Corre
Tortura de sentimentos:
Voa e corre
Sorridente e alegre.
Mas, agora, presa pelo que ela segue.
Tortura é fazer-me não conseguir te amar.
Pois a áurea de teu espírito
Me tira do meu juízo sentimental.
E antes que a alma se despeça,
Meu corpo se desfalece em teus braços
Que eu jamais consigo abandonar
J. Elisa
Parte de mim
Uma parte de mim é você,
Outra parte de mim corre de você,
Uma parte de mim é amor,
Outra parte de mim é solidão,
Uma parte de mim é o mundo,
Outra parte de mim é decepção,
Uma parte te mim te quer,
Outra parte de mim te afasta,
Uma parte de mim, tem pressa a outra pondera,
Outra parte de mim delira sonhos.
A tecnologia que corre em suas veias aumenta sua força, seus reflexos e até suas capacidades de cura. Ele é diferente de tudo que já vimos antes, e ele está totalmente sob nosso controle.
Chuva.
Simplesmente chuva.
Gosto da chuva. É divertido corre na chuva. Mas é ruim fica doente.
Ela tem esses dois lados. Um Bom. Um Ruim.
Eu e Ela somos iguais.
Sabemos ser boas, e gostamos disso.
E sabemos ser más, e amamos isso.
Chuva.
Simplesmente chuva.
Tão linda e tão fria.
Gosto da chuva. É divertido corre na chuva. Mas é ruim ficar doente.
Ela é assim tem dois lados. Um bom. Outro ruim.
Eu e ela somos iguais.
Somos boas sendo legais com quem é com a gente.
Mas somos perfeitas sendo ruim com quem deslizar com a gente.
Meu problema com o niilismo se baseia na crença que o homem é naturalmente frouxo. Ele corre da luta, e o niilismo é a desculpa perfeita: nada importa nessa merda. Aí em tempos onde o indivíduo necessita lutar e vencer o medo da morte pela liberdade, não só por ele a curto prazo, mas também para as gerações que estão por vir, ele prefere ver Rick e Morty e financiar um iPhone X que é mais seguro, já que nada importa nessa porra.
Foram tantos nãos na vida, vindos de tantas fontes diferentes, que quando ouvir um sim corre o sério risco de ter um trosso com o susto que vai levar.
CORRE O RIO 🍁
Corre o rio de tristezas devagar cor de sangue
Sangue, sangue de dor arma enferrujada
Veias de veneno lapidado sugado no escuro
Corpo estendido esquecido e sentido
Sangue derramado de um soldado
Com o coração partido perdido, magoado
Guerra estúpida, sem tempo, sem hora
Humanidade despida sem destino nas areias
Escaldantes do deserto desentendidos, ignorantes
Corre o rio de dor, de sangue de odor, podre, fede
Carne apodrecida deixada à sua sorte
Veias lapidadas de cores de uma guerra estúpida
Sem honra, sem respeito, sem compaixão
Feridas feitas no peito de sangue que deixam cicatrizes.
O mundo se calou!
Não se ouvi mais risos,nem buzinas, corre corre, sons pelas ruas ,famílias passeando um para cada lado ..
Não se ouve mais palavrões , badalação e nem abraços
As ruas estão vazias e as estradas parecendo deserto..
As pessoas com olhares tristes e medo que virou pânico..
Neste momento quem não se falava por motivos fúteis agora estão se falando ..
As famílias que se esparramavam um para cada lado agora estão juntos em quatro paredes ...
As bocas que só falavam palavrões agora rezam pedindo misericórdia para Deus
As festas onde todos iam curtir agora não vai ninguém, nem mesmo quem as programavam
Os abraços não são mais calorosos porque o medo de se tocar se tornou frio como gelo ..
O mundo parou..
Se repararem vão ver que nem os pássaros estão cantando..
O céu está triste assim como a terra está...
Onde estão as crianças que corriam de um lado para o outro?.
O medo se tornou prisão em uma gaiola ..
.
Talvez tenha cido a única forma de nós seres criatura de Deus enxergar o quanto erramos esquecendo de quem nos deu vida e quem é a nossa família...
Estou na estrada agora e refletindo e pensando de como somos ingratos em não reconhecer o verdadeiro amor recebido do nosso criador ...
Arrependimento, reconhecimento ,amor ,união e paz é o que pode salvar a humanidade ..
Olhemos para Deus e pedimos perdão pelos nossos atos e palavras ..
Olhamos para os lados ,dando as mãos para o nosso próximo fazendo a caridade ..
Não conte os bens adquiridos,..
Mais o bem que você pode fazer para alguém..
Ilda Leite
18/03/020
Tormenta
A sua voz ainda no subconsciente, devagar e lentamente.
Toma posse do meu ser.
Quero correr dos teus apelos emocionais.
Não consigo desapegar.
Logo cedo, ouço a sua voz lentamente.
No subconsciente.
Quero deixar a sua aparente presença.
Nos meus sonhos vaga o teu caminhar.
Quero não pensar em você.
Dia e noite tenho você em mim.
Que dirá esta distância.
Que de física por montanhas
E as planícies nos separa.
Mas a ligação que nos uni.
Não, a medida e nem espaço!
PREPOTÊNCIA
Ela foge de mim
tal como a lua
corre do sol.
Ela foge de meus
convites e se esquiva
como a escuridão corre da luz.
Ela foge mesmo se projetando,
foge mesmo se abrindo,
foge como se fosse louca,
mas mal sabe ela
que eu venero loucura.
Quanto mais ela foge,
mais me apego e...
me pego pensando
em nós dois.
No fundo mora um medo
em mim, deixo-o em segredo.
Nela, não sei, acho que ela
gosta de mim, talvez.
Ela é nova e talvez não viu
que comigo é mais fácil
embora bem pueril.
Quando você está machucado, você corre. Mas você nem sempre foge. Às vezes, desamparadamente, você corre para dentro de si mesmo.
Não adianta você fugir, pois o medo corre mais rápido, ele é mais forte e quando o alcança, dói demais...
A única forma de você evoluir em força interior é confrontar o seu “problema”.
Anatomia.
Nas entranhas...
Uma afirmação...
Sou a anatomia na poesia...
Dentro de mim ela corre e segue...
Minha vida é várias estações...
O sangue vai vestindo-se com a toga...
Na mente..
Uma arte...
Nos olhos..
Um dom...
Uso a razão e faço a arte acontecer...
Sou o retrato de um verso...
Sou a fotocópia de um poema...
Sou original..
Dou estimulante para minha imaginação..
Apartado do mundo...
Tenho histórias para contar...
Sou feito á cores...
Uso o Branco para brilhar....
O preto em mim é cinzento...
Devido a chama que um dia me queimou....
Sou a arte que trama...
Sou o quilate do ouro...
Tenho uma parte perversa...
Não sou muito de conversas...
A poesia se funde...
E os versos entram em choque...
Violo o meu violão...
Afino e faço dele uma viola...
As notas musicais eu consolo...
Elas tentam me sufocar e eu não me degolo...
No dó-ré-mi...
Me devaneio fora daqui...
Meu tecido é de brim...
Dou reluz usando cetim...
Sou a agulha que fura e vai contando os pontos...
Sou escritor...
E não dou a ninguém...
Meus direitos autorais...
E muito menos descontos...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.