Construindo o Futuro
Através da visualização não se pode prever o futuro, mas pode-se perfeitamente construí-lo, a partir de agora, e isso já é o suficiente para eliminar qualquer margem infantil de erro. O futuro é deliciosamente imprevisível para as pessoas bem sucedidas.
Resolvi construir um futuro apenas de felicidade e então a partir de agora só vou sorrir!
Sergio Fornasari
Não há nada como um bom sonho para que se possa construir um futuro. É assim que busco olhar para a relação médico–paciente: como um vir-a-ser, no qual se incorporem modelos diferentes dos que aí estão, impregnados por uma aparência cujo pano de fundo esconde sinuosas situações de dimensões acintosamente comportamentais.
Sabemos que a saúde em nosso país vai muito mal. Se olharmos para a saúde em nossas metrópoles, podemos constatar, com facticidade o verdadeiro pandemônio que se legitimou em forma de descaso e desrespeito à vida.
Mas a reflexão sobre a qual nos debruçaremos é a da relação médico e paciente. Pode parecer um tanto psicótico de minha parte pensar numa relação não fragmentada e nem degradante entre doutores e doentes, uma vez que em nossa sociedade esta relação está profundamente marcada por uma razão instrumentalizada. A grande questão que se esconde por trás desta vã mentalidade é o viés que comanda o ponto de visão dos indivíduos. Desta forma, não é menos verdade afirmar que o produto final desta ciência são os homens se transformarem em senhores absolutos de seus próprios mundos e assim passarem a adorar-se, como efeito de um “narcisismo” imputado pela estratificação social.
O saber, que poderia ser canal para melhorar a qualidade de vida em sociedade, quando se engravida de sua própria beleza e é ingerido por uma “cabeça” que se tornou ilha, desencadeia monstruosidades terríveis, como a da infecção de superioridade diante dos outros.
No nosso dia-a-dia podemos ver inúmeros doutores contaminados pelo vírus dessa monstruosidade. E isto, num humor lingüístico-filosófico, pode parecer um retrocesso no processo de homonização e humanização. Quem já não foi vitima de um médico infectado pelo vírus da superioridade? Não é preciso fazer muito esforço para o encontrar. Os hospitais públicos estão cheios deles. Vê-se que o sistema tem levado as pessoas à não meditarem sobre a ética nas suas relações e com isto ficam míopes perante a dignidade, que é um valor que está impregnado em todos nós e contra isto não pode haver atentado. Por isso é legitimo que o doutor possa estar olhando para suas condutas, procurando aposentar suas verdades individuais ou as verdades de suas ideologias, sendo representante de uma boa educação, cordialidade, diálogos, empatia, senso de equipe, criando bons vínculos com a instituição e com as pessoas pelas quais trabalha, sem se achar absoluto.
O verdadeiro médico se caracteriza pela maestria pessoal, do domínio da ciência e da arte. O doutor tem engessamento intelectual, vê sem olhar e se basta a si mesmo.
O mundo viu nascer no começo do século XX grandes transformações na área do saber. Foram surgindo tratados de saberes preocupados cada vez mais com o indivíduo numa amplitude maior. Karl Marx e Sigmund Freud são representantes, por exemplo, deste abalo do qual passou a ciência, e daí se percebeu a grande necessidade de se “olhar o ser humano” como portador de elementos para além da visão mecanicista ocidental.
A educação, como exemplo, teve que incorporar novos paradigmas para trabalhar o aluno. Hoje não se concebe um educador sem que não passe pelo seu sentimento o elemento do “eterno aprendizado”.
Mas diante deste novo quadro socioantropológico que se constituiu, não consigo identificar o profissional médico, na sua maioria, como portador de uma visão diferenciada de ser humano, haja visto o perfil deste profissional que é colocado no mercado de trabalho todos os anos, mais dependente da tecnologia do que de uma escuta ativa. Sempre nos deparamos com os meios de comunicações sociais relatando erros médicos...porque a postura do médico ainda é muito tradicional, não abrindo espaço para o diálogo com o paciente, isto é pertinente. Mas, há médicos que fazem a grande diferença pelas suas atitudes ousadas diante do cliente... de repente, curam pelo simples ato de sua compostura. Estão preocupados concomitantemente com o corpo e com a alegria do espírito. São “médicos de homens e de almas”.
Estes são grandes porque conseguem enxergar a grandeza do cliente, quebrantando o estigma do maniqueísmo, arraigado de maneira tão contundente na nossa cultura ocidentalizada, porque busca ver o ser humano no seu todo e não somente na sua doença.
Concluo, portanto, afirmando que lidar com o ser humano exige ciência e arte. Ciência e Arte é uma combinação imprescindível para todo indivíduo que busca fazer a diferença na sua qualificação profissional e pessoal.
passamos avida inteira tentando construir o nosso futuro e quando chega ahora de vivela já é hora de partir
Toda a pequena existência de que dispomos, estamos construindo o nosso presente e o futuro dos outros.
Construir uma escada com base solidificada no trabalho e humildade, evita o tombo violento no futuro... a sorbeba corrói todo o trabalho... a escada fica frágil... e prestes a se extinguir...
"Para construir o futuro que desejamos,precisamos viver o presente com uma pequena ajuda do destino."
Ninguém pode adivinhar nosso futuro, mais temos o dom de pode conduzir nossas vidas e construí-lo da forma que sejamos felizes, pois não viemos para este mundo com a intenção agradar á todos.
Na realidade, somos no a agora memórias entre possibilidades, construído um futuro por meio de uma perspectiva do vim a...
Eu sei o quanto o futuro pode ser construído , .(….) no hoje construímos uma nova versão .. já em Deus tudo é possível basta crer .