Constelação
Em certas ocasiões, entro na minha mente
e me deparo com um universo
repleto de constelações de vontades
que se destacam com luzes
cada vez mais fortes
até que se tornem verdades de fato
na minha realidade
ou sejam dimensionadas para o esquecimento,
entretanto, em todo caso,
quando uma se apaga, outra aparece,
aquele universo é sempre iluminado,
às vezes, apenas adormece,
mas logo resplandece e não há momento exato.
Quero alimentar a luz das tuas constelações,
acendendo os teus sentimentos
com aprazíveis sensações,
quero poder juntar nossos universos
e partilhar intensas emoções contigo,
portanto, minha amada,
paremos de desperdiçar o nosso tempo,
e vamos nos amar além do infinito.
Nas suas cicatrizes, surgiram vívidas constelações, das suas feridas, brotaram lindas flores, composição divina, o seu próprio jardim sob as estrelas, tem sido uma fênix persistente, renascendo das suas cinzas, mostrando na fraqueza a sua força e às vezes, demonstrando a perseverança expressiva de um lobo solitário que precisou se afastar da alcateia, já sentiu um misto variável de muitas emoções entre constatações de muitos significados.
Como se estivesse fazendo parte da formação minimalista de um lindo quadro, realista e imperfeito, texturas, traços e camadas aos poucos ganhando sentindo, formas características, primorosas, momentos de ressignificações precisas, o poder da resiliência genuína em meio às imperfeições, graças a Deus e a sua sábia, distinta Providência, que está permitindo o desfrute de uma fase tão transformadora e ordeira.
O sabor do secar de lágrimas de lamentações, das compensações valiosas após as ocasiões árduas, da percepção das conquistas desde as pequenas, vivendo o agora de cada instante, os que importam de fato, evitando algumas contendas consigo e com os outros, entendendo que o viver é bem raro, o tempo não volta, por isso que é profusamente precioso, esquecer pode custar muito caro, portanto, lembrar sempre é oportuno, deve ser um lembre diário ou pelo menos, o máximo viável.
Consequentemente, não é sem motivos que o seu sorriso merece tanto apreço, sendo uma representação imensurável do seu equilíbrio, da sua notável determinação, o esplendor do seu espírito, o amor divino que fortalece o seu coração, o brilho de um renascimento contínuo que mediante a vontade do Senhor, tem insistido em brilhar, apesar de sua imperfeição, das suas instabilidades, sentindo uma grande satisfação particular, capaz de iluminar muitos olhares.
Chegou o Outono, o Sol continua a sua longa caminhada pelas treze constelações do zodíaco e foi precisamente hoje, por volta da uma e meia da tarde, que se deu mais um equinócio, no meio de tantos outros milhões de equinócios que esta Terra já deu e que, naturalmente continuará a dar. Enquanto isto, penso eu aqui dos confins do universo e de Borba, buscamos constantemente a felicidade e queremos conquistar sempre acessórios, tralhas e bugigangas, de todas as formas e de todos os feitios, que supostamente nos fazem muito felizes, assim como feliz nos faz ter carradas de dinheiro, ter muito sucesso, ter muitos amigos, ou ter uma relação amorosa ao estilo das histórias das mil e uma noites e que se prolongue para toda a vida e para todo o sempre... Ora bem! E à medida que o Sol se encontra sobre um dos pontos definidos pela intersecção entre o plano eclítico, o plano equatorial terrestre e a esfera celeste, cá vamos nós andando, e, através destas tecnologias modernas e virtuais, faz de conta que vamos tomando conta disto tudo, faz de conta que comandamos tudo isto, assim como faz de conta que vivemos como seres humanos realmente humanos e civilizados. Neste mundo de faz de conta, faz de conta que está tudo bem, faz de conta que o Alentejo comanda o equinócio e faz de conta que somos todos muito felizes. e ai de quem diga o contrário! Por conseguinte, para sermos aceites nesta sociedade ultra moderna e evoluída convém que sejamos todos parecidos uns com os outros, não termos ideias próprias, nem tampouco termos a ousadia de afrontar as margens do terreno empalamado pelo senso comum, tal como sempre se fez ao longo da nossa história, diga-se em abono da verdade. De equinócio em equinócio o mundo parece-me igual ao que sempre foi, a sociedade está a mudar e assim vamos indo, de felicidade em felicidade, para que todas as pessoas e Deus vejam o quanto somos felizes! Até nos Grupos das redes sociais, alguns deles com nomes de aldeias, vilas, cidades, regiões ou de países, nos pedem que o nosso comportamento seja de acordo com a felicidade aparente de quase todos os membros, em prol da alegria e do contentamento geral de cada comunidade, como se de uma alegre competição se tratasse, em homenagem à felicidade de todos e à solidão de cada um dos intervenientes. Penso eu ainda que não seria mal pensado se os altos governantes deste país inventassem de uma vez por todas o Ministério da Felicidade, que tanta falta faz à alegria de todos e à solidão deste povo. Pensem nisso, meus amigos! Sem embarco, o mundo contemporâneo vende-nos o prazer de publicar, faz-nos fazer todo o tipo de figuras, e nós, completamente endrominados, macambúzios e outras coisas mais, passámos a fazer das redes sociais a quinta-essência do nosso real contentamento. Estamos lindos e numa outra dimensão do equinócio Sigmund Freud disse-nos que "a felicidade é vendida no sentido de cobrir uma falta, uma falta que é constante e que, portanto, nunca será alcançada na sua plenitude." Mas para contradizer essa teoria e por influência de outro equinócio qualquer, somos felizes o tempo todo. Assim vale a pena viver no maior espectáculo do mundo.
Entre as constelações
Entre as constelações infinitas
meu ser habita
em um mundo que não é daqui.
Além das estrelas, minha mente viaja entre planetas
e asteróides,
nas suas profundezas.
Atrás desse manto azul,
eu sou, eu vou, eu estou.
Sempre contando inúmeros meteoros e satélites.
Não sei nada
sobre a minha válvula de escape,
não sei nada
sobre a minha galáxia.
É tudo tão insondável.
Anos incontáveis.
Mesmo assim,éaonde a minha mente vagueia a maior parte do tempo...
Um lugar que jamais estarei,
que sempre está em meus pensamentos.
Certamente meu coração és também tão universo: enorme, profundo, intenso e complexo...
É um buraco negro entre as nebulosas.
Nem todo brilho do sol, nem todas constelações de estrelas, nem mesmo todas luzes da Terra, são mais luminosas, que o esplendor da Luz de Deus que ilumina todaEternidade!
O inverno chegou
em véspera tonta
de eclipse anular,
é contigo que quero
constelações tocar.
Ainda não tenho
você aqui ao lado
para me abraçar
e eu te acarinhar
na tua cidade
das sete colinas.
Do mundo doido
para me proteger
e nada nos deter,
aqui cedo ou tarde
comigo vai estar
além das estrelas
e da noites de luar.
Na verdade o quê
importa é que te
trago e exalto
como quem leva
um escapulário,
és minha rima,
sutil planetário
e grã inspiração.
Não é preciso que apaguemos a luz de ninguém para que a nossa brilhe. Pensemos...
Numa constelação de luzes unidas. Iluminando todos. Promovendo a luz universal. Que brilhe a nossa luz então! Que a alegria do próximo, seja a nossa alegria. Que a felicidade de todos, seja a grande multiplicadora do amor. Precisamos de união. Exigirmos menos e doarmos mais. Não nos decepcionemos com a decepção. Compreendamos.Ainda existirão falhas.O amor sempre prevalece.É o alimento sublime de nossas almas.
(Roberto Cacciari)
Somos poeiras de estrelas; portanto, somos estrelas e pertencemos a uma constelação. E temos um céu para brilhar em noites escuras.
A lua esboçava um sorriso e uma estrela fazia companhia numa noite de constelação de sonhos.
Não pude identificá-la na minha quase solidão... você não brilha mais em mim.
A sensação voltou e eu sinto estrelinhas à minha volta, mas eu quero é ver uma constelação junto com você, menina moça.
Virou uma estrela, mais uma estrela em meio a constelação que povoa o espaço vazio.
Lacuna eterna e impreenchível.
Dizem que dor vivida é dor sentida.
E a partida, a perda, é dolorida. Dói. Ai, dói mais um pouco e torna-se pouco, ante a saudade que lentamente vai se perpetuando.
O morrer é isto, viver entre dois mundos, entre a quase imortalidade e a possibilidade da eternidade.
E a distância que separa esses dois mundos é essa tênue linha chamada vida.
E o que se vive é imutável interiormente.
A vida é isto, um sopro, uma leve e frágil brisa entoando a mais bela das canções.
A canção do amor!
O viver hoje como se não houvesse amanhã.
Seria o sorriso a alma em estado de graça?
Seriam as palavras passageiras?
E somos passageiros nesse tempo.
O tempo passa e passamos, mas o amor não.
Ah! O amor! Esse transcende o tempo
E permanece com toda força, além, bem além do pensamento, do sentimento, da emoção.
Esse se eterniza entre linhas no coração!
Vou contar nos meus dedos da mão
As estrelas da constelação
Que uniu os cinco sóis do astral
E deu para nós esta canção.
Pra fazer soar descomunal
Bem no fundo
Do seu coração.
CONSTELAÇÃO
Sem ti sou um epíteto do nada
Refuljo toda vez que te aproximas
Olhando o céu na noite enluarada
A tua imagem doce me sublima
Quando acordo sem ti fico tristonho
Se te busco no início estás no fim
Se me ponho a dormir estás no sonho
Como fujo de ti, se estás em mim?
Olhar-te como estrela é minha sina
És como o sol que brilha e me ilumina
Como uma lua em todo o seu clarão
Mas não podes, se a noite se insinua,
Ser sequer o meu sol ou minha lua
Pois que já és minha constelação!
Linda dos pés a cabeça... poesia , música, letra... canção... ela é demais da conta... constelação!!!
ESTRELAS
Meu bem
Eu te levei às estrelas,
Te dei minha constelação,
Fomos de Rio a mar,
De inverno a verão.
Meu bem,
Nós tivemos as estrelas,
Foi nosso maior troféu,
Fomos do outono a primavera,
Fomos do inferno ao céu.
Meu bem,
Você me deu as estrelas,
Foi o teu maior presente,
E em meio a esse universo
Eu caí, inocentemente.
"Os grandes reconhecem-se e respeitam-se entre si. A sua grandiosidade é modelo de constelação.
Os pequenos mordem-se em intrigas e infantilidades que lhe são próprias. A mediocridade é o seu prémio"
Dei-me a tua mão
E deste mundo nós fugiremos
Para Marte ou para Vênus
Para qualquer constelação
Aonde haja paz
Na via láctea casaremos
Nas estrelas moraremos
Pelos cometas viajaremos
Até que um enorme buraco negro nos engula
E nos leve para algum lugar distante
Aonde nada conhecemos
E então seriamos apenas seres humanos
E deixaríamos de ser deuses.