Contos de Fábulas
Classicismo Poético em Rodeio
Aqui conto com os elementos
mais perfeitos que existem
e que fazem com que eu encontre
no Classicismo Poético em Rodeio
tudo o quê permite escrever
nestes tempos tortuosos
a minha poesia rara, mansa
e absolutamente apaixonada
num mundo que não
encontra mais sentido em nada.
Conto cada Borboleta-aro-vermelho
que vem se aproximando ao redor,
Sem receio mergulho em mim
para escrever sobre o amor.
O fel alheio não me sufoca
porque tenho vida anterior,
Sei da onde vim e para onde vou:
ser ainda melhor só cabe a mim.
De mãos dadas com o tempo
o interminável minueto,
ele sussurra e eu apenas solfejo.
Porque quem tem razão
não precisa se antecipar,
tem tranquilidade para continuar.
Poesia livre:Preta sim ! trecho do mini conto Efigenia a mulher de cor preta sim !
Respeite minha cor
Eu sou mulher
Preta
Preta sim!
Tenho muito orgulho de mim.
Nasce na terra eu sou uma flor
Minha luz desceu de Marte eu sou pura arte
Do signo de Ares
Guerreira pronta para o combate
Cheia de desejo fogo que arde
Sacerdotisa de Afrodite eu sou uma linda miragem
Melodia do cosmos sem. Fim
Que busco enfim um grande amor para mim
Eu sou mulher de cor
Eu sou preciosa de valor
Ramalhete de virtudes
Eu sou amor
Preta
Preta sim !
A vida é feita de loop
Volta sempre ao mesmo conto
Repetindo a mesma história
Revivendo o mesmo ponto
Seguindo um padrão preciso
Sem ter o que por ou tirar
Eu entro com um sorriso
E saio com o penar
Ainda ei de entender
Oque move essa lei
Mesmo sem compreender
É assim que assimilei
Um discípulo perguntou a um velho sábio sobre quem vinha primeiro, se era a energia ou a força. E com a serenidade costumeira a resposta do ancião pareceu cheia de complexidade para um entendimento superficial sem os mecanismos da reflexão profunda:
"Sem energia perdemos a força - respondeu-lhe o velho homem -, no entanto, você pode estar pensando que é a força que produz energia. Mas veja bem que não há força sem energia. Neste caso, precisamos descobrir o que é causa e o que é efeito. Não nos parece aquela mesma história de quem veio primeiro se foi o ovo ou a galinha? Então, onde estaria a energia neste caso? Porque a energia que a força produz é secundária, e a força que a energia produz é a força primeira ainda misteriosa como a própria luz. Observe que a luz também é efeito, pois a causa é a energia.", completou o mestre.
E o discípulo ouvindo tudo aquilo, não teve força para replicar, porque estava psicologicamente esgotado, sem energia para raciocinar.
Cantemos pois (fragmento dos Três Contos)
Trôpego à esmo em labirínticas vielas.
Corpo em espasmos devido à frialdade.
Pensamentos inconsistentes à realidade,
São lindas pinturas de feias aquarelas.
São olhos que vêem qual anjo o algoz.
O qual tece a arte tão bem aceita,
"se há o plantio tem de haver a colheita ",
E deixam aos deuses a vergonha por nós.
E choram um brado de ignota agonia.
Se sofrem é de uma mental patologia.
Prefiro a poesia que há no caixão.
Deita ao lixo tua bela sinfonia.
Guarda teu canto, amante da hipocrisia.
Chegada é a hora de cantarmos podridão.
Sonhos não se realizam como nos filmes ou contos de fadas, na qual o gênio da lâmpada aparece e pergunta quais seus desejos ou a fada balança a varinha mágica e tudo se realiza.
Sonhos são realizados e concretizados com um planejamento e as vezes anos de trabalho e planos de ação semanais, mensais ou anuais, te conduzindo e direcionando à sua meta!
Portanto meu amigo ou amiga, não acredite em conto de fadas, viva o momento e dê os passos para sua realização pessoal e profissional!!!
***
Numa noite de outono, linda e serena...
O frescor suave do vento acariciava seu rosto pálido sob o luar...
Pássaros da noite, tristes voavam...
Voavam em direção aos seus recantos, seus ninhos...
Em árvores secas e sombrias...
Estavam prestes a pousar...
Continuava ela vagando tristemente...
Eu observava e pensava... "Por que será?"
Sua alma se encontrava angustiada e aflita, eternamente...
Caminhando ia ela... O seu amado encontrar...
Amor misterioso... Lindo... Puro e verdadeiro...
Chegando lá... Ansiosamente...
Seu amor beijou-a docemente...
Lua cheia... Brilhosa... Sobre o mar reluzindo...
Estrelas cadentes no céu... No horizonte caindo...
Tudo seria perfeito quando,
Com lágrimas nos olhos...
Seu amado disse-lhe com tristeza sorrindo:
- “Amor da minha vida... Ao amanhecer estarei partindo!”
Amanheceu e seu amado partiu tristemente...
Deixando-a com coração partido.
E voltou a adormecer eternamente...
As coisas já não tinham mais sentido.
Pois de que adianta ter as estrelas, a luz do luar... Ter o mundo...
Se não irá mais o encontrar.
O amor, um sentimento lindo e mais profundo...
Mas muito difícil de explicar.
Anoiteceu e tudo ficou mais triste...
Saiu a noite pra contemplar o mar.
Lua cheia no céu, não mais existe...
Agora tão longe do seu amor, já não podes mais o amar...
Já é tarde e eu aqui prolongando o fim
Abro a porta e vou embora
Torcendo para correr atrás de mim
Era pra sempre e terminou alguns dias atrás
Então porque você complicou
Me pedindo para ficar um pouco mais
A nossa história acabou, eu sei
Mas das nossas lágrimas eu sou refém
Eu já aprendi, o certo a fazer, mas meu coração
Não consegue entender
Como eu posso ir embora
Com você me pedindo pra ficar
Como eu posso esquecer
Se só de olhar para você me falta o ar
Me solte, agora já chegou o fim
Não tem conto de fadas dessa vez para mim
Eu não sou a princesa que você sonhou
Não tem final feliz pra nós dois, amor
Era pra sempre, até o fim, mas esqueceram de avisar
Que o pra sempre acaba sim
É só você parar de se importar
O pôr do sol na barra já se vem
Mas eu não vou cantar com você meu bem
Se eu chorar, você não vai estar aqui
E eu nunca mais, vou te ver sorrir
Eu escrevi no seu coração
Mas você esqueceu nossa canção
Eu me lembro do mesmo jeito do amanhecer
Até quando eu me deito
Como eu posso ir embora
Com você me pedindo pra ficar
Como eu posso esquecer
Se só de olhar para você me falta o ar
Me solte, agora já chegou o fim
Não tem conto de fadas dessa vez para mim
Eu não sou a princesa que você sonhou,
Não tem final feliz pra nós dois, amor
Eu não sou a princesa que você sonhou.
"O ano é 2123. Deixo aqui o que acredito ser meus últimos relatos ainda em vida. Duzentos anos atrás, um escritor inglês moldou seu próprio universo fundamentado diante do medo e desconhecimento que possuímos do universo. Lembro - me bem das histórias que meu avô contava, sobre seres antigos e colossais que reinavam no sombrio oceano, na velha e humanamente inconcebível cidade de R'lyeh. Sobre as criaturas que vagavam o cosmos, como bestialidades que desafiavam a natureza do Criador. Quero dizer, deveriam ser contos não é mesmo? Apenas isso. Nós evoluímos, a humanidade focou seus esforços pós terceira guerra na evolução de nossas tecnologias. A fome foi praticamente erradicada, mas as doenças triplicaram com os métodos de produção de alimentos. Encontramos a cura para todas as doenças que eram fatais à 100 anos, e criamos muitas outras que geneticamente foram modificadas. Os humanos nunca estiveram tão vulneráveis em séculos. Nosso derradeiro fim se aproxima, não pelo o que criamos, mas pelo o que aguardava seu momento para despertar. NÃO FORAM SÓ LENDAS! Ele existe! Meu Deus, ele existe! Um continente inteiro ergueu - se do oceano, o Grande Antigo não era uma história, ele é A HISTÓRIA. Nossas armas não podem parar seu avanço, destruímos nosso ecossistema na tentativa de impedir. Mas ele é a cólera apocalíptica, a reação do universo para tudo que nos tornamos, o que somos. E nesse momento, no porão da minha casa, eu, minha esposa e filho aguardamos a chegada da morte. Seja pela fome, pela loucura, pelas pílulas em nossas mãos. Estamos entregues aos desejos do universo que trouxe para cá o novo rei e algoz desse mundo."
-Homenagem ao grande H.P Lovecracft
Mágoas de Caboclo
Ah! como eramos felizes
Vivendo lá na choupana
Ao pé da serras da onça
Plantávamos milho, feijão e cana
Fazíamos as nossas festas
No lindo mês de santana
Nossas vidas com certeza
Eram um lindo mar de rosas
Vivíamos sempre felizes
Da casa para nossa roça
Mesmo nós dois sozinhos
Fazíamos nossas troças
Mas como tudo acontece
Na vida de muita gente
Que vive rindo e feliz
Alegre e sempre contente
Eu fui pego de surpresa
Pela sanha da serpente
Nunca pensei que na vida
Um dia eu fosse passar
Por momentos tão difíceis
De dor e muito penar
Com o coração sangrando
Jurando não mais amar
Meus senhores a minha vida
É dividida em duas
Uma quando era feliz
Fazendo versos pra lua
A outra de sofrimento
Jogado em plena rua
Lembro-me como tudo aconteceu
Era mês de santana
Mês de festa e alegria
Era o mês da cana
Íamos para a cidade
Passar por lá uma semana
Que semana de alegria
De festa e divertimentos
Esquecíamos as preocupações
Pra nós só tinha o presente
Logo, logo após a missa
Tínhamos divertimentos
Tinha leilões nas barracas
Apresentação de mamulengos
As disputas das rainhas
Uma do vasco outra do flamengo
Pediam ajuda a nós
Cheias de graça e dengo
Mas em uma dessas noites
Que estávamos a brincar
Notei que tinha um sujeito
Há muito a observar
Eu e minha Maria
Com lampejo no olhar
Eu fiquei desconfiado
Logo com o sujeito
Que não deixava de olhar
Como se eu fosse suspeito
Se fosse para a Maria
Era falta de respeito
Mas o tempo foi passando
E caiu no esquecimento
O cara que nos olhava
Até a poucos momentos
Pois eu queria era paz
Sem haver constrangimento
Já tinha bebido muito
Eu ria por brincadeira
Foi quando olhei pro lado
Meio zonzo da bebedeira
Maria não estava ali
Estava só a cadeira
Muito longe de pensar
No que ia acontecer
Pedi mais uma cerveja
Pra nossa turma beber
Senhores, nesse momento
Começou o meu sofrer
Esfreguei logo os olhos
Sem poder acreditar
Que era minha Maria
Que estava a conversar
Com aquele almofadinha
Don Juan desse lugar
Era sim a minha mulher
A razão do meu viver
Que por muitos e muitos anos
Soube me compreender
O que estava acontecendo
Não podia entender
Foi quando, senhores, eu vi
O cabra abraçar Maria
Eu juro não vi mais nada
Só o meu sangue fervia
Quando voltei a mim
Estava numa delegacia
Eu estava sujo de sangue
De quem eu não sabia
Só podia ser do sujeito
Autor da patifaria
Senti logo um arrepio
E se fosse de minha Maria
Foi quando o delegado
Falou com vós alterada
Cometeste um grande engano
Mataste a pessoa errada
Pois sua esposa era
Simbolo de mulher honrada
Não pude ouvir mais nada
Nada mais me interessava
Só sei que estava vivendo
O reverso da medalha
Por culpa exclusiva e total
Do crime e da cachaça.
O Momento
Só por um instante quero me perder em teus olhos e me reencontrar em tua boca
Só hoje quero ser menos eu e muito mais você
Pois eu te amo e tenho passado as últimas noites em claro fazendo nada além de pensar em nós dois
Na esperança de que você entre por aquela porta e me arranque dessa prisão
Prisão de medos...
Venha para perto de mim
Permita o encontro de nossos mundos, o encaixe de nossas almas,
Permita um conto de fadas.
Então vaguei solitário durante muito tempo, esperançoso de encontrar meu lugar. Em inúmeros universos tentei pescar algumas estrelas que rompiam minhas linhas e roubavam meus anzóis...
(...) Foi aí que vi de relance aquele mais belo lugar, que sussurrava meu nome e me atraía de longe. Meio hesitante mergulhei naquele novo mundo.
Ah! Quanta paz eu encontrei. Um pequeno universo com uma única Estrela, meio vermelha, meio alaranjada. Ali repousei e pude contemplar o futuro que um dia imaginei para mim. Foram dias que ficaram e marcaram, que eu queria guardar para sempre...
A gente cresce, sonha, encanta..
E aí percebemos que não somos crianças
Que contos de fadas não tem relevancia
Que a vida em real não é tão doce assim,
Que o amor não supera todos os fins
Que na realidade, não tem igualdade
Há odio, há fome, há rancor e não o amor..
Assim percebemos o mundo em que vivemos,
Não foi bem o que aprendemos...
E assim.. nos perdemos.
Oi! E aí?
O que você vê no casal Shrek e Fiona?
São os opostos ou os dispostos que se atraem? O que você está disposto a viver? Se você está a procura da alma gêmea que o Fábio Jr. encontrou tantas vezes, o que deseja encontrar?
O amor perfeito que o Roberto canta,
O amor tranquilo de Cazuza e Frejat,
O amor puro do Djavan,
O amor maior de J. Quest,
O amor de índio de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, ou seria o amor barato de Chico Buarque? O nosso amor a gente inventa! Já dizia Cazuza e em toda forma ele é justo, como diz o Lulu! Mas será que toda poesia do coração está em plena conexão com nossas atitudes e com a nossa forma de relacionar? Será que praticamos a teoria do amor? Estamos a procura da perfeição ou da verdade? Isso é conto de fada ou realidade? Você, de verdade, já amou de verdade? Você aceita alguém diferente de você? Você aceita alguém mais rico, mais pobre, mais feio, mais bonito, mais inteligente, mais popular, maior ou menor, mais branco ou mais preto que você? Você aceita o amor que bate à sua porta ou você está sempre a procura? Você vive ou sonha? Vale a pena refletir, não é?!
Eu acho o Shrek, o príncipe mais lindo de todos os reinos, assim como acho a Fiona a princesa mais sábia.
Eles me ensinaram que o amor verdadeiro, chega na sua vida e você nem percebe de tão simples que ele é.
Não! Ele não é perfeito! Se você estiver atento, saberá que ele não vem pronto. É você quem vai construindo e quando menos esperar vai perceber que ele se tornou uma fortaleza que nada... nenhum problema, diferença ou obstáculo poderão destruir. É assim que se é feliz para sempre. Bom, pelo menos é assim que eu acredito. De verdade!
Por mais Shrek & Fiona
REFLETIR Joao P. Da Silva
A história a se relatar aqui é sobre um casal. Um fato que pode ocorrer com qualquer pessoa, em seu casamento ou relacionamento sério.
Bom, dois jovens, (casal de namorados) viviam muito felizes, com aquela pespectiva de que um amava o outro verdadeiramente. Mas é aquela percepção no qual qualquer pessoa pode ter, a inconfiança. Eles viviam em liberdade, pois, seus pais apoiaram seu relacionamento sério, a mãe dela gostava muito dele e o admirava, por ser um rapaz de confiança e trabalhador. Mas a questão não estava somente aí, pois eles de vez em quando brigavam, como é comum nos relacionamentos...
Certo dia eles estavam saindo da escola e combinaram de sair, para dar um passeio, e começou assim:
- Então nos encontramos ás 7:30 tá? beijinhos - disse a Megan
- Ta bom amor, ás 7:30 estou na praça te esperando - disse o João.
Entao... O João esperou e esperou, e de repente passou uma velha amiga de escola e decidiu ficar ali conversando... Ele porém desconcentrado que estava esperando a Megan, não percebeu que sua amiga estava dando em cima dele.
- Quanto tempo João - disse sua amiga chamada Mary.
- Verdade Mary. Como você está? - disse o João alegremente.
- Estou ótima! mas e aí está namorando? - disse ela com interesse moral.
- Sim estou! e você? - disse o joão.
- Eu... não... não estou.
- Então ta bom! Até mais! - disse o joão despachando-a pois a Megan estava prestes a chegar.
- Ah! mas num vai dar nem um abraço na sua velha amiga? - disse a Mary.
- Ta bom , um abraço... - disse o joão, (tímido)
De repente a Mary aproveitou o abraço e beijou o João. A Megan porém chegou na suposta hora! E ela vendo aquilo disse:
- Não pode ser! - com um semblante triste e descepsionante...
Ela saiu correndo, o João se abstou da Mary e correu atrás da Megan; o João porém no caminho, chorando, pensando e se culpando disse:
- Não, eu não posso ir, eu a traí... Não mereço seu perdão, não sei o que faço!!!
A Megan chegando em sua casa, foi falar com sua mãe.
- Mãe, ele me traiu, eu cheguei na praça e ele estava se beijando com outra! - disse a Megan chorando e soluçando.
- O que?! Meu Deus! minha filha não pode ser, pelo que eu o conheço não foi a intenção dele. - disse sua mãe com autoridade.
- Mas mãe, se ele me amasse ele nao faria isso!
- Minha filha perdoe-o, pois, igual ele você pode não encontrar mais! com ele eu me senti segura, ele cuidava de você, ele te ajudava nos momentos difíceis no qual eu que sou sua mãe, nao pude te ajudar.
- Mas mãe, porque ele não veio pedir perdão? Ele deveria ta nos meus pés agora, ta vendo! ele nao se arrependeu...
- Filha, ele não veio justamente por passar pela sua cabeça de que não merece seu perdão. Vá atrás dele e perdoe-o mesmo se ele não aceitar.
- Ta bom mãe, farei isso!
- Vai minha filha, vai com Deus!
A Megan então saiu andando e chorando... De repente seu coração ia batendo cada vez mais forte, e ela ia apressando os passos, e apressava, e apressava, e começou a correr... Chegando numa pista local onde vai direto pra casa do João, ela via uma multidão de pessoas... Na sua curiosidade ela foi ver o que havia acontecido... Para sua aflição e tormento quem estava no chão sangrando muito porém ainda vivo era o João. Ele quando vinha se culpando um caminhão se chocou com ele pois ele ultrapassou o sinal e foi atropelado violentamente.
A Megan desperada dizia:
- Nãooooo!!! Não!!! Não!!! Meu amor!!! não me deixe por favor, amor não me deixe não!!!
O João com sua voz muito baixa disse:
- Eu Te amo - e naquela hora morreu...
A Megan não saiu de cima do seu corpo, chorando, lamentando, se culpando, inacreditando perdeu seu único amor...
Essa é uma história comovente sobre um relacionamento, por isso, reflita muito antes de pedir um simples perdão, perdoe mesmo que você não tenha sido o culpado do erro... Perdoe de coração e verás a perfeição de um relacionamento...
fim
Lição de um cão putrefato
Certo dia a caminhar e pensar minha'mada,
Conjecturando se o amor me abatera pela beleza.
Não foi por serdes bela, esta foi minha certeza,
Após estudar um cão putrefato na estrada.
Parei à estudar aquela coisa torta.
Outrora criatura, agora poço de verme.
Transmutaram em piscina a antiga epiderme.
A vida surgindo da vida já morta.
É estado da mente a beleza encantada.
Muito aprendi em pouca caminhada.
Aprendi a lição e nisto sou grato.
Não sei se por justiça natural ou ironia,
Mas sei que tua beleza, querida, algum dia
Será semelhante à do cão putrefato.
Mônica e Cebolinha costumavam fazer piquenique numa pequena caverna em um lindo bosque, próximo de onde moravam.
A caverna oferecia abrigo e lá comiam os diferentes pratos que Mônica preparava com muito bom gosto e Cebolinha adorava tudo que ela fazia.
Mônica num destes piqueniques, observando Cebolinha devorar as gostosuras com satisfação, perguntou:
— Cebolinha, entre tantos e diferentes pratos que preparei pra comermos nesta caverna, me conte, qual deles mais gosta?
— Se está culiosa eu conto:
— Não adolo plato algum.
— Adolo Platão.
cafés da manhã
A ressaca do acordar traz a sede de satisfação e de calor para quebrar o gelo solitário da manhã.
Seus instintos imediatistas a levam ao empoeirado boteco da esquina.
Copo barato, que na noite passada serviu de alguns goles, na tentativa de tirar o amargo do peito com o amargo da cerveja, mas a trava da garganta não se tira com álcool, apenas se disfarça por alguns instantes, peito pede sangue, boca pede saliva e o corpo pede outro corpo... esquece, hoje é o dia seguinte, outro propósito, outra história.
Enquanto a boca mastiga um pão seco com manteiga, quase um tira gosto, o café lhe sacia de calor e ânimo suplicado por cada célula.
Naqueles poucos segundos entre um gole e outro, sua mente pede mais, a vontade grita, pensamentos balbuciam seus demônios, mas entre flashes de consciência eu estou por lá, aliás sempre estive.
Não lembra mais de mim? acho que mudei desde que nos conhecemos… ou foi você que me mudou? sei que em algum momento eu servi pravocê.
Amanhã talvez de novo… uma pergunta inquieta minha já embaçada mente. o que você me fez de mim?
Eu sou o copo quase vazio de café frio que você deixou em cima da mesa, esquecido até que alguém me lave por dentro e por fora, me renove, se eu não quebrar nas mãos descuidadas de qualquer um que me manipule posso servi outra boca, não escolho muito, mas só espero quero que venha com sede, pra que me seque e me sugue por completo, melhor do que largado pela metade ficando morno com o resto de mim que ninguém quer.
Carlos Albertofilho Collier
Ontem às 10:32 • Recife • Editado •
John Walker era um jovem senhor que morava num bairro da periferia da cidade
Alcoólatra inveterado fazia um tratamento para se livrar do vício, porém
Já tinha varias passagens em clínicas de recuperação mais sempre tinha recaídas
Certo dia foi ao shopping da cidade tentar desparecer , porém lá chegando ficou entediado com tanto barulho e movimento
Tinha olhado todas as lojas mais não se interessava por nada até que viu uma loja de brinquedos onde as crianças sabiam exatamente o que queriam, porém os pais tentavam tirar sua atenção de seus objetivos. É difícil sabermos exatamente o que queremos, ter um sentido exato para o querer porém para uma criança é fácil e isto chamou a atenção de John.
Viu então uma caixa de madeira pintada de vermelho e amarelo. Parecia feita artesanalmente coberta de papel vitrificado.
Ao chegar em casa, pois a caixa que comprara, em cima da estante na sala e se acomodou enfrente a televisão
Havia cochilado quando a campainha tocou.
Era EzÍo ,amigo que conhecera quando ali foi morar e que tinha lhe apresentado a toda a galera do lugar e lhe familiarizado com o pedaço
Aí John alguma novidade perguntou
Não Ezío sem novidades .Chego a me sentir irritado com tanta rotina tudo é sempre muito igual nada parece acontecer ; as vezes acho que o tempo não passa.
Que é isto John É uma caixa ! , bonita É um presente para sua mulher
Não amigo! É só uma caixa a pus aí até descobrir uma utilidade para ela
Acho que serviria para guardar algo dentro dela não Ezío
Claro respondeu Sim, sim é bonita e tem personalidade
O que você guardaria aí amigo
poxa! pergunta difícil de responder. não tenho dinheiro, nem joias . Na verdade não tenho quase nada para guardar.
John olhou a caixa e retrucou. Eu guardaria meu pensamento para que ficasse bem confortável como quando em nosso quarto deitamos no travesseiro e dormimos.
Na manhã seguinte John voltou a se interessar pela caixa
Pensou o que na verdade guardaria ali. Todos nos temos algo na caixa as vezes nossas experiências, nossos sonhos e realizações dependendo do que temos na caixa encontramos as resposta do que procuramos
John resolveu que ali guardaria tudo que lhe acontecesse no seu dia a dia Com quem conversara , quem conheceu, algum lugar interessante que foi ou um acontecimento e assim foi por vários anos.
Durante muito tempo ele foi enchendo o caixa sempre com algo marcante que lhe acontecera ou quem conhecia Parecia uma viagem ao encontro de algo que procurava.
era como um jogo, um quebra cabeça, um brinquedo de criança que inventara.
Logo saiu para comprar cigarros no mercadinho que abria bem cedo e onde os papudinhos madrugavam para tomarem o primeiro trago quando um senhor lhe pediu cinco centavos completar uma cana
Senhor o senhor podia me emprestar cinco centavos para eu tomar um aperitivo
Pois não respondeu John que compreendia bem o problema daquele homem e lhe deu dois reais
Sempre que John passava por ali aquele senhor lhe cumprimentava e nunca mais lhe pedira nada até que um dia ele lhe disse
Senhor o senhor é um homem de DEUS pois certa vez lhe pedi uns centavos para beber e o senhor não me jugou e me deu até mais
John sabia por que tinha agido daquela forma pois estava lutando para vencer o seu vício e se apegava ao bíblia e a DEUS para ter forças e lembrou um versículo da bíblia: Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu?
então o homem lhe pediu para leva-lo ao medico pois sentia muitas dores na perna quando bebia e não conseguia quase andar.
John lembrou que sentiu certa vez a mesma coisa e que voltara pra casa já de manha após ter passado a noite bebendo com a mesma dor
Foi logo a casa de seu vizinho que trabalhava em um hospital próximo mais o moço disse que conhecia Demorou e não ia fazer nada pois ele era um alcoólatra, um morador de rua e nada podia fazer
Esta bem retrucou John eu mesmo irei marcar o medico para ele pois quem quer verdadeiramente ajudar a alguém ,ajuda independente das circunstancias e seguiu ao hospital
Na fila de marcação de consulta disse ao atendente
Moço sou pastor da Igreja Irmãos em Cristo e quero marcar uma consulta para uma ovelhinha nossa desgarrada e relatou o problema
O atendente disse logo que iria marcar de imediato
Normalmente seria necessário os documentos, endereço e nome da mãe do paciente mais logo ele marcou a consulta
Demorou de tam agradecido começou a frequentar a igreja com John
Era segunda feira John continuava a lutar contra o vício Chegara a passar um mês sem beber mais sempre acontecia algo que o levava a voltar a beber as vezes perdia a esperança e na ressaca da embriagues se via vencido na vontade e nas forças e clamava a DEUS e lhe pedia pelo livramento
Nesta luta constante e sem trégua seguia sua vida com um único propósito vencer aquela prisão
No caminho que percorria ia pensando no eu problema e nos dos outros. Pensava que o que mais impedia uma pessoa de ajudar outra era o preconceito. Alguém ao seu lado via os cigarros em seu bouço e dizia
Há eu deixei de fumar de uma vez. Disse mim mesmo de hoje em diante não fumo mais e pronto
Parecia à John que ele dizia “é você é assim porque quer, não tenho nada com isto”
lembrou de Demorou , da sua atitude e pedia a DEUS, que colocasse alguém em sua vida que lhe compreendesse e lhe ajudasse de verdade
Assim passava os longos dias e John ia acumulando coisas para colocar na caixa
Certo dia de repente viu na calçada um aglomerado de pessoas em volta de um menino
se aproximou e viu que era um menino que morava na rua e provavelmente cheirava cola
falou sem pensar em voz alta e firme policia militar o menino esta comigo e pegou na mão do menino
as pessoas meio que assustadas começaram a irem embora deixando o menino com John
é menino ! tu ia se metendo numa fria né ! vai e vê se não volta a cair pois desta vez te ajudei mais na próxima não vai aparecer um doido como eu dizendo ser da policia militar sem ser e te livrar.
O menino saiu correndo e foi embora
John relatou o acontecido a um amigo advogado e lhe questionou se agira certo ou não e o seu amigo falou que sim pois ele livrara um incapaz e isto é permitido por lei
As vezes John lembrava do passado achava que não tinha sido tão culpado assim por ter se tornado alcoólatra. Lembrava de seus pais e que eles tinham lhe dado o primeiro gole de bebida
Lembrava de sua mãe e dos cigarros que ela ganhava dos padres franceses que lhe davam de presente Eram lembranças agradáveis porem hoje percebia onde tudo começou
Com DEUS mantinha um relacionamento sincero e pedia pela sua misericórdia pois pedia por uma nova chance
Costumava sempre colher ou roubar uma rosa de um jardim para oferecer a JESUS. Certo dia andando pelas ruas da cidade sentiu no coração um desejo forte, algo que lhe pedia para dar uma rosa a ELE. Meu DEUS disse ele que vontade de dar a vós mais aqui senhor onde vai haver uma rosa pois não tem jardins nem tenho dinheiro para comprar e orou declamando o versículo “quem não dar o que gosta não tem direito a desejar” e olhando no mesmo instante viu um pé de rosas na calcada de uma livraria e lá havia uma rosa e a tirou escondido e dirigiu-se a escola de músicos onde iria encontrar um amigo. La chegando na recepção viu a cruz na parede e disse Senhora de a ELE e entregou lhe a rosa.
Esta era a expectativa dele que por um milagre ele deixasse de beber
Era tarde e já havia passado muito tempo que tinha iniciado seu tratamento para parar com sua dependência e que havia comprado a caixa
Nesta tarde encontrou um homem passeando pela causada e que balançou um arbusto para ver as flores caírem, pois citou santa Terezinha costumava fazer isto
O homem lhe disse que na sua casa havia muitas rosas mais teria que pagar a alguém para pular o muro e colher as rosas ele que brincando falou que pularia o muro sem cobrar nada e colheria as rosas para jesus o homem prostrou-se e começou a chora. com as mãos em seu obro lhe falou pra ele se acalmar pois era DEUS que permitia aquilo. Não devemos questionar a razão das coisas. qual o sentido das coisas
sei que existem mais não tem nenhum significado
buscar entender o que não tem sguinificado
melhor aceitar como são.
o sentido oculto das coisas
é mais estranho do que todas as estranhezas
e do que os sonhos de todos os poetas
e os pensamentos de todos os filósofos,
que as coisas sejam realmente o que parecem ser
e não haja nada que compreender.
pois a razão de todas as coisa esta naquele que cremos
Ali John percebeu que estava no caminho certo
Certa vez John resolveu voltar ao passado
E reencontrar seus amigos que outrora compartilhava com ele a bebida mais não era tarefa fácil pois tinha que pular um muro tinha que atravessar para o outro lado era como mudar de universo e de realidade
De repente foi despertado pelo som escurecedor de uma buzina e percebeu que estava no antigo bairro onde morara
La encontrou o pessoal no bar de Aurino onde a cantoria dos pássaros enchia o lugar de musicalidade
Alegre pelo reencontro contavam as novidades e tudo que acontecia depois que ele se mudou
Seus amigos pareciam bem mesmo que ainda que de uma forma estranha ao seu entendimento parecia verdadeiros etes com uma cor quase que azulada de tão brancos.
Um senhor lhe perguntou se ele tinha alguns lençóis para dar pois estava precisando
John lhe falou que ia pedir a sua filha e lhe traria e assim.voltasse
Sua filha porém dissimulou dizendo que ia conseguir
Porém lembrou que na mudança havia ficado um guarda roupas e uma cama box e resolveu levar ao sr. Mauricio e assim deu lhe os objetos
Após alguns dias voltou lá novamente para se certificar que estava tudo onde deixara e percebeu que já não estava lá perguntando lhe disseram que seu Mauricio deveria estar na casa ao lado
John dirigiu-se para lá e ao entrar encontrou uma senhora idosa deitada na cama sem lençóis e percebeu que era a mãe de seu Mauricio
Voltou logo para casa e continuou a colocar na caixa suas experiências
John percebia que DEUS caminhava com ele este tempo todo e levava o de um lugar para outro com o objetivo de lhe levar a um porto seguro. sempre sonhamos com algo que desejamos e nos surpreendemos quando DEUS nos proporciona algo muito maior
aos poucos John ia montando o quebra cabeça. neste dia ele novamente caíra e bebeu já meio tonto lhe deu uma revolta e uma irritação quase sem pensar atravessou a rua vindo um carro que quase lhe atropelara já no outro lado na esquina uma avenida assustado viu uma criancinha de mais ou menos dois anos andando trôpega pela avenida rápido John a pós nos braços pondo-se a chorar neste mesmo momento um carro fez a curva que dava para a avenida onde a criança andava. sua mãe logo correu e pegou a criança nos braços
a parti deste dia John resolveu que nunca mais iria beber
Certo dia John acorda sentindo-se muito bem era uma sensação de bem estar tamanha ao senti a brisa leve da manhã que lhe fazia percebe que o dia era dourado com os raios do sol bateu lhe então uma sensação de autoconfiança e seu ego disparou de alegria sentindo-se seguro pra ora a DEUS e clamou obrigado por me liberta ; estou livre como um pássaro que voa no céu , estou livre pra dizer que sois o meu DEUS e estou seguro que nunca mais beberei bebida alcoólatra
Não sabia bem porque se sentia assim. Talvez, pensou por ser véspera de natal e o espirito natalino nesta época invade os corações das pessoas
O dia passou rapidamente , e logo estavam todos reunidos na sala de estar para festejar e para a ceia de natal
Disse a se mesmo o que darei a cada um de sua família os quais amava muito neste dia algo que não se compra algo vindo do coração então lembrou-se da caixa onde anotara e guardara todas as sus experiências foi ao seu quarto e a apanhou e dirigiu-se a saa. John disse que tinha um jogo e queria compartilhar com todos mostrou a caixa e falou que tinha se tornado, aquele simples objeto, em um divertido jogo que guardara as sua memorias, e tudo que aconteceu até aquele dia na sua busca incansável de seu objetivo
Falou que ali tinha guardado muitas coisas que foram importantes mais agora iria em vez de guardar tirar da caixa o que era importante para todos que amava
As crianças iam logo pegando seus presentes e abrindo o embrulho para ver o que ganhavam
E John abriu sua caixa e tirou a liberdade