Coleção pessoal de zatonio
A grandeza do espírito humano, o encontraremos na música, na poesia, na filosofia, em uma obra de arte...
Jamais na política, não há grandeza no poder!
Política, principalmente no Brasil, é a arte dos de cima fazerem grandes acordos, enquanto os debaixo se "matam" pelos que vão, mais cedo ou mais tarde, traí-los.
Brasil de ódios
O Brasil está se tornando um país de ódios: esportivos, religiosos, políticos, ideológicos. Estamos enveredando por um caminho em que não existem mais adversários, mas inimigos a serem impiedosamente exterminados.
Pensamento dia: No Brasil temos dois tipos de corruptos, os "nossos" e os "deles, os "nossos" são honestos, os "deles", ladrões.
Autoajuda: O segredo da longevidade é viver muito.
Do Google: vinde a mim os ignorantes e eu vos salvarei!
Todo dia sacaneie um flamenguista e viverá em paz.
Os cachorros são os melhores amigos do homem, mas as "cachorras" são as melhores amigas de seus bolsos. Saco!
Só gay que nada gay...
Pensamento religioso: Jerusalém é considerada cidade sagrada por judeus, cristãos e muçulmanos, as três grandes religiões monoteístas, e por esse motivo há séculos os fieis das ditas crenças matam-se sem piedade pelo controle da cidade. Por Jeová! Por Deus! Por Alá!...O sangue escorre.
Autoajuda: Se somos todos iguais por que somos tão diferentes e injustos?
E direi ao tempo
Zatonio Lahud
E direi ao tempo
que avisará ao vento
que carregará a boa nova
por todo continente e oceano:
Te amo!
http://www.interrogaes.com/2013/11/e-direi-ao-tempo.html
Todo poder emana do povo, e em seu nome é usurpado.
Se promessa fosse mesmo dívida, quase todos os políticos estariam falidos, e não ricos.
Se não existisse a mentira, a política seria inviável.
Foram homens insones que criaram os deuses. É na solidão da madrugada, quando o sono se vai, que nos defrontamos com nossa frágil pequenez. As culpas, arrependimentos e tristezas mais profundas afloram da lixeira da consciência. Dor. Alma lancetada. Desespero. Precisamos de alguém mais forte para nos punir, consolar e perdoar. Um ser infinito, eterno, narcísico, poderoso, imune às culpas, onisciente diante de nossa inconsequência. Eterno e todo poderoso, como gostaríamos de poder ser. Ditadores do destino. Não dores e desatino.
É na solidão da madrugada que nos defrontamos com nós mesmos. E por insuportável culpa, numa madrugada qualquer, surgiu a metafísica. E com ela o primeiro Deus. E o homem, rosto banhado em lágrimas, se ajoelhou e rogou ao senhor eterno que criou: Me perdoe! Me salve!
E o sono voltou...
http://www.interrogaes.com/2013/09/foram-homens-insones-que-criaram-os.html#.UjR703-TuwQ
Creio que eu poderia transformar-me e viver como os animais. Eles são tão calmos e donos de si! Detenho-me para contemplá-los sem parar. Não se atarantam nem se queixam da própria sorte; não passam a noite em claro, remoendo suas culpas, nem me aborrecem falando de suas obrigações para com Deus. Nenhum deles se mostra insatisfeito; nenhum deles se acha dominado pela mania de possuir coisas; nenhum deles fica de joelhos diante de outro, nem diante da recordação de outros da mesma espécie que viveram há milhares de anos. Nenhum deles é respeitável ou desgraçado em todo o amplo mundo.
Esta manhã, antes do alvorecer, subi numa colina para admirar o céu povoado e disse à minha alma:
- Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?
E minha alma disse:
- Não, uma vez alcançados esses mundos, prosseguiremos no caminho.
Governo é aquele troço que toma dinheiro de todos, divide boa parte entre os seus, e o que sobra devolve aos tolos, que os governantes chamam, educadamente, de povo.
Embriagai-vos!
Deveis andar sempre embriagados. Tudo consiste nisso: eis a única questão. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos quebra as espáduas, vergando-vos para o chão, é preciso que vos embriagueis sem descanso.
Mas, com quê? Com vinho, poesia, virtude. Como quiserdes. Mas, embriagai-vos.
E si, alguma vez, nos degraus de um palácio, na verde relva de uma vala, na solidão morna de vosso quarto, despertardes com a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo que gene, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são. E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio vos responderão:
- É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!
Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.
Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada,
terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Para de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido? Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.