Cresceu
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
Marabá, cidade de sonhos
Que nasceu da beira do rio
Que cresceu com os trilhos e os bonzos
Que vive com o povo e o desafio
Marabá, cidade de lutas
Que enfrentou a guerra e a dor
Que venceu a fome e as disputas
Que busca a paz e o valor
Marabá, cidade de poesia
Que inspira o verso e a prosa
Que expressa a alma e a alegria
Que aspira a liberdade e a rosa
*Vida e Amor*
No toque suave do destino, a magia cresceu,
De um amor impossível, um sonho floresceu.
Duas almas distantes, estrelas a brilhar,
Encontraram no outro, razão para amar.
No silêncio das noites, seus corações se falavam,
Embora separados, na mente se abraçavam.
A vida, com seus caminhos tortuosos a seguir,
Testou o amor, mas ele não quis partir.
A magia nasceu, pura e resplandecente,
Do desejo ardente, de um amor incandescente.
Cada olhar, um poema de saudade,
Cada sussurro, um grito de verdade.
E a vida, com sua dança complexa e sincera,
Teceu o amor, numa trama de primavera.
O impossível se tornou possível a cada dia,
Transformando a dor em pura alegria.
Pois vida e amor, juntos a caminhar,
São a essência do que significa sonhar.
E na magia que nasceu, de um amor impossível,
Encontraram forças para viver um amor inesquecível.
Jesus cresceu e se desenvolveu como todo ser humano, passando por um processo normal de crescimento e maturidade. Ele cresceu em sabedoria, destacando seu desenvolvimento mental e racional (Lc 2.46,47,52); em graça para com os homens, evidenciando seu crescimento social (Lc 2.52); e espiritualmente, em seu relacionamento com Deus (Lc 2.52). Além disso, dedicou-se ao trabalho na carpintaria até os 30 anos de idade (Mc 6.3; Mt 13.55).
A menina que fui cresceu.
Mas ainda sim está presente.
Ela sabe o tanto que doeu.
Amadurecer e se tornar consciente.
Passou por processos dolorosos.
Amou quem não merecia.
Quase não teve momentos ociosos.
E por temos não entendia o que sentia.
Mas essa menina cresceu.
Ela hoje saúda as lições que aprendeu.
Se ver cada dia mais forte.
E sabe sem dúvida qual é o seu norte.
Jamais ousou contar com a sorte.
As noites em claro fazem o seu sucesso.
Cair é exceção, levantar, a regra, sem retrocesso.
A menina, mulher, conheceu a morte.
Se perdeu dos seus, de si, do mundo.
Ressignificou relações, momentos, lembranças...
Caiu num abismo profundo,
Mas jamais perdeu as esperanças.
O que você deixou de ser quando cresceu?
Essa frase tem duas definições possíveis, diferentes uma da outra.
Às vezes, percorrendo as estradas da vida, em meio à correria que nos engole, nos perdemos de nós mesmos.
Tornamo-nos desconhecidos de nós mesmos. Não nos reconhecemos mais. Deixamos de ser quem sabemos, no fundo, que somos — mas já não enxergamos por onde começar para recuperar tudo isso.
Essa é a primeira definição, mas há uma segunda definição nessa frase, que muita gente não enxerga.
Quando crescemos, quando nos tornamos maiores e melhores, mais humanos, mais fortes e donos de nós mesmos, naturalmente deixamos para trás uma vida que não faz mais sentido..
Seja para libertar-se da prisão do primeiro caso, ou para conquistar o crescimento do segundo caso, o caminho é o mesmo: autoconhecimento e mudança de comportamento.
Sementes do Bem
Plantei um sorriso, nasceu esperança,
Reguei com cuidado, cresceu confiança.
No gesto pequeno, no olhar atento,
Floresce no outro um novo momento.
A vida é um ciclo de dar e receber,
E o bem que se espalha faz tudo crescer.
Que nunca nos falte a força e o querer,
De sermos motivo pra alguém renascer.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
Paulo na Ditadura Freire
Conforme o tempo foi passando, a potência da filosofia freiriana cresceu. Seu prestígio se espalhou pelo mundo. O incômodo só aumentou, e os herdeiros da ditadura continuam o perseguindo.
A ditadura que expulsou Paulo Freire do Brasil em 1964, paradoxalmente, ajudou a espalhar sua pedagogia pelo mundo. Como um lutador de aikidô, Freire usou a energia repressiva do adversário como impulso da sua própria força.
Nasceu semente, tornou-se raiz,
cresceu entre ventos, tão forte e feliz.
Carrega no peito um mundo inteiro,
seu riso é esperança, seu olhar é guerreiro.
No tempo em que foi silenciada,
ergueu-se em voz, rompeu a estrada.
Fez-se farol na escuridão,
fez-se abrigo, fez-se chão.
Carrega marcas que o tempo não apaga,
cicatrizes que a história embala.
Mas a cada dor, renasce em cor,
mulher que é chama, mulher que é flor.
Luta por sonhos, ergue bandeiras,
tece futuros, rasga fronteiras.
E mesmo cansada, segue a missão,
com amor nos braços e fé no coração.
Hoje é dia de lembrar e honrar,
de celebrar e ressignificar.
Mulher não é dia, é eternidade,
é força, coragem, é liberdade.
Que neste dia, e em todos os outros,
seja lembrada, celebrada e livre!
Feliz Dia Internacional das Mulheres!
"Ele nasceu, cresceu, ensinou, morreu e reviveu! Mas Ele vive hoje, sempre viveu e sempre será Deus; sempre será Filho; sempre será o Espírito Santo! Amém nas alturas, o Rei Vive para Sempre!
Feliz Natal para Todos! (25/12/23)
Semeou cuidou
Cresceu brotou
Deu flor e deu fruto
Aqui eterno
Pra Deus um minuto
Morreu
virou semente
Começa tudo novamente
Passado
Futuro
se constroem diariamente
Uma dádiva, esse presente.
Você é tão linda, tão linda e fica mais admirável ainda porque você cresceu como mulher, se desenvolveu, está se encontrando a cada dia com o seu eu.
Você vai longe! Todo sucesso do mundo é o que te desejo. Voa, princesa. Vai, ser feliz!
Ninguém percebeu,
Que eu tenho raiz,
Sou a flor da duna,
Que cresceu feliz.
Tenho um doce aroma,
Bondade e textura,
Foi Deus quem me quis,
Nem o vento me derruba.
Nasci flor da duna,
Brilho com o Sol,
Existo além do tempo,
Eu descanso com a Lua.
Enxergo na penumbra,
- Deus é poesia
Enfeito o ninho da coruja,
Para o teu olhar trago alegria.
Resisto a forte mudança,
Das dunas não mudo,
Eu não perco a esperança,
De colorir o mundo com amor,
Enfeitando a vida com temperança,
E seguir plantando nesse mundo a esperança.