Comunidade
"A oração em qualquer circunstância tem o seu valor. Em comunidade, ela se transforma numa usina de grande potência, projetando aos céus as energias de clamor ao Criador de todas as coisas"
POR QUE SE IMPORTAR...
Por vivermos em comunidade e sempre convivermos com muitas pessoas em toda nossa existência. Umas mais próximas, outras nem tanto. Muitas vezes passamos a não nos importar nem dar atenção a estas pessoas.
Todos temos vidas corridas e com problemas a serem resolvidos. Não sobrando muito tempo e muitas vezes nem vontade de dar atenção a quem quer que seja.
Nos tornamos muito egoístas e voltados a nos fechar em nosso próprio mundinho. Problemas na verdade somos os nossos, sempre mais sérios e complicados de resolver. Nossos sofrimentos são os maiores, nossos choros são mais verdadeiros, nossas dificuldades são muito superiores à de qualquer um que conheçamos ou não.
Nos tornamos egocêntricos e até mesmo preconceituosos em relação a outras pessoas que sabemos que estão com algum problema. Não nos importamos e até mesmo fingimos que nada sabemos. Quando na verdade não queremos saber mesmo.
Por que fazemos e pensamos assim?? O que nos leva sempre a optar por agir assim??
Egoísmo, má vontade, insensibilidade, falta de amor com relação a ouvir e não somente escutar. Compreender que o outro também sofre e muitas das vezes mais que a gente.
As vezes nos falta discernimento para compreender que cada um tem e sempre terá problemas este mundo. Agimos como se fossemos os únicos a sofrer e passar por uma situação de sofrimento e dificuldades.
Vivemos tempos de esfriamentos de vários sentimentos e atitudes com relação a nossos próximos. O mundo está preparado para nos tirar o que é de mais sagrado na vida. Nossos sentimentos com relação ao amor, ao ato de sempre colocar sentimentos bons em nossas amizades, nossos familiares, em um relacionamento amoroso, ou seja, viver com mais amor e disponibilidade de saber que o outro também sofre, também sente, também chora.
A atenção, o importar, o escutar, a amabilidade, tudo foi banalizado, esquecido em nome de uma forma de viver que o importante sou eu, senão for por mim nada importa. Os outros que se danem, na verdade é com estas palavras que nos referimos a quem está com problemas e as vezes procura uma simples ajuda. Nos tornamos insensíveis a dor e aos problemas dos outros.
Que possamos rever estes posicionamentos que vamos tomando durante a vida com relação aos problemas e sofrimentos que outras pessoas passam, e muitas vezes somos procurados para no mínimo escutar e dar uma força. Mas por uma condição que muitas vezes nem notamos, não prestamos atenção e muito menos ajudamos.
Que tenhamos consciência e discernimento para compreender que sempre será o melhor caminho ajudar a quem precisa de ajuda. Seja com uma simples palavra de apoio, um simples ouvir. Apenas dedicar atenção a quem precisa. Por que com certeza também chegará nossa vez em que precisaremos de ajuda e será necessário pedir ajuda de pessoas que nos rodeiam.
Marcelo Martins
Ao observar que qualquer pessoa comum dos dias atuais, até mesmo um morador de comunidade carente, possui a qualidade de vida melhor que a de qualquer absolutista do passado você entende que nossa percepção da realidade é mera ilusão.
Em relação aos serviços prestados à comunidade, façamos o melhor para a nossa perfeição, servindo a Deus de coração.
Texto autoral - SARAU: IGUALDADE
Igualdade, todos querem o mesmo, mas ao chegar na comunidade no máximo fingem respeito
Todos os dias ouvindo: "olha o que se tornou!"
Mas será?
Será que ninguém percebeu que o meu EU nunca mudou?
Amar, todos podem demonstrar, mas ao chegar a minha vez tenho que me recuar, afinal aqui não é lugar e alguém eu posso influenciar.
Alvo constante de preconceito.
Por que tanto ódio?
Afinal nem te conheço. Vivo em uma realidade rodeada de maldade
Muitas vezes excluído, isolado, me faz pensar se nunca poderei ser amado, afinal muitos diziam estar ao meu lado mas ao informar a minha forma de amar foram os primeiros a me apunhalar.
Me sinto sufocado, como em caixa de sapato, vivendo camuflado apenas evitando atitudes e comentários desnecessários.
O resultado inevitável da ação fiscal desigual do governo é dividir a comunidade em duas grandes classes: (…) pagadores de impostos e (…) consumidores de impostos.
Toda pessoa solidária é boa quando está solitária. Quando vive em comunidade, retorna à sua individualidade.
Uma comunidade sem lei, regra e disciplina, nunca foi uma comunidade, no máximo aglomerado de alienados por alguma coisa, que não sabem ao certo o que é, mas estão em busca;
É bem-vinda a entrada do justo em qualquer setor da comunidade, desde que o outro entenda que o seu bem lhe proporciona um bom acordo.
O século XXI inscreve-se em uma comunidade global, neoliberal e com inovações tecnológicas exponenciais. Tais mudanças reverberam global e regionalmente e ao mesmo tempo que trazem avanços também colocam novos desafios à implementação e defesa do estado de direito
Durante a Pandemia, a comunidade científica se debruçou em torno da COVID-19. Isso foi e é necessário, mas há outra Pandemia ocorrendo simultaneamente, o luto. Do ponto de vista psicológico, o luto coletivo é, também, na medida em que afeta a saúde mental, outra Pandemia.
Nunca foi concorrência, motociclismo é comunidade. Não importa a cilindrada, marca, brasão no colete ou se está de colete. Motociclismo de verdade é humildade, irmandade e respeito.
Em toda comunidade, há trabalho a ser feito. Em todas as nações, há feridas para curar. Em todos os corações, há o poder de fazê-lo.
A catequese é um trabalho da comunidade.
A Catequização ou evangelização desempenha determinada metodologia de ensino: a educação para a fé, o potencial, conquista, a espiritualidade, propósito, sentido, que as pessoas encontram para sua vida. Valores e saúde emocional também, boa disposição física e mental, independentemente dos desafios do ensino longínquo, ou seja, remoto. A persistência, continuação dessa caminhada cristã é muito expressiva, profunda, relevante em relação aos adolescentes, tendo em vista que, mais do que o preparo à Eucaristia, aos mistérios do Sacramento.
É indescritível a felicidade
Que sinto aos meus pés eu colocar
Na mais pura e perfeita comunidade
Que fervorosamente me faz cantar
Amigos tornam-se irmãos
Pastores tornam-se pais
Palavras tornam-se bênçãos
E os cantos tornam-se essenciais
Jamais vou me esquecer
Da indescritível paz
E da enorme vontade de transparecer
Todo o amor que for capaz
A saudade no meu peito é forte
Mas eu faço uma comemoração solene
Para a minha bússola, meu norte
O meu grupo kecharitomene
AO SAUDOSO AMIGO RAIMUNDO DO GALETO:
O ano era 1964, na comunidade denominada Sitio Velho município de Esperança-PB, nascia Raimundo Fernandes dos Santos, sexto filho de uma família de dez, dos inesquecíveis, Paulo de Duda e sua esposa dona Luzia, aquele menino ainda franzino logo se destacara dos demais, como sendo um exímio comerciante, ao coordenar as vendas de leite da família, quase sempre entregues de bicicleta, incentivadas por seus pais, que percebendo o dom do garoto para lidar com aquela atividade, logo tratou de deixar a vida bucólica do campo, para fixar residência na sede do município, onde a principio, o inseriu na escola com o intuito de lhe oferecer uma melhor educação e, dotar- lhe de conhecimento que mais tarde viria lhe auxiliar na condução dos negócios da família.
Contudo, o menino já na pré- adolescência, não externava muita familiarização com as letras, seu forte, claro, rapidamente se evidenciou na habilidade patente com a manipulação comercial, ainda muito jovem, abortou as relações de negócios com seu genitor, pois almejava alçar voos com suas próprias asas, o qual havia lhe inserido na lida do mercado financeiro, pessoa agraciada com o carisma que tinha como peculiaridade, inicia uma saudável amizade com o senhor Romeu Eloy, gerente do banco do Brasil agencia local, responsável por sua ascensão comercial, com a cooperação oferecida pelo amigo mais recente à época, que na qualidade de gerente oferecera-lhe acesso a bons empréstimos, o que lhe proporcionou a criação do Aviário Bruna numa alusão a sua única filha à época, uma das maiores revendedoras de aves vivas da região, Raimundo, data vênia aos seus familiares, poderia eu chama-lo de um inveterado boêmio, porém, sempre externou ser um pai carinhoso e presente. Aviário Bruna crescia em escala estonteante era década de 1980, e o jovem empreendedor expandia seus negócios para outros estados como – Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Nesse mesmo ano, preconizava uma nova amizade com o ilustre Teixeirinha, que vinha de uma celebre campanha eleitoral, na qual foi o deputado estadual mais votado da historia do município em termos proporcionais, daquela amizade, iniciava-se seu interesse pela vida pública, em seguida, apresentou e financiou a campanha de seu irmão Ronaldo do Galeto ao cargo de vereador, infelizmente, sem lograr êxito, mesmo assim, o simpático comerciante, não perdia seu apreço pelos movimentos políticos partidários, herdada de seus pais as boas amizades com políticos de renome no estado e sua inserção na vida politica, tinha sua casa visitada por varias autoridades publicas tais como – Gilbran Asfora, Robson Dutra, Ronaldo Cunha Lima, e o próprio ex vice governador, o saudoso Raimunda Asfora, que alimentava grande simpatia por nosso protagonista.
Todavia, a vida nos reserva não só boas como ruins surpresas, e o nosso dileto amigo Raimundo, não fugiu à regra, depois da bonança, o grande guerreiro amargava momentos de aflição, não só de cunho financeiro, como no plano emocional ao perder seu pai acometido de um CA, ainda relativamente moço , diante de toda essa provação, decide migrar para o estado de Rondônia onde permaneceu por uma década e também construiu um grande patrimônio. Ora! Não sei se por ironia do destino, ou acometido de saudade do seu torrão, retorna ao nosso convívio e de maneira abrupta, deixa esse plano terreno, e muita, muita, saudade a seus familiares e amigos.
Porém, deixa também um legado de boas amizades, simplicidade e humanidade, quando da adoção de um de seus três filhos que ficaram para dar seguimento a sua trajetória prematuramente interrompida. Quiçá, lá onde esteja, tenha convicção de nossa admiração.