Convencimento

Cada vez que tentam “fazer minha cabeça” a respeito de qualquer interpretação de uma idéia me sinto subestimado
na minha capacidade de pensar com a minha.

Tentar convencer alguém de algo que você acha que é correto, lhe torna uma pessoa desagradável, mostre-lhes exemplos claros de coisas que deram certo, mas lembre-se que a decisão de segui-los ou não é delas é não sua!

Na lei do convencimento o argumento número um é a persuasão.

Não basta dizer: Eu te amo!É preciso convencer, à quem ouve e a você mesmo, e o convencimento vem através de atitudes que acrescentam, gestos que tocam e palavras que despertam.

Somos o resultado do convencimento emocional e intelectual investido por todos aqueles em quem confiamos, bem como o resultado de tudo que acreditamos e raramente nos importamos se estamos felizes de verdade com o ser que nos tornamos, pois basta-nos atender a demanda de ser o que esperam que sejamos para passarmos pelo controle de qualidade das instituições de controle, e agradar os nossos líderes e afetos

“Quem crê no sonho tem que parar de insistir em querer ver o argumento do convencimento. Sinta o processo das mudanças. Elas ocorrem enquanto você dorme. Amanheça comemorando e termine o seu dia trabalhando.”

A diferença é que conduzir é algo feito pelo poder do argumento e do convencimento, da persuasão, enquanto que dirigir é uma atitude imperativa. O poder de mandar e de dirigir é diferente do de influenciar.

Ninguém faz minha cabeça, nem pro bem, nem pro mal. Meu único vetor de convencimento é minha lógica.

Quanto mais referências boas existirem, mais fácil se tornará o convencimento.

Atração visual

Se é convencimento eu ainda não sei
O que também sinto corresponde
Um ajuste de agenda eu farei
Encontre-se comigo diga-me aonde

Em qualquer ação promotora de uma identidade, convencimento e de um comportamento padrão exige do agente o frequente pertencimento ideológico, a fidelidade e o aprimoramento constante das ações que objetivam à vitória.

Palavras... nem sempre traz ao convencimento. Mas a atitude e a persistência podem provar a intenção, o sucesso, os precede.

Salvação é pela graça.
Existe uma grande alegria na Salvação, pelo convencimento do Espírito, Mas se ha em você inclinação para as coisas deste mundo é porque infelizmente você ainda não entendeu a amizade de Deus contigo.

Palavras nem sempre tão suaves, nem tudo é tão simples, mas o discurso é eficaz, o convencimento costuma ser instantâneo, o sorriso espontâneo, efeitos nem sempre duradouros, manias deixam de ser nítidas, verdades escondidas em mentiras escancaradas, assim esclarece o doce jeito: retoca-se as imperfeições, colorem-se os erros, inibem-se os acertos, aparenta-se o que não é, tentativa de como se fosse, maqueia-se o problema para adiar o desgosto, acumulam-se erros suaves, gestos insignificantes, somam-se todos eles e não há menor surpresa no resultado, o caos foi instaurado.

Não acredito no convencimento do termo igualdade no contexto da pacificação do mundo, da sensibilidade e racionalidade (intelecto), das relações humanas (dos povos), no paradigma das classes e da ordem estabelecida (dos dominantes perante os ‘oprimidos’, dos donos do poder sob a égide dos ‘coitados/ marginalizados/ oprimidos’, dos fortes contra os fracos, dos sábios relacionados aos ignorantes- de sapiência). Portanto integralmente/ parcialmente desconfio da camuflagem e do lado oculto dos homens de bem (dos sinceros, dos felizes, dos legais, dos ingênuos, dos honestos, dos íntegros, da certificação dos éticos de fachada, e dos falsos moralistas de vitrine ou de mesa de bar). Diante do atestado dos bondosos, dos amáveis, dos caridosos, dos gentis, da falsificação, da dissimulação do marketing fadado que vomita nas máscaras (que tendem a cair- uma hora ou outra), e da desconfiança que paira na esperteza, do controle a da confirmação dos amáveis. Afinal, minha suspeita interage nos múltiplos interesses existentes por trás das ações, das tendências, da prática dos veneráveis e formosos em vigência.

O convencimento é o reflexo da incerteza.

O certo não precisa de convencimento.

Muitas vezes quando a verdade é inalcançável o convencimento prevalece.

A maior tristeza do convencimento é a decepção quando se descobre que o que tanto pensava não era a realidade.

Convencimento

O poeta
nem sempre diz
o que está a escrever,
mas o que sempre quis
poder dizer.

O poeta
pode não sentir
o que revelam os versos,
mas dizes aquilo
a moldar seu devir.

O poeta
por isso
não deve espantar,
se ao dizer ódio
está a amar.

Porque o poeta
mais que fingir
usa o poema
como um eterno
convencer a si.