Comportamento
Querer me fazer concordar a base da insistência é uma coisa que nunca vai acontecer e discordar pontualmente ou não jamais será ofensa. O direito a irreverência elegante na Internet deveria ser um Direito Humano.
Faz parte natural da comunicação humana encontrar em alguém elementos ofensivos, tropeços da língua e menções desagradáveis, sustentados por discriminações, aborrecimentos e acusações alheias; mas, quando exercemos o domínio próprio, podemos nos desviar das intenções dos nossos ofensores, apenas desfrutando da nossa paz interior, a compreensão pelos deslizes da alma alheia, obtendo a harmonia que equilibra o nosso próprio coração ou simplesmente chegando pessoalmente ao autor da infâmia, expressando-lhe alegremente que estará orando pelo seu crescimento e pela sua felicidade.
As energias que conduzem o exibicionista ingênuo, normalmente, transportam-no em direção aos aborrecimentos.
Exibicionismo em situações inapropriadas, obviamente, amplia as possibilidades de perdas e arrependimentos.
O que define a maturidade de um ser não é o número de anos que ele tem, sim a sua maneira de se comportar, suas atitudes inconsequentes, a falta do senso de responsabilidade, seu alto teor de vitimização, por fim a não visualização da mudança constante, pra melhor.
Em tempos de políticana Era da Internet o pedido de votopara candidatos feito individualmente deveria ser considerado assédio
e ser uma conduta digitalmente
e legalmente punida.
Por falta do amor romântico as pessoas não estão se aturando mais e outras se aturando nos braços da vulgaridade. Sem amor romântico não há sonho numa vida em comum.
Se o amor romântico é uma construção social, então cabe a todos resgatá-lo, porque na marcha que sociedade anda, não vamos bem.
Viver um relacionamento sem amor romântico é viver sem sedução e sem encantamento. Pessoas românticas constroem sociedades pacíficas e estáveis. É insana a constante destruição do amor romântico, para preservar o melhor de ti, opte em permanecer solteiro e romântico. Viva o estado civil pleno da poesia.
A guerra de forças da política para dominar populações. Forças estas que nunca colaboram para que as pessoas encontrem as caras metade e as famílias encontrem sossego. Vivem criando teias para que todos se sintam peixes fora d'água e vivam em conflitos.
A falta de amor entre um casal não é culpa de um telefone celular. Culpar o telefone é eufemizar o desequilíbrio afetivo que existe
e os olhos não permitem enxergar. O telefone é apenas um instrumento de fuga real e subjetivo para não admitir que o ponto que chegou a relação.
O orgulho tem falado alto e derrubado pontes entre as pessoas. Os seres humanos andam complicados...
Fica a reflexão para esta Era onde todos querem ter visibilidade e abrir mão do bom senso tem sido um imperativo:
Numa democracia todos os lados podem fazer as suas 'festas' e têm o dever de respeitar as 'festas' de todos.
Ninguém deveria se imputar um representante do bem contra o mal, na consciência de que, somos todos juízes do comportamento alheio, mediante às nossas convicções do certo e do errado.
O que existe são apenas olhares e atitudes diferentes perante uma mesma situação.
Nessa premissa, se as atitudes do outro, por mais que sejam inaceitáveis para você, não alteram a sua conduta, quem você é na essência, resta uma única certeza: você não é superior ao outro, simplesmente, não se perdeu na luta e venceu a si mesmo.