Corda
Poesia Mélica
Poesia Mélica feita
para cantar a sua existência enquanto toca a corda da lira
do coração és Treno, Epinício
és entrega em anunciação
e hipnótica atração.
Pinhão assando na chapa,
Gaita manhosa tocando
na corda do meu coração,
Chimarrão que não pode
faltar em hipótese nenhuma
nem mesmo na Festa Junina,
Porque assim é que se festeja
também em Santa Catarina.
Asa
Eu vivo como um cuco no relógio.
Não invejo os pássaros livres.
Se me dão corda, canto.
Só aos inimigos
Se deseja
Tanto.
TRÁGICA COMÉDIA
Numa corda feito um laço
Como rede de arrasto
Atraídos pelo pasto
Pra comer um pão dormido
Pelo verme preterido
Na mesa de um ser nefasto
Como gado na campina
Ora em baixo ora em cima
O povo sempre é ferrado
Recebe a marca da fera
Da pantera insaciável
Mas se tem pão,
Se tem circo
A formar o mesmo ciclo
Em torno do antigo mito
Que outrora já morreu
O povo segue encantado
Sobre a mesa enfeitiçado
Bebe vinho adulterado
Se embriaga e vai pro céu.
Mas se tem pão,
Se tem circo
Ou auxílio estatal
A barriga satisfeita
De esquerda ou de direita
Não importa a desfeita
Deste monstro colossal.
Eu sou poeta e não minto
E neste verso sucinto
Digo de fato quem sou
Sou avesso à ideologia
De qualquer forma ou valia
Sou anônimo cantador
Quero que tudo se exploda
Nesta luta imbecil
Não sou branco
Nem vermelho
Amarelo ou azul anil.
Passa o homem e fica a terra
Onde sempre se enterra
Todo louco varonil
Revolucionários tolos
Nero's incendiários,
Napoleões sedentários
Todos vão para o funil.
Eu sou poeta e descordo
De tudo que ora vejo
Não sou desta vil seara
Tenho sempre outro desejo
Que a paz um dia chegue
Não por obra de doutores
De filósofos pensadores
Ou políticos estrangeiros
Mas a paz é uma utopia
Que o homem insiste em ver
Lá na frente, no horizonte
Lá na serra, atrás do monte
Um arco-íris a crescer.
Como boi atrás do pasto
Numa corda, por um laço
Atraídos ao nefasto
Detentor deste poder.
Eu queria sim de fato
Ensinar para o meu neto
Que sempre vence o afeto
Mas o mundo diz que não.
Sempre vence a vilania
Ou a cruel covardia
E a pureza sadia não cresce no coração.
Morre o homem, morre o pato
Morre até o cão amigo
Esta vida é um perigo
E a paz é uma ilusão.
Morre até homem valente
Morre o soldado e o tenente
Morre até o capitão.
Morrem sem ver o futuro
Que almejamos pelo muro
Desta infeliz geração.
O sistema que criamos
Neste toma-lá-dá-cá
Nesta via de mão dupla
Nunca pode prosperar.
O homem sempre é o rato
Nesta peça de teatro
Sob nova direção
O diretor é o gato
Mas sempre quem paga o pato
É o miserável cão.
Existem adversários de Iniciados, que fabricam uma corda contra eles mesmos. Corda essa, feita com os materiais dos fantasmas que assombram seus próprios pensamentos ou sua própria ilusão. Corda feita pela mera fantasia de sua esquizofrenia. Mas Tal corda, se desfará em seu próprio pescoço. E o Iniciado, só assistirá ao próprio estrangulamento desses "adversários".
⚔️⚖️⚔️
Na verdade quando você observa os nós a corda continua amarrada, não é tão interessante ser visto ou lembrado quando você é capaz de administrar a tua vida.
Quando chegar no topo da montanha, lembre-se de jogar a corda de apoio apenas para quem lhe auxiliou a carregar os equipamentos, pois só eles acreditaram em você!
Remédio da vida
Vencer a relva da mata
Carregue o triunfo na manga
Ambular na corda bamba
Procure ser um acrobata
Matar a saudade do beijo
E curar a sua sede
Descanse numa rede
Espere passar o desejo
Lapidar a pedra bruta
Persistência, força e luta
Arroste na escuridão
Vasculhe o remédio da vida
Abolir a dor da ferida
Deixada no coração!
Ademir Missias jan/21
O amor fraternal não dá corda ao ódio, à amargura e muito menos ao ressentimento entre irmãos, porque o que é cordial vem do coração de Deus.
Evite laços apertados, cujas palavras e acordos são traiçoeiros, onde a corda é feita de brincadeira, adornada de sorrisos falsos e com promessas que não se cumprem, pois neles há sinais de um futuro relacionamento putrefato, um tempo gasto com fracassos, desilusões e sofrimentos contínuos.