Frases sobre corvos

Cerca de 138 frases e pensamentos: Frases sobre corvos

Quem dera pudesse ser um leão, com a capacidade de voar de um corvo, a força de um elefante e a beleza de uma mulher.

Inserida por PoetaDantas

PELOS OLHOS DO CORVO

Hoje vejo apenas pelos negros olhos do corvo...
Não desejo o sol enganoso do falsos dias. Calado
meu fiel guia, ao menos não me é um estorvo
Apenas um bicho à grasnar a verdade ao meu lado.

Não me conta velhos poemas de belas margaridas
Ao inverso, me apresenta à orquídea negra da noite!
É o lado afiado do punhal que subtrai a tola vida
É a parte mais crua, e cruel do impiedoso açoite!

Diz de mim, tu que não conhece a voz do desamor
Sou louca, algoz de todos os sonhos dos ancestrais?
Que sou a moça de roupas negras e alma sem cor...?

Sim, respondo-te à ti que pensas o véu costumaz
Que prefiro a crueza do corvo aos meus umbrais
do que viver na obscuridade da ilusão. Nada mais.

Anna Corvo
( Pseudônimo de Elisa Salles)

Inserida por elisasallesflor

GRASNE LIVRE O CORVO!!

Porque haveria eu de não dessaber do sentir?!
Este amor mesquinho que revoou em meu umbral
Acaso foi ele um dia o rosa vermelha à florir?
Não__ Antes fora a peçonhenta mão do mau...

Há chegar nas horas ainda de esperança menina
Varrendo toda utopia do meu verso em arranjo
Envenenando a moça com melado e Estricnina
Podou ainda no anunciar as asas do casto anjo!

Pois então porque não deveria ignorar o amor?
Este maldito tormento das madrugadas frias
Quando nem o beijo falso trás mais o langor...?

Viver de amargura, melhor que existir no engodo.
Que jamais torne a entregar o coração de poesia
Padeça a poetisa lúcida e grasne alto, livre, o corvo!!

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)

Inserida por elisasallesflor

No passado, as pessoas acreditavam que, quando alguém morria, um corvo carregava sua alma para a terra dos mortos. Mas às vezes, acontece algo tão ruim que uma tristeza terrível é levada junto com a alma, e a alma não consegue descansar. Então, às vezes, somente à vezes, o corvo consegue trazer a alma de volta para resolver o que está errado...

Inserida por salu132

O CORVO

Vago por entre os túmulos que me fitam com seus olhos de mármore
Sentindo a chuva que perfura a carne e sangra a alma
Tornando o dia cinza
Reflito assim sobre a morte
Transformo todo vão pensamento ou cada tétrica palavra em sonetos sombrios
E as escrevo com imagens em minha mente
Os homens de outrora vagavam como sonâmbulos
Desprovidos da leveza do espírito
Reclamões, céticos e agnósticos.
Cuspindo discursos doentios nos ouvidos mecânicos da laica classe operária
Agora jazem em silêncio sepultados
Não mais desejam, não mais sussurram, não mais amam, não mais sangram
Silêncio
Consegue ouvir?
Um corvo me olha imóvel sobre as pedras
Olho para as lápides e procuro por homens
Não os vejo
Penso em mim quando eu já não mais existir
Outro alguém procurará por meus olhos?
Desejará ouvir minha voz procurando respostas?
E assim como eu agora só ouvirá uma resposta
Morreu...

Inserida por p_h_wolff

O corvo e o canário

Havia um pequeno corvo que encontrava-se - o tempo todo - solitário, sozinho e inseguro.
Ele voava sempre na mesma direção à procura de proteção ou de abrigo. Às vezes, à procura de outra ave que pudesse fazê-lo feliz novamente, embora nunca tivesse a encontrado.
Ele voava sozinho, vivia sozinho e toda vez que a sua existência era negligenciada pelos canários mais bonitos de todo nicho, um buraco enorme em seu peito abria-se e ele sangrava, mas essa dor não era física, era da alma.
Enquanto isso - no outro lado do nicho - morava o canário. Uma das mais belas aves que existiam. Toda vez que cantava era como se deuses estivessem dançando nos céus, o corvo amava vê-lo cantando, o corvo amava vê-lo voando. Era a ave mais apaixonante de todas e, assim como o corvo, também tinha muitas cicatrizes
e tais cicatrizes sagravam toda vez que arrancavam a casca de ferida.
O corvo dizia a si mesmo “tenho band-aids a oferecer” mas sabia que eles não iriam cicatrizar a alma do canário que também estava ferida.
Então, partindo de um pensamento errôneo, resolveu ajudá-lo, ele amava tanto o canário que não poderia mais encontrá-lo naquele estado. Resolveu ajudar, mas de forma errada, então tudo o que ele fez foi jogar sal na ferida.
O corvo perdeu o canário.

Inserida por MarianaMarkes14

Anna e o Corvo

Quando o corvo pousou no caibro do quarto de Anna
Chovia uma chuva fina, o ar estava parado e denso
Em seus pensamentos não havia nada. Alma vazia
de qualquer sentimento;debilidade e alheamento...

Entreabriu os olhos, cerrou seus longos cílios negros
e fitou o olhar vermelho da criatura... Insondável!
Mas de certa forma, ela sentiu que o bicho sabia dela
Que podia ver além... Prescrutar seu ser desolado,cético.

Silenciosa, mas sem temor algum, Anna se moveu
Andou pelo quarto,tropegamente, porém sem temor algum
Nada havia naquela ave espantosa que a afugentasse
De certa forma, o universo de ambos se confundiram...

A escuridão da alma de Anna e da ave se substanciaram
Nada havia para ser dito, entendido ou explicado...Enfim,
ambos eram seres da escuridão... Mortos de calor ou amor!
Ela continuou a mesma; mas o corvo não partiu, nunca mais.

Inserida por ElisaFlor1973

"A DAMA E O CORVO"

O vulto negro rasgava a noite sem pestanejar.
O estranho empalho de penas
se colidia com os lábios trêmulos da jovem carne.
Havia um certo fogo nos olhares,
algo que a noite insistia em não revelar.
O vinho coagulava entre os epitáfios,
mau podia-se ouvir o bater das asas noturnas.

As caixas naufragadas alimentavam o solo
donde brotavam as rosas
que exalavam perfume de morte pelo jardim.
O rosto frágil calava-se atrás de um véu branco e sem emoção.
Parecia envernizado diante dos olhos negro do pássaro,
que apesar de tudo não demonstrava qualquer reação.

O corpo tomou forma como as caixas que o cercavam,
não se ouviu se quer mais nenhuma palavra depois disso.
A jovem dama se entregou a noite finalmente,
apesar de todos os seus dramas...
As almas silenciaram-se,
os corações ficaram mudos de repente.
Nem mesmo as luzes suportaram.
Toda dor agora encontra-se destilada.

Inserida por MagaiverW

O corvo saiu da arca e não voltou. A pomba voltou. A natureza da ave revela suas preferências.

Inserida por Achologia

"Até mesmo o espantalho se espantou com a sinfonia dos pássaros...
tinha corvo, tinha sabiá...tinha dó, tinha ré...tinha tudo lá.
Até mesmo o espantalho se espantou..."

Inserida por AlexSilva90

AINDA O CORVO

Eis, agora, talvez seja todo o pior momento
Da poetisa cujo corvo vive nos umbrais...
Não por ter um quinhão à mais de lamento
Mas por estar sabedora de todo o "Jamais".

Outrora fora ainda o poema negro e belo
A noite inocente e a lua de prata no céu...
Hoje o amor não mais aguarda o anelo
Tudo não passa de barquinhos de papel.

Talvez agora sua ida seja mais fácil. Penso...
Não há o que a retenha nas sendas do vento.
Nem a dor . Apenas um ar morto de denso!

Há sim uma calmaria fria. Só um mau amorfo.
O medo ainda há aqui. Paira na renda do tempo
Tão real... Mas não amedrontador. O Corvo!

Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles

Inserida por elisasallesflor

⁠"Deus usou um pombo, um corvo, uma jumenta, e hoje é capaz de dá credibilidade a um cachorro, pois o homem está contaminado com a corrupção da identidade do próprio caráter."
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

O "Corvo-Marinho" é bom voador e mergulha a grandes profundidades, o "Peixe-Voador" dá saltos poderosos fora de água e deveria chamar-se "Peixe-planador".

Inserida por ze_vilela

“Para matar a sua sede o corvo usa as pedras encontradas pelos caminho para elevar o nível da água até que ela esteja ao seu alcance.
Assim você deve fazer com os seus sonhos, quem deve colocá-los ao seu alcance é você.”

Inserida por lilitrindade

⁠ Eu sou o pássaro negro dos contos, e como um corvo sou esquecido por todos, vivencio o silencio anoitecer, e cada vão momento, eu planeio nas belas nuvens do céu escuro, desenhando a lua em um ato de reverência. Dedicado, astuto e perigoso para todos que se aproximam-se sem conhecer, mas perigoso para os que me conhecem, vivo nos lugares aonde os mortos repousam, sou à mensagem dos ventos, e os olhos dos inimigos, e apenas os escolhidos darei o meu conhecimento, Se resistir ao meu encanto.

Inserida por fabriccio_lanzi

Quero ser que nem o corvo,quero gritar e chamar atenção pela manhã com meu bando,quero mostrar a todos que posso sobreviver por mim mesmo.Não quero ser uma águia,n quero ter uma vida para viver na solidão e se abandonada por quem criei,n quero ser venerado só por causa da minha raridade,n quero passar,ser olhado e depois ser guardado só como uma lembrança de algo vago.

Inserida por rillary_gontijo

⁠O mundo é cheio de árvores secas onde nem um corvo ousa pousar... O mundo é cheio de pessoas agredidas, com marcas no corpo, o mundo é repletos de ninguéns.

Inserida por GraceKaller


O VELHO CORVO

Anda um velho corvo
Murmúrio do reflexo
De algo que desconheço
Na escuridão, coisa sem nexo
Frutos podres envenenados
Que não sendo parecem
Corpos mal formados
Para repousar no destino
Mas que logo esqueço
No especular anseio ao precipício
Pelo que perplexo a sete palmos
Tudo isso que não reconheço
Como se a vida fosse um anexo
De uma existência que não mereço
Que não conheço, desconheço suplicando
Nas árvores que sangram agonizando
Na mente de cada um
Que avistam o velho corvo.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

⁠Corvo,
Rasante voo,
Olhos espelhos,
Admirado mistério,
Presente encontro empático,
Intrigante momento negro corvo,
Corvus oculum corvi non eruit,
Aquele nórdico corvo,

Inserida por Madasivi

⁠Quem se faz de corvo, só come carniça.

Inserida por Vinischuartz