Coleção pessoal de ZoraKopperman120
Mudar dá medo pois convida ao novo e faz parte da nossa natureza temer o desconhecido.
É por isso também que muitos de nós desenvolvemos a “Síndrome de Gabriela” - “eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim” e “quem quiser gostar de mim que seja assim!
Difícil, pois a vida nos convida constantemente às mudanças e quanto mais resistimos, mais pesado fica...
O desenvolvimento faz parte da nossa essência e viver não é apenas nascer, crescer e morrer...
"Conheça-te a ti mesmo" dizem que disse Sócrates.
Não é covardia desistir quando as coisas estão difíceis, estão sugando sua energia e lhe fazendo infeliz. Isso é inteligência.
Covarde, penso eu, é aquele que não se deixa surpreender, não se abre para o novo pelo medo do desconhecido. É quando o medo de sofrer é maior que a coragem de ser feliz.
Meu maior medo, acredite, ainda é o de não sentir medo algum.
O desconhecido gera a insegurança,
Que por sua vez produz o medo,
Que cria o terror,
Gerando o caos.
O caos é o estado de coisas aparentemente fora da ordem,
Que provoca o aparecimento da racionalidade,
Que produz o surgimento de idéias,
Alimentando o sistema.
O sistema é algo organizado,
Que foi feito para te defender do mal,
Que tem o objetivo de te deixar seguro.
Formando uma ideologia.
Ideologia é um pensamento de alguns,
Que conforta a massa de acomodados,
Que retoma a aparência de harmonia ao mundo.
E faz o interesse de um grupo dominar.
E por fim, nada disso rima para te provar que na verdade nem tudo na vida combina, a não ser o que gente queira combinar.
No apego, o hábito comanda a relação; é o medo do novo, do desconhecido, da solidão.
Muitas vezes preferimos o que não gostamos porque já o conhecemos,
e não nos arriscamos em busca
do que realmente poderíamos gostar.
Medo do desconhecido, parece ser tão normal, mas não é.
A vida parece ter mais sentido quando você consegue dizer ‘eu te amo’, e essa vontade só passa quando você tem alguém pra se apoiar, as vezes até acha uma pessoa errada para dizer essas palavras, não da certo, e você acaba se machucando de novo.
Meu conceito sobre sentimento nunca tem sido o melhor, cada vez eu tropeço e caio, mas o que é amar? Um sentimento tão inútil que nos faz viver as melhores experiencias da vida? Ou apenas um sentimento que damos a quem nos apegamos mais?
E se apaixonar? Não seria a mesma coisa?
Já não sei o que pensar, onde o mundo em que eu vivo se traduz em dizer eu te amo p/ todos que se aproximam, é inevitável criar um relacionamento no qual esse sentimento não pode ser manifestado.
Hoje em dia, o medo é maior. E com ele as esperanças se vão… Meu cansaço é ter que esperar saber qual dos dois eu devo sentir, e esperar que sintam o mesmo. Se amar é ser feliz, eu amo muitas pessoas, espero que isso não afete minha visão, e não me faça cair de novo.
Medos contemporâneos,
Eu sinto medo. quem não sente? Medo do obscuro, do desconhecido. Medo de tudo não sair como eu quero - e nada sai - , medo de amar demais, amar de menos. Medo de me surpreender com as pessoas das quais apostaria todas minhas fichas, e medo surpreender pessoas que apostariam em mim. Medo de ser apenas mais ou nesse mundo que é de poucos. Sinto medo apenas de sentir mais medo...
Se tiver medo de enfrentar o desconhecido nunca verá nada de novo, e será mais um a ver apenas aquilo que todos já viram.
"Com medo de seguir pelo desconhecido fincaremos raízes no medo, na insegurança, escondidos atrás de uma segurança ilusória, escondendo-nos atrás das dificuldades e nos dando falsos motivos para não enfrentar. Além do mais, nos tornaremos críticos com os que seguem, até mesmo por uma certa inveja dissimulada! Ninguém é superior ou inferior a ninguém, apenas não somos iguais. Uma desigualdade que une pois precisamos uns dos outros na troca de experiências para que nos ensinemos a arte da vida, para que possamos enxergar um novo ângulo de existência. Um novo ponto de partida."
Hoje tinha algo entalado na minha garganta e não era um comida.
Era o medo do desconhecido
Era a angústia de não saber pra onde vamos
Era a raiva por ver tantas pessoas desumanas
Era o desejo por querer ajudar e não conseguir
Eram as lágrimas de saudade do que foi bom
Era a vontade de ver as coisas dando certo
Era a incapacidade de lidar com decisões
Era o desespero por uma vida justa para todos.
O medo gera prejuízo ao que é desconhecido, fazendo pessoas trilharem o mesmo caminho: chegar, olhar, reagir e sair, sem cuidado em ver mensagens exatamente como são. Por algum motivo pessoal que precisa estar acima de qualquer outra coisa que incomoda, uma ação positiva não acontece. Mas tudo poderia ser diferente se aquele tempinho a mais de observação e aprendizagem fosse bem aproveitado. Tem oportunidades que não vêm de outra forma.
Quantas vezes paramos na frente do desconhecido e lá petrificamos? Ficamos sem entender: "dou o próximo passo? Será que vai dar certo?". E como o danado do tempo não perdoa, consome. Ah, como consome! O momento se vai e com ele nossos sonhos, nossas metas, anseios de felicidade ficam estagnados na incerteza de um movimento incompleto. Não restam dúvidas que o "se" ficará presente em instantes de reflexão. Hoje verifico que eu quero que o "se" se dane, para que em um futuro - ainda que ausente nas bases da moral e da ética - eu possa dizer: eu tentei!
Passos lentos...
que desalento.
Caminho desconhecido...
corações desunidos.
Cruzando olhos vazios
os sonhos todos por um fio.
Uma cortina se move sutilmente,
os olhos se cruzam suavemente...
nem um, nem outro nega o que sente...
sussurram docemente...
o coração não mais mente.
A solidão,
o desalento,
o frio,
o medo...
tudo cruza o mar...
tudo transforma o verbo amar.
Seus olhos
de toda dor meus olhos despiu
seu passo o meu seguiu.
Excesso de sofrer...
temer exageradamente o desconhecido,
negar desejos,
querer o futuro previsível,
fincar morada no passado,
culpar-se em demasia,
julgar-se sem limites,
não admitir a saudável ajuda,
e ainda,
não se perdoar.
é uma receita impraticável,
é pensar demais,
é pouco viver,
é impossível,
é sofrer por ser apenas humano...
“As pessoas têm dificuldade de abandonar seus sofrimentos. Por medo do desconhecido, elas preferem sofrer com o que é familiar”
Em Tempo de Poeminha
Tamanho nunca foi documento
É chorar nunca foi argumento.
Ganhar no grito é feio
E ser feio não é bonito.
Ciranda nem sempre foi cantiga
Cantigas nem sempre foram de roda
Gato nunca usou bota
E foi-se o tempo do relógio de corda.
Assim como foi o tempo do orelhão
E das fichas de telefone
De crença em Coelho da Páscoa
E medo de Lobisomem.
E quase sempre o tempo
Acaba sendo a cura de tudo.
E quase sempre a cura de tudo
Acaba vindo com o tempo.
Está parecendo madrugada de Lua cheia, onde o sopro do vento (vruuuuhouuuu) confunde-se com canto de Lobisomem. Aos desalmados todo o cuidado que se preza.
"A quem quero enganar!?
Sou um lobisomem!
Nasci de um ventre verdadeiro, mas fui incumbido de viver uma vida que nunca foi minha, nasceu assim em mim outra vida, uma que não é a minha, mas estou vivendo dias que jamais imaginaria se fossem contadas por outra pessoa...
Vi meu amigo intimo estraçalhar vidas, algumas mundanas e vis, outras inocentes e perdidas e animais sem nenhum caráter para questionar. Vi ser amaldiçoado e o vi ser abençoado, vi demônios e vi anjos.
Meu ser se perdeu e se encontrou, se modificou e voltou a ser o que era antes, mas é a primeira vez que o vejo mais perdido de que quando foi criado. Nunca o havia visto acuado por motivo nenhum.
E agora nesse momento me vejo, mais forte e no controle do que ele já foi muitas vezes...
Vivi perdendo a cabeça por muitas paixão não resolvidas, já me acostumei a me recuperar de cada uma delas, mas confesso que desta não estou bem certo, e sinto mais dor ainda, porque sinto as dele dentro de mim e aprendi que as bestas também perdem a cabeça e o sentido de viver por alguém de quem se gosta!!"
Calmaria
De calmaria
Berra o homem
Quando reza avemaria
E quando corre do lobisomem,
Porque no caminho
Sempre deixa seu erro
E ao invés de consertar
Ele fica de porre
E por esse mundo ele some
Acabando de arrebentar
De calmaria morre o homem
Que não sabe amar
Por descuido ou vaidade
E por não acreditar
O seus passos na areia
É a sua perdição
É como um corte na veia
E não se ter compaixão,
De calmaria corre o homem
De natureza duvidosa
Por ter medo do passado
Vivendo em contradição
De calmaria ele chora
Por ter medo do mundo
Pelo que acontece lá fora
E que reflete por dentro bem fundo
De calmaria ele morre
Sem socorro
E quando ele corre
Sempre dá de cara pro morro
De calmaria ele é mito
É recado
É palpite
E quando aflito
É pra sempre abandonado.
Boa noite com poesia
PARALELOS
Nas noites de lua cheia
há quem vire lobisomem
Nas noites estreladas
os encantos nos consomem...
Nas barrancas do rio
os homens contam histórias
Nas barrancas da vida
elas ficam em nossa memória...
Nos bancos da praça
os idosos descansam
Em volta dos bancos
brincam felizes crianças...
No mourão da porteira
o peão conta a boiada
No mourão da varanda
uma rede abandonada...
Na estrada de terra
a poeira o vento levanta
Na estrada do pensamento
o sonho a gente acalanta...
Nos olhos do pequenino
a pureza está presente
Nos olhos do maldoso
o veneno da serpente...
Nas madrugadas do boêmio
o compromisso desaparece
Nas madrugadas frias
meu amor me aquece...
melanialudwig
"... Sobre luas ... sempre sinto calafrios ao pensar na lua nova, afinal nunca sabemos o que a nossa ancestralidade pode a qualquer momento nos revelar. "
Trecho do Conto "LobisWoman - O conto proibido ", no Wattpad
Kate Salomão