Corpo
EPÍSTOLA APOCALÍPTICA SOBRE ESSA BOLHA DE OCEANOS
Não fosse eu um corpo etéreo, um alien grafite,
Na nebulosa; labirinto intracelular cósmico,
Um vírus, um bacilo no azul marinho gasoso
Da inviável via láctea, efêmera vaidade,
Desfilando colar de constelações
E jogando poeira de estrelas nos nossos bolsos...
O terror cósmico dessa solidão intergalática,
Trazendo auroras boreais
De tempestades solar apocalípticas...
Rebelde sagitário se dilui na acidez sideral
E júpiter se avoluma em gases, aqui no meu quintal...
Atormenta-me a fobia de te ver na esquina,
pefil frágil e andrógino,
Túnica lilás, bastão incandescente e cabelos de ouro,
Cantando “chuva púrpura” profetizando um armagedom,
Fazendo-me imaginar,
Praga, New York e Belford Roxo, roxas de melancolia
Solidão e medo da alcaida,
E possíveis ataques norte-coreanos...
Mas não é isso que me leva a consultar
O zodíaco e previsões climáticas,
Que me fazem supor catástrofes e cataclismas
Sobre a caatinga esparsa e escaldante
De Jericoacoara e quixeramobim...
Se eu não fosse essa lua de insegurança,
E assimilasse ensinamentos de epístolas, salmos
E o sermão da montanha...
Mas sou apenas um cervo feérico, numa floresta primitiva,
Contemplando estrelas sob a noite eterna
Há mil anos luz de um dinossauro,
Tentando entender a ternura débil e insana de um t-rex
Estudando a sua caça e farejando sangue
Percebo que o que me sustenta sobre esta esfera,
Sobre esta bolha de oceanos,
Que viaja trágica e inconsequente,
Entre meteoros, meteoritos e cometas reluzentes,
Na harmonia do sistema planetário
E no descompasso de moléculas de hidrogênio e oxigênio
Realizando o milagre da vida...
Ainda é essa eterna e inexplicável força estranha...
Quando teus olhos veem de encontro aos meus todo meu corpo fala em silêncio e se declara sem palavras.
Reclamar do mundo é como reclamar do teu próprio corpo. Se quer que ele mude, pare de falar e comece a suar.
um corpo flácido
lixo tóxico
permanece estático
no piso gélido
na noite tímida
desgosto e náusea
da partida asmática
sufocante
apática
as marcas
Varanda
Na varanda sobre a rede verde oliva
Descansa o corpo cansado do homem
Que sobre ela observa o céu nublado
Do mês de janeiro tão esperado
Na boca o doce refrescante sabor
De morango derrete ligeiramente
Sobre o vento que bate sem nenhum pudor
Deixando sobre as mãos apenas o vazio.
Se não aguentas mais a fadiga que zurzi teu corpo e anestesia tua alma, olhe para trás e verás que a metade do caminho já percorrestes e estás prestes a chegar perto Daquele que Venceu... por Ti.
Talvez eu esteja ficando louca, talvez a roupa do corpo seja pouco para esconder a dor, as marcas que o tempo deixou. Rompantes de insanidade passando como tempestade, faz tanto barulho mas não traz a verdadeira realidade. As luzes dos raios, os raios do sol não fazem mais que cegar quem já quase nada consegue enxergar. De abrupto a noite vem tornar mais insuportável o estado em que se encontra, e se vê cada vez mais perdida, cada vez mais tonta com o mundo a girar e nada do que sofre passar.
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que resiste ao limiar, que desaba sobre si
Músculos e ossos, poros e narinas
Olhos e joelhos, seios, costas, cataratas e
Suas torres de vigias.
Que corpo é esse?
Que pulsa, escuta, expulsa, abraça
Comporta, contém !
O corpo ocupa!
O corpo não é culpa
O corpo, a culpa, o espaço
Que corpo é esse ?
Que protege, que reage, que é origem e passagem
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que se esgota e não se resgata
Aqui por enquanto, é tudo ainda.
Sou um estudioso, vou conhecer seu corpo, desvenda cada curva, que nele se encontra...
Descobrir aonde tocar, quando posso tocar e na hora certa de tocar... Vai saber porque sou um perito...
Portando deixo um aviso, usou uma vez vicia, cuidado... Perigo!
"E pouco a pouco
Se esvai meu corpo
Mas não fico louco
Por morrer assim.
E pouco a pouco
Se esvai minha mente
Mas fico contente
Por morrer assim.
"A verdadeira beleza da Mulher Cigana não esta nas curvas de seu corpo, mas na forma em que enfrenta as curvas da vida..."
(Hélia Michelin)
O espelho reflecte-nos a nossa imagem. As vezes dao-nos um corpo extremamente fino e outros tao gordo, o que nao nos mostra a verdade. E tambem a nossa vida segue o mesmo ritmo da inserteza. Assim ja estamos a perder a auto-estima. Ahh, que louca é.......?
Ainda não és o que pretendes ser, ou melhor, ser o que te propuseste quando reencarnaste neste corpo!?
Quando andas longe do teu propósito, é exatamente aí que passarás por muito sofrimento.
Deves nesses momentos refletir e entender o que estás a fazer mal, o que não estás a entender... só tu podes encontrar as respostas! É o teu propósito e só a ti ele será revelado (lembrado).
To precisando dessa força da alma, coragem do corpo, fé do coração, esperança dos que sofrem e amor dos que ja encontraram essa tal felicidade.
Deixa o sol bater no teu corpo
nos limites da tua pele
em forma de carinho
Envio até a tua boca outro beijo
sabe-se a vontade
um desejo
Caminha-se no universo por um destino
o que é recusado
um desejo
então falar com a leveza da luz
com a leveza da alma
o amor é um destino...
“Eu olho para você e vejo uma garotinha de três anos no corpo de uma mulher de vinte e cinco. Mas independente do seu jeito, desjeito, falta de jeito, manhas, birras e defeitos; eu amo tudo que vem de você.”
Efeitos
Quando olho pra você
Sinto meu coração pular mais rápido
Meu corpo estremecer
Minha alma desfalecer
Sua voz suave e macia
Calma, porém firme
Faz com que Acredite e queira o seu amor
Me aninhar em seus braços
Ser invadida por você
Seu corpo de encontro ao meu
Faz eu acreditar em magia
A magia do amor
Na metamorfose que
transforma humanos em seres celestiais
E sua boca...Ah..sua boca..
Fonte de prazer,donde estimula e liberta toda
luxuria controlada.
nessa noite fria desejos no teu corpo nu,
sentimentos em tantos prazeres nessa madrugada
o gelo da noite demonstra tuas fantasias,
olho no fundos teus olhos sinto tua nudez.
O CORPO PODE ENVELHECER E FICAR FRÁGIL SEM A NOSSA PERMISSÃO MAIS O NOSSO ESPIRITO SÓ FICA FRÁGIL E VELHO SE A GENTE PERMITIR .....!!!!