Condolências de Falecimento

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⁠SOLIDÃO INQUIETA

Inquieto no peito os soluços e os gritos
Do silêncio que rege uma tal despedida
Há choro, lamento, e tarares contritos
Para, infeliz, galgar o prosseguir da vida

Teu cheiro, nos meus dias viraram ritos
O meu capricho está sempre de partida
E os meus ineditismos estão proscritos
Sem tu, o coração é uma imensa ferida

Mas tua alma ficou, tatuada na poesia
E assim os sonhos confidencias pra lua
Das noites de devaneios, amor e magia

E nas trovas de solidão inquieta e nua
O poetar é de dor em forma de agonia
De quem vagueia despovoado pela rua

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de junho de 2020, Triângulo Mineiro
Sertão da Farinha Podre
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A UMA DESPEDIDA

Agora, que o final me convida
A solidão parte do pensamento
Cada suspiro outro sofrimento
Nas recordações sem medida

E, de pareio com a despedida
Foi-se o bom contentamento
Dentro do leito o tormento
Enfim, dá dó essa dor doída

Pra que era tê-la evocando
As lembranças, do outrora
Se agora, me falta o crer...

Querer, já quiz, até quando
Pude ser, e nesta outra hora
Quero amor no bem querer!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro de 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BUCÓLICO OCASO

No fim da tarde bucólico em despedida
Cá no cerrado, o sol num agrado enorme
E o coração em ritmo rápido e uniforme
Em um prazer meu e, encanto desta vida
Me embriago com o horizonte planiforme
Belo, rubro em uma exuberância colorida
Declina o sol em sua tão poética acolhida
Alheio no apego avilto o desdém disforme

Luzidio ocaso, variegado, e tão ardente
Onde a surpresa e admiração é presente
Num rompante de fascínio, de felicidade
O fim de tarde silente e tão inteiramente
De estrelas desmedidas num céu poente
Sedução e suspiros misturado a saudade...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23, novembro, 2021, 18’49” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠...Todavia da dor da despedida de um boa noite, tem, também, o reencontro com o bom dia... Na noite que era açoite, o dia se vê em outra via...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Na cirandinha, fiquei sem anel e sem amor, só ficou a cantiga e a despedida.

Inserida por MirnaRosa

⁠Se não existe despedida, jamais existirá a emoção do reencontro.

Inserida por MirnaRosa

Despedida

Meu coração, de poetar-te, delira
Escreve rascunhos cegos e sem vida
Com prosa sem cor e de mentira
E não se pode ser lida nem ouvida
São gestos e olhares de um caipira
Onde a alma se vê enlouquecida
Nas mesmas estórias e mistério
O meu amor por ti, anda de partida
Assim escrevo com tal despautério
O que sinto, frágil, faço em despedida
Saiba tudo passa, a dor tem cautério...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

A despedida tem que ser devagarinho, até acostumar com a hora, tentando elastizar um pouquinho, o encontro de ir embora

Inserida por LucianoSpagnol

Chorar

Lágrima é uma palavra vertida
Que nada contém sua saída
Na despedida é sofrida
Na impacto é ouvida
Na ausência é presença
Na saudade é sentença
Por isto, a lágrima é salgada
Amarga a alma em enxurrada
Numa cruel tempestade de dor
Coadjuvante na falta do amor
É plangor dos olhos a berrar
É nuvem que nos faz chorar...

Luciano Spagnol
Maio, 2016, Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Se a despedida
é inevitável

Que seja
com até breve

e não lamentável

Inserida por LucianoSpagnol

A MORTE

Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...

Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia

Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte

Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Esta não é uma carta de despedida. É uma carta de boas-vindas à vida!

Inserida por GutoMaiaBaptista

⁠Quando ela partiu, meus olhos não queriam testemunhar aquela despedida, mas o coração já sabia que nunca mais a veria. A dor era intensa demais para suportar, então as lágrimas vieram como um véu suave, embaçando minha visão, para que eu não precisasse ver seu adeus definitivo. Ela se foi, levando consigo uma parte de mim, deixando um vazio que ecoa em silêncio.

Vitor Ferreira de Paula,2024

Inserida por Vitorlelouch

O seu choro sentido, naquela despedida, me fez perder o avião e voltar para o seu coração.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

🖤

A morte é uma despedida sem nenhum adeus, sem mais nenhum amanhã.

Inserida por reconceituando

⁠Quando um dia eu for poeira e for a minha despedida, tratem-me da mesma maneira que me trataram nesta vida.

Inserida por AntonioPrates

⁠Bom dia!
É, o mês de abril já vai ensaiando sua despedida... O tempo segue... Um dia tudo ficará bem! Acredite! Feliz dia!

Inserida por SolSorte

Em minha coroa de despedida terrena, por favor, faça uma homenagem a Deus: Morri fiel a Jesus.

Inserida por HelgirGirodo

⁠A despedida como você é dolorosa, dizer adeus e saber que não há um até breve.
Ontem um sorriso, hoje uma lágrima.
Por vezes deixamos de abraçar
Por vezes deixamos o que importa para o outro dia,mas não há um outro dia na vida de muitas pessoas.
E o que viveu, viveu!
Ficará na lembrança por um tempo, depois cai no esquecimento a memória de você.
Os dias vão passando, são mais adeus que um até breve, sei que também me dirão adeus, mas por em quanto ficamos no até mais tarde.
Que a reflexão sobre a vida te faça viver melhor, sorrir mais e abraçar com mais frequência aqueles que são importantes para você.
Tudo é passageiro!
O problema é que as malas já vieram prontas, mas sempre queremos mais daquilo que não precisamos ter, deixamos de lado a bagagem boa para priorizar o que será descartado com tempo.
Trabalhamos duro para juntar tesouros na terra, não há tempo para família, não há momento para o lazer e o tesouro que tanto juntou, bijuterias se tornou nas mãos de quem os recebeu.
Se é para acumular bens, acumule muito amor.
Reflexão de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠A despedida compõe um relato permanente na despedida, sem lágrimas sem emoção não a propósito na chegada nem choro na partida, pois tudo que temos são fagulhas de vaidade.

Inserida por Raimundo1973