Complexidade da Vida
SIMPLESMENTE COMPLEXO
Não raras vezes, busca-se a solução de coisas simples alegando complexidade.
Onde está a complexidade afinal?
O homem, bem como seus inevitáveis relacionamentos – afinal seres gregários - adquire complexidade com o passar do tempo...
Quando crianças: sentem, falam, brigam e choram abertamente e, dificilmente, se ressentem.
Acredita-se que complexidade é um somatório de coisas simples que vão se acumulando.
Acumulando, por deixar de fazer ou fazer outras tantas...
Quando se deixa de fazer coisas ruins é sinal positivo. Quando se faz coisas boas a mão de direção é a mesma.
Entretanto, quando se deixa de lado a simplicidade e passa-se para uma complexidade com mão de direção contrária, comissiva ou omissivamente, aliás, um caminho natural na atual “modernidade”, envolve-se num emaranhado de situações que tornam pessoas produtos de um meio que nem sempre é o ideal.
Forjado mais pela matéria e menos pela alma.
As relações de família, de amor, de alegria, de tristeza, são “estados de espírito” que devem ultrapassar os chamados 5 (cinco) sentidos.
Devem ser “simplesmente” sentidas. Muito melhor que discutidas... Quem ama: sente...
A chamada “intuição”, já cantada pelo poeta Osvaldo Montenegro, é algo que supera os limites dos vulgares sentidos...
Aquela que grita, vê, ouve, é oxigenada pelo silêncio e degustada pela alma.
“Metade de mim é o que eu grito e a outra metade é o silêncio” (“Metade” – Osvaldo Montenegro).
A complexidade, criada por nós mesmos, é tão dissimulada que implica em buscar culpas quando os sons, paisagens e os ventos não são aprazíveis a todos.
Dentre essas culpas, temos “n” motivos para as dificuldades de trabalho, de família, de relacionamento, de tudo...
De comum, é que quase nunca conseguimos, socraticamente, voltarmos para nós mesmos e assumirmos algumas responsabilidades.
Abaixem-se ou aumentem-se os volumes, busquem-se novas paisagens, sintam-se o prazer da brisa e descubram-se belezas, até mesmo, das tempestades...
Os ritmos são vários: samba, pagode, mpb, funk, hip-hop, eletrônica, rock etc. Sem hipocrisia, busque-se algum sentido em todos, com raras exceções que aqui se permitem ao autor destas palavras, com relação aos ritmos que provém menos do homem e mais da máquina...
Ainda assim, respeite-se quem os “curte”...
Esse é o tempero da vida!
“Eu vou no ritmo da vida, eu vou no ritmo que a vida me levar”... (“No Ritmo da Vida” - Wander Wildner).
Isso mesmo, “ritmo”, do grego “Rhytmos”, que designa aquilo que flui, que se move...
Viva o camarão, viva o bife de fígado... Viva o respeito aos mais diversos gostos... É na diversidade e no respeito a ela que se pode crescer...
Sem disfarces: fluam-se as alegrias e também as tristezas... Busque-se mais aquelas, sem deixar de tentar compreender estas... Que graça teria se tivéssemos sempre o mesmo ritmo...
Embora não seja muito adepto das ciências frias, sempre é bom aferir em que mão de direção se está seguindo... Quais são nossos saldos?
Que “patrimônio”, verdadeiramente, temos? Dinheiro, carros, viagens, imóveis?
Tudo isso é salutar, nunca esquecendo que a segurança econômica está longe de ser a segurança de felicidade. O que, repita-se, não quer dizer que sejam “seguranças” contraditórias.
A solidariedade seria uma boa resposta, fazer mais ao outro do que se faz a si próprio... Pensamento interessante, mas, também, necessariamente, complexo! Fazer aos filhos, fazer à família, fazer ao trabalho, fazer...
Todos os “fazeres” são assertivas positivas, se é que se possa imaginar o contrário...
Porém, mantenha-se, constantemente, buscando racionalizar um pouco dessa complexidade e volte-se para os segredos da simplicidade. Nem que isso signifique a “árdua” tarefa de voltar-se a si mesmo e, não raramente, assumir uma vulgar pecha de egoísta.
Pode-se deslocar, rapidamente, para qualquer lugar do mundo sem que se vislumbre as suas belezas, caso se esteja, como diz a moda, com a visão monocromática sob “mesmo tom de cinza”!
Assim como culpamos, também seremos, constantemente, culpados...
Que isso não sirva de motivos para mitigar qualidades ou supervalorizar os defeitos – de quem quer que seja - mas que sirva de uma sincera reflexão...
Voltando às ciências frias, com seus resultados exatos, poder-se-ia ponderar que, em vários itens, as operações resultem no vermelho, mas, nunca, nunquinha, deixar dúvidas ou saldo negativo sobre a sinceridade de propósitos, especialmente, na busca de aperfeiçoamento humanístico.
Para isso, todavia, não, necessariamente, tenha-se que trilhar num sentido indicado por alguém, nem mesmo por aqueles que mais amamos.
As sentenças já devem estar prontas! Especialmente, as condenatórias, às quais, se acaba, paradoxal e indissociavelmente, como cúmplices, vez que somos sujeitos ativos e passivos de nossas próprias condenações.
Para encerramento, vai-se parafraseando, triplamente, o mestre Osvaldo Montenegro: “Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol (“Sem Mandamentos”), “sem o compromisso estreito de falar perfeito, coerente ou não... sem o verso estilizado, o verso emocionado, bate o pé no chão...” (“Intuição”); “e que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também” (“Metade”)!!!
' Dispenso palavras apenas com teu olhar...
nossa complexidade faz com que mesmo não fazendo "NADA" seje como se fizesse "TUDO".'
—By Coelhinha
" Somente sabemos a dor que o outro sente de verdade, quando passamos a ter a complexidade de estar em seu lugar. Caso contrário sempre seremos a vítima de pensar, que a nossa dor sempre será insuportávelmente maior que a dos outros."
—By Coelhinha
✍️✍️A grande complexidade do ser humano é perder o medo e entrar em si mesmo, se defrontar com seu lado escuro, as sombras. E de lá sair se aceitando como bom e mau como são todas as coisas e os seres humanos, sem pecados, sem culpas, sem medo de inferno e nem almejando nenhum céu estrelado, lugar paradisíaco que possa ser comprado e nem achando que pode manipular espíritos com poderes de mandar qualquer semelhante pro inferno ou o arrastar para o abismo. Aí está o ser consciente e humano.🕉️♾️♾️♾️🛞🛞
A vezes, a complexidade do mundo atual, não nos deixa ver os detalhes das belezas que estão a nossa volta.
A beleza física impressiona, contudo, é a complexidade da mente, a riqueza da personalidade, os valores que transparece, a maturidade que orientam e a empatia que irradia, que verdadeiramente despertam o encanto.
Amor à primeira vista não existe. Sua complexidade em sentimento desvanece-se, tornando-se inexistente diante dos verdadeiros e primordiais sentimentos. O amor, em sua essência, é tédio ressignificado e transformado em algo maior: compreensão, resiliência e doação. Ele toma uma parte da alma e a molda, alimentando uma nova forma — sutil e subjetiva — dotada de serenidade.
Essa forma se torna o aspecto daquilo que almeja ser: um verdadeiro e existente amor autêntico. Livre da superficialidade do desinteresse, ele ascende para a plenitude da abnegação. Este ato final eleva o indivíduo, conferindo-lhe virtudes: integridade e honra, os alicerces de um amor que transcende o efêmero e habita o eterno.
O autismo é uma parte de mim, uma complexidade inerente de quem eu sou diariamente trazendo consigo dificuldades e desafios, mas sem definir o ser humano que eu sou.
Educar é mais complexo do que a complexidade do educador enxergar que a sua práxis pode estar tornando complexa a aprendizagem.
A dualidade entre luz e sombra, autenticidade e conformidade, reflete a complexidade da experiência humana. Aceitar e integrar esses contrastes pode nos proporcionar um entendimento mais profundo de nós mesmos.
A complexidade da estupidez humana transcende as fronteiras planetárias, não se limitando à distância entre a Terra e Marte.
Complexidade Humana
Complexidade humana: uns querem, avidamente, sair de um confinamento em casa;
outros querem, desesperadamente, entrar em confinamento numa casa.
Conclusão : 'No creo en' Aliens, 'pero que los hay, los hay'.
Sem empatia é impossível entender a complexidade e particularidade dos casos, quiçá exercer decisões justas para todas as partes envolvidas.
"Ser ou não ser" não é uma dúvida shakespeariana, é uma constatação da complexidade humana, onde, ora somos os mocinhos; outrora, os vilões.
Tudo: o que está além do sensível e imaginável, a vastidão que costura a complexidade de cada elemento divisível.
Quer saber de Deus enquanto há uma complexidade acontecendo e, quanto mais Deus não permitiu a compreendê-la, mais quer saber de Deus que criou a complexidade.
A ordem e a complexidade do universo não surgem do acaso; elas refletem a ação de uma inteligência superior, que organizou o cosmos com propósito e precisão.