Corre
Quem escreve corre tanto perigo de morte, como qualquer um que não escreva ou não diga nada. Obviamente os que manifestam se colocam conscientemente em risco maior, portanto é pela escolha de si mesmo que incorre em perigo. Tudo na vida é mental, em um jogo de inteligência divina... Por trás de toda consequência, uma causa pensante em variados graus de arbítrio.
O sol está coberto pela chama da paixão. E é essa chama, que me faz querer saborear o mel corre pelo teu corpo.
Meu coração ainda tem pressa, corre contra o tempo e energiza meu corpo como se o mundo fosse acabar amanhã, gritando: viva,viva,viva.
Corre o mundo, e se repleta ao reencontrar-me. Não tem mais jeito, o caminho é não devolver-me. Completude até em soletrar-me.
Escrever para um amor de verdade,
um amor correspondido,
Se o amor assim não o foi,
é porque era tudo menos amor.
As estrelas moram nos teus olhos, As ternuras saltam dos teus zelos, As verdades entre nós viram segredos - ledos.
Ideias de revolução plantadas na cabeça podem não mais sair do coração.
Eu posso revirar a tua alma, Com a calma de uma lavanda fresca, Eu posso revirar a tua vida, Para que jamais me esqueça.
Vejo as nuvens se arrumando no firmamento, Elas se organizando como flores de algodão - um só sentimento.
Amanhece em mim meu terno sol, Entardece cor de coral, Cintila poesia de cor sem igual - celestial.
O azul hortênsia do céu cumprimenta a tarde, É a maior expressão de felicidade, Estou feliz por te pertencer...
Eu não sei me conter, Eu só sei te dizer: - Eu quero você, Pecado é ocultar, Esse carinho que tenho para te dar...
Eu tenho a chama poética que não se apaga, A poesia é o meu broquel e escudo, Com ela nos protejo do mundo.
As nuvens fazem desenhos jasmineiros no firmamento, O mar de jade revela o encantamento, Vivo um mar de amor, doce sentimento.
Eu preciso de você, sempre aqui comigo, És o meu divino solo, o meu pão místico e o meu paraíso.
Não importa, Sê um, mas que seja inteiro, Se inteiro, mas que seja poesia, E traga em cada verbo, o sabor perfeito.
O azulado celeste perene, O mar brinda solene, O amor perfuma ainda mais o ambiente, Ele trouxe você - o meu maior presente.
O frio foi dissipado mansamente, A tardinha despontou docemente, Os dois nascidos do teu beijo dado calorosamente...
Eu fugi da mediocridade assim como quem foge de uma tempestade num campo aberto. Como que quem corre apenas pelo prazer de não se ver mais no passo de trás, de não ser o mesmo, de saber que o tempo corre depressa e entender que nem sempre somos rápidos o suficiente para alcança-lo.
Eu nunca neguei o amor e nunca neguei o meu coração.
Sempre me inclinei por inteiro à todas as coisas que fiz.
Eu tive medo. O senti me fazer parar um pouco para pensar melhor e me deixar ali parado e pensando melhor para sempre, até perceber que isso era tudo o que ele queria, que eu ficasse parado e pensando melhor para sempre.
Senti o ódio no olhar das pessoas que me julgavam todas as manhãs, incessantemente, sem saber de toda a história. Qualquer que fosse a história.
Eu nunca desejei o mal de ninguém.
Eu desejei mudar a vida da minha família como um todo, perdoei as vezes que meus pais não acreditaram em mim e relevei as vezes que meus irmãos não foram, verdadeiramente, irmãos. E principalmente, eu me perdoei todas as vezes em que não fui eu.
Eu enfrentei o mundo inteiro sozinho mais vezes do que eu posso contar. Eu desmoronei em banheiros aleatórios apenas por sentir que enfim estava em um lugar seguro e podia finalmente, chorar. Por muito tempo chorar foi tudo o que eu quis. Por muito tempo eu senti o frio do chão e não houve chama quente o suficiente capaz de acender meu coração.
Eu já estive no fundo do poço mais vezes do que posso contar, existem poemas meus nas paredes de lá. Existem trechos de amores perdidos, amigos esquecidos e promessas que eu decidi simplesmente não cumprir. Eu não me culpo por gostar do escuro. Não me culpo por me sentar ao sol e apreciar o café ruim que me é dado gratuitamente todas as manhãs. Eu aprecio a pressa da L2 Sul e vejo a ganancia dos que correm com bons olhos.
Me doei por completo a qualquer que fosse o pedinte de rua, o amigo necessitado ou a pessoa que me pedisse qualquer fosse a coisa. Eu conversei com sábios e tolos. Vi o futuro de alguns apenas por entender seu passado e me espelhei neles. Eu vivi.
Eu cresci em meio as guerras de outras pessoas e não houve um só momento em minha vida que não me senti numa trincheira.
LUZ
Corre se esvai
sobre os trilhos nada mais
incandescente, turbulenta,
muitas vezes acalenta
impressiona vem de dentro
esclarece da razão
que palpita o coração
tudo claro se revela
dia e noite te afeta
é substancia ou ignição
uma forma, ilustração
entre portas e janelas
ilumina radiante
é fé vá adiante
No Brasil, um policial mesmo aposentado corre o risco de ser morto por um bandido. Isto é uma evidência de que no Brasil policiais e criminosos disputam influência e poder sobre territórios e pessoas que os colocam num ciclo de violência que ignora a aposentadoria do policial e a saída do criminoso da vida de crime.”
Tortura de sentimentos:
Voa e corre
Sorridente e alegre.
Mas, agora, presa pelo que ela segue.
Tortura é fazer-me não conseguir te amar.
Pois a áurea de teu espírito
Me tira do meu juízo sentimental.
E antes que a alma se despeça,
Meu corpo se desfalece em teus braços
Que eu jamais consigo abandonar
J. Elisa
“Quem prefere o momentâneo prazer da carne corre o risco de vivenciar dissabores por toda existência.”
Crescemos
Quando crescemos o que menos ligamos é a idade, vivemos sem números, apenas com a correria do dia a dia, vivemos tumultuados de problemas, o que menos desejamos é mais um problema.
Quando percebemos que nós tornamos adultos, não é diante do primeiro boleto, ou da primeira compra, É diante das complicações e da coragem de seguir diante de tantas preocupações.
Crescemos cedo quando somos a solidão do caminho, não nós tornamos dependentes de nossos pais, muitas vezes sentiremos falta de não ter com quem brigar.
Crescemos quando percebemos que nós tornamos parte dos dragões que derrotavamos, não somos cheios de razões ainda.
Somos parte da vida complicada e ilesa de paz, somos adultos, crescemos na esperança de envelhecer logo.
Ou melhor dizendo, a boa parte da população faz isso, cresce, envelhece e morre.
Há a outra parte, que vive com a alma jovem, e não deixa que as memorias sejam só memorias, a parte que luta para ser um pouco mais do que apenas uma imagem, a parte que não segue o esperado, a parte que obdece a alma e segue instruções do que acredita do que é certo, corrigindo os erros com o coração.
Essa parte ja nasce adulta, já cresce sem nem saber o que foi juventude.
Alguns loucos são alucinados à tal ponto que precisam ser detidos não porque a sociedade corre riscos irreparáveis, mas porque eles auto se destroem com as suas insanas vaidades descompensadas que apavora-nos, se não as fossem, estes, teriam tudo para serem apenas insanos sem maiores danos, como a maioria de nós
Toda a água dos rios corre no mesmo sentido, é nos oceanos que tudo ocorre, a poluição das águas trazidas pelos rios.
DE COR
Esse jogo de correr é sem fim
Você corre das contas,
Dos problemas,
De mim.
Foge de tudo
No início
Meio
Fim.
Sabe o que busca e tem medo
Sabe o que quer e não estende a mão.
Destrói tua prosa e teu verso
No medo de outra ingratidão.
Esquece que outrO risco é viável
Abre mão do que há de melhor.
Sozinhos são todos mais livres
Livres, infelizes e só.
Abre os braços e vá de encontro
Desencontro que ata esse nó.
Ser feliz é possível, é palpável
Eu prometo, disso eu sei de cor.
Ela é paz em meio a guerra,
Guerra em meio a paz!
Sentimento que se desperta,
Se corre sem ir atrás!
Ela é brisa e ventania,
Depende da intensidade!
Ela é ritmo, responsa e alegria,
Bondade com sabor de maldade!
Ela é show de Rock,
Com tons de Djavan!
Meu coração já acorda a esperando,
Domingo a domingo, manhã a manhã!
Ela é conexão rara,
Mente inquieta em construção!
Ela é tatuagem sem marca,
Tatuado: dona do teu coração!
Ela tem sabor de vinho doce,
Sem perder sua magia!
Quem dera se o que me bastasse fosse,
Ser sentenciado só a tua companhia!
Ela é solidão cativa,
Silêncio que fala sem tocar!
Ela é brega bem pai d'égua,
Daquelas que dá vontade de namorar!
Ela é rua que encosta na tua,
Falar que ela é linda é pleonasmo!
Despir sua alma nua,
Foi mais do que uma poesia,
Foi um golaço!
Ela é mistério,
Com mil segredos e um para desvendar!
Ela é menina ou é mulher?
Ela pode ser o que quiser,
Onde ela for estar.
Ela é horizonte,
Latitude 0 puro verão!
Dona do amor de quem não se esconde,
A dizer que é louco por ela,
Sem ser louco em vão.
E na geração que tenta ser de tudo,
Inclusive não ser o que se é!
Ela mesma responde a pergunta que te fiz:
Ela é menina!
Ela é mulher!
#EJr.
"Insistir num erro é sinal de ignorância e não de insistência. Afinal, cachorro que corre atrás do próprio rabo não sai do lugar."