Condolências de Falecimento
Tenho uma vontade de lagarta encasulada
Tenho uma saudade de foto antiga na parede
Tenho um suspiro de partida na estação
Tenho uma dor com cara de choro de criança
Tenho a esperança de uma mala pronta para viagem
Tenho a coragem de bebe engatinhando
Tenho um coração que mesmo doendo vai sempre me avisando
Não desista, tem sempre alguem caminhando na mesma estrada...
E o que eu faço com a saudade
A saudade que restou
Depois que você foi embora
Parece que a vida acabou
E o que eu faço com esse vazio
Esse oco no coração
Não sei se enfeito com flores
Ou se vivo com a ilusão
Não sei se pico em pedaços
Faço confete
Jogo ao vento
Quem sabe assim você me escuta
Ouve e sinta o meu lamento
De que sem você tudo é só saudade
Sem você não sei viver
Sem você parece que falta uma parte
Um pedaço
Sua ausência é meu perecer
O que eu faço com as lembranças
O riso solto pelo ar
O toque da sua pele
Que continua a me intrigar
E o que eu faço com os beijos
Os abraços e carinhos seus
Com os planos e a alegria que restou
Não sei se velo no peito
Ou grito de tanta dor
O que eu faço comigo
O que eu faço contigo
O que eu faço com o amor
Ahhh o amor?
Esse vai ficar
E acredito que por muito tempo
Ainda vai me machucar.
Saudade dói. Dói quando vejo suas fotografias e contemplo o seu sorriso, e por uma fração de segundos revivo aquele momento. Dói quando penso que partiu sem aviso, sem despedida, sem esperar. Dói porque não houve tempo para reafirmar o quando te amava e amo. Mas sei que tempo algum seria suficiente para viver ao seu lado, porque meu amor vai além desta vida. E minha saudade além da eternidade.
O olhar cheio de lágrimas não nota quando partimos, apenas a memória relembra com saudade de quem amamos de Verdade.
Sentir saudade é algo incrivelmente cruel.
Você sente o cheiro, o abraço, ouve o som da voz sussurrando ao pé do ouvido. As risadas e os momentos se repetem e doem na alma. Aqueles segundos, o toque das mãos, os esforços sem medida... Tudo se torna dor.
O tempo que se passava junto, ainda que longe, se torna vazio, insistentemente lento. Nada nem ninguém substituiu os momentos compartilhados.
Sentir saudade é devastador.
Não poder viver um único momento como aquele único faz a gente refletir se aqueles momentos deveriam ter existido.
A despedida dói, mas o silêncio destrói. O silêncio das conversas longas, dos filmes, das playlists. O violão não ecoa nenhuma nota.
Perdemos os planos, sacrificamos os sonhos em nome da indecisão pois longe não sabemos o que significamos um para o outro, mas não é possível esquecer tudo o que fomos enquanto estivemos perto.
Trova
Quem parte leva saudade,
quem fica saudade tem,
essa pode ser a realidade
entre nós dois, oh, meu bem!
Entre as notas da saudade, surge outra música que ressoa como um lamento, uma canção que lamenta a distância e celebra a espera do reencontro.
Saudade: a medida secreta do amor
Teus olhos, agora estrelas,
não brilham menos por estarem distantes.
São vigias do meu sono,
um farol que ilumina a noite longa.
Tua voz é sussurro no vento,
um segredo guardado nas folhas secas,
canta memórias nos cantos esquecidos do dia,
um eco que não se apaga,
uma melodia que insiste em ficar.
A saudade não pede licença,
entra sem bater na porta.
Sons, cheiros, risos:
tudo rompe o silêncio da sala.
É o amor que ficou,
pedaços teus que não souberam partir,
estilhaços da tua presença,
que agora moram na ausência.
Sentir saudade é um pacto,
uma entrega,
o ensaio da presença que já não volta.
Dizer "sinto saudades de você"
é confessar: "eu te amo ainda".
A ausência é cheia demais,
carrega teu cheiro, tua risada,
o peso do que não foi embora.
Saudade é régua,
a medida secreta do amor,
o peso e a prova de tudo o que fomos.
Tesouro que o tempo não apaga,
que a ausência não rouba.
Saudade é o amor que persiste,
um grito surdo que ecoa,
buscando-te em cada esquina do tempo.
Se o amor é âncora,
a saudade é barco à deriva.
Navega sempre em busca do que perdeu.
Nem tanto ao mar,
nem tanto à rocha:
foi no equilíbrio das ondas
que minha saudade ancorou
no porto invisível do meu coração.
Poema de desamor.
Na janela da tua existência, não pretendo ser só mais uma. Sou antes inteira, viva, voraz, a posição que me colocas, é senão ínfima, outrora dúbia, ante o querer e o desquerer. Tua presença me desqualifica, prefiro ser todo à quase nada. Sou todo só, única, certa do meu auto querer. Sou chegada, tu partida. Somente somos 1 num breve encontro, passagem. Não há o que perdurar...
Nascemos com uma certeza na vida de que um dia nos iremos. Mas quando este dia chega para os que amamos, não aceitamos, questionamos esta certeza. Aprendemos com muita dor que a morte nos tira o que mais amamos quando menos esperamos. E passamos a acreditar que depois da partida a saudade é nossa segunda certeza.
Tive o privilégio de ter um anjo hospedado em meu ventre.
Pena que foi por tão pouco tempo, pois havia me preparado para uma longa estadia, organizei anos e anos da minha vida, planejei cada segundo dele aqui...
Preparei até uma carta de desculpas para o momento que eu tivesse que partir sem ele.
Mas somente após o ter recebido, descobri que este anjo só estava de passagem, a fim de me ensinar algo sobre o verdadeiro amor...
Infelizmente, este anjo teve que sair às pressas, deixando para trás a conta de dor e saudade... conta esta que hoje eu pago com lágrimas até os meus últimos dias, quando eu reencontrar, meu anjinho.
A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça!Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!
-------- De vagão em vagão --------
Tudo é temporário é só observar o tempo
Vivências viram lembranças, então aproveite o momento
Voltar ao passado, mudar coisas, será isso mesmo?
Ou apenas carregamos essa falta que só nós guardamos no peito?
Sou condutor do trem da vida, e meu trem, apelidado de vida está sem freio
Então entrem na minha vida, se tornem apenas algo passageiro
Minha vida é igual ao meu trem, com dezenas de vagões vazios, caminhando sempre em linha reta sem destino, um trem súbito
Onde no momento está tudo escuro, nos encontramos nesse trem, em mais um túnel
Próxima estação, talvez eu te deixe aqui, sua passagem já está paga, então pode ir.
Pessoas são passageiras, têm um prazo de validade
Algumas sobem no trem, vão até a última estação e acabam descendo, faz parte
Vamos, nem eu queria estar nesse trem, me deixe devolver a passagem
Vamos lá, alegre meu trem, cara chato que faz música, apresente sua arte.
Nas passagens da vida, justificar os erros faz parte.
Alguns acidentes ocorreram, deixei amigos entre a plataforma e o meu trem, quis ir rápido demais, então eles ficaram em vão
O meu maior problema é que às vezes não sei dizer não
Mas o real problema é usarmos um começo pra justificar um meio,
E acabamos que ficamos reféns de um final, era o que queríamos? Então.
Como a vida passa, muitas vezes nossos entes queridos e amigos do nada parte para casa do PAI, a certeza que temos que vivem felizes e para nós a saudade somente nos resta. Como a vida e uma caixinha de surpresas, um dia estão conosco e como um flash a presença física não e mais possível. Sei que devíamos nos preparar, pois a única certeza que um dia partiremos. E o enigma que fica, quando? Difícil decifrar, mas jamais esqueça de agradecer pelo amor, amizade, ensinamos entre outras. Sempre agradeça, pois, estas pessoas de bom coração se tornam nossos intercessores.
Até um dia!
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