam o olhar de uma criança e a sabedoria dos idosos. Por fim, que não precisemos esperar o bonde da felicidade passar por nossa porta, porque já partimos em voo... Que tenhamos pressa em ser feliz!
Haverá dias em que será preciso desprender-se dos limites impostos pelos anos que passam sem pena, atropelando a leveza da nossa história. Haverá dias em que será preciso voltar-se para si e ver-se criança. De novo. Sob uma nova perspectiva. E pular. Gargalhar. Falar bobagens além daquelas que já dizemos quase sempre, sobre assuntos que defendemos apenas por interesses pessoais. Haverá dias em que será necessário perder o interesse do resultado. No jogo, na vitória. E apenas vivenciar a partida com entusiasmo, vontade e perseverança. Dias em que desejaremos, de todo o nosso coração, um colo para nos dobrarmos e chorarmos. Nos despindo de toda a força e felicidade obrigatória dessa gigante roda torturante de parecer sempre bem. O pula-pula. O pega-pega. O pique-esconde. A amarelinha solta pintada no chão da rua. A bola passando entre os dois chinelos de dedo. O grito de gol. O abraço apertado. O amor que não tem beijo - e nem precisa. Apenas uma contemplação e admiração de uma beleza percebível aos olhos da alma. Sem escudos. Haverá dias em que precisaremos ter medo. Do escuro, do trovão. Do monstro debaixo da cama, de dentro do armário. Ou de nós mesmos. Para lembrar que nem sempre seremos fortes o suficiente como quando éramos crianças.
Infância
O quintal de casa era o meu paraíso; sempre foi aquele mesmo lugar, mas nunca em minha imaginação, isso já fazia valer a pena cada segundo ali.
Comprei um celular caro e me senti como uma criança dona de um possante. Moral da história: certas coisas são desnecessárias, apenas nos iludem. Percebi que não utilizava ele em tudo, desperdiçava noventa por cento do seu potencial para criar relacionamentos fúteis que não eram do meu interesse. Uma pena, pois escolher objetos por achismos e pessoas por deduções não nos completam.
Minha amiga,
Ás vezes a tristeza é necessária!
Não se culpe por isso...
Nem mesmo um criança livre de preocupações se sente feliz o tempo todo.
Curta seu momento de tristeza em paz, afinal é só mais um sentimento como um outro qualquer.
Que o dia seja alegre, doce e leve;
Que sejamos como crianças, simples e cheios de esperança;
Que a melhor companhia seja a felicidade, que enche o coração de contentamento e reciprocidade;
Que o bem mais precioso seja a vida, vivida com plenitude
e que sejamos gratos a Deus por nos dar a maior riqueza: saúde!
Insta: @elidajeronimo
Toda vez que nasce uma criança, o mundo se enche de luz e esperança!
É uma pequenina flor alegrando o jardim de nossos corações...
Sejamos, então, Bons Jardineiros!
A pureza de uma criança.
A simplicidade de um sorriso.
A verdade de um olhar...
O caminho da felicidade é não parar de sonhar.
Ouço um barulho estremecedor, entre gritos e gargalhadas de crianças, volto no tempo... Na mesma rua,onde brincava e andava de patins na minha infância, encontro com o futuro, livre e feliz, com, e como uma criança deve ser.
Ganhe cinco minutos do dia revivendo sua criança interior. Ausência de medos, fantasia, alegria sem‑fim, felicidade sem dinheiro… pense nisso!
Das crianças... agora comecei a ter contato com uma figurassa. O filho de 4 anos do síndico do meu prédio, o Gabriel, que vai jogar bola numa parte do terraço que é colada na minha varanda. É o filho do meio de uma família bem situada na sociedade e, como natural, muito mimado pelos pais e um outro irmão. Goza de perfeita saúde e leva uma vida normal das crianças da sua idade. Está sempre aqui no terraço brincando sozinho, jogando bola, tentando, pelo o quê eu escuto, imitar os craques da seleção. Aí começo a me identificar com ele. Como eu, ele também é, pelo que percebo, controlado por uma necessidade de fazer gol que lhe acompanha, diariamente, até o momento de dormir. Como eu fui um dia, apesar do carinho dos pais e do irmão mais velho, deve-se sentir sozinho nos períodos escolares, sem parceiros para as traquinadas da idade. A não ser nos dias de domingo, quando reparo que o levam para uma vila aqui atrás, onde ganha a rua para brincar com alguns garotos da sua idade, mas jamais afastando-se do local. Cópia do que eu fui, também ele joga sua bola imaginando dribles impossíveis e gols inimagináveis dos craques de hoje. Aí que entra a questão, quando ele dá um gritinho Vai "NIUMÂ" (Neymar) e a bola cai aqui na minha varanda hahaha. Como os chutes estão frequentes nos finais de semana, ele já me chama na intimidade, com uma ousadia impressionante: "XIÔÔ (tio), "QUÉ" PANHÁ BÓIA". E lá vou eu devolver a bola para que o jogo não pare por incompetência do gandula. E daí, talvez, a gratidão manifestada pelos cumprimentos e acenos de mão com que me agracia ao passar por mim agora na portaria. Tentando avaliar o peso da cruz que cada um carrega e, sobretudo, vendo o Gabriel, nos finais de semana me posicionando como gandula na varanda, e nunca deixando de me cumprimentar ao me encontrar na portaria ou na rua, espero que ele possa crescer sem encontrar maiores obstáculos no mundo cão em que vivemos, e que este século que ele irá enfrentar adulto seja menos violento e ofereça às pessoas maiores possibilidades de realização dos sonhos de vida. Sinceramente é o que eu desejo ao meu "amigo" Gabriel...
Quando pequeno, na inocência e criança minha mãe vivia me dizendo que no fim do arco-íris existia um pote de ouro, e eu sonhava em viver imensidões com o que aquele tesouro me proporcionaria. Mas, infelizmente, por mais que às vezes ao aparecer eu corresse ao seu encontro, mais se afastava. Fui crescendo, hoje com 22 anos fui tomado pela sensatez, característica que é erroneamente valorizada, pois foi ela quem destruiu minha inocência de acreditar em tal conto.
Daí, hoje, ao ir pra um dos plantões do Projeto IUPI (Projeto Integrantes da Unidade de Palhaçoterapia Intensiva) esse arco-íris ressurgiu em minha vida; Trouxe consigo, brincando de "escorregador" um anjo disfarçado de criança, uma situação pela qual eu jamais sonhara. Com isso eu aprendi que sorrisos mágicos são capazes e curar dores da alma e, desde então como diz o poeta José Carlos da Silva: "A vida não é para ser contada pelo número de respirações mas, pelo número de vezes que perdemos o fôlego".