Coleção pessoal de zacum

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Ilumina meu caminho, Senhor,
Guia meus passos,
estende-me tua mão!
Não me abandones,
pois quero seguir-te até o fim.

Livra-me do desânimo!
Não me deixes duvidar
de tua verdade e de teu amor.
Que tua luz bendita me conduza
e encha de paz o meu coração.

Vença o mal.

Quem tem bons pensamentos e os
converte em atos vence o mal.

Se você não se alegra com o que é negativo,
destrutivo, o mal é sinal de que o positivo, o
construtivo, o bem está imperando dentro de você.

E este sempre anula aquele.

O mal só tem a força que você dá a ele.

Ou quando o deixa crescer à vontade,
como uma erva ruim que sufoca a boa.

Então, enxergue em cada acontecimento
a vida em ação e algo a aprender.

E, nas pessoas, suas necessidades e carências de amor.

Ponha-se acima do mal.

O mal vai embora quando não tem onde assentar.

O Presente
O presente intenso
sem mascara
não apresenta marcas
para quem quer sofrer.

O presente é alegre, sincero
projetado em harmonia
ao centro da felicidade
sem dúvida qualquer.

Seja homem ou mulher
não há como esquecer
que o presente é a força
da felicidade de quem pensa viver.

Fazia eu ao Senhor a minha oração
Deus, por seu anjo, pediu-me
um poema sobre as Belezas
de toda a Criação

Quando escrevi falando do Sol,
Senti Suas mãos me aquecendo

Ao falar da lua
senti Sua ternura me envolvendo

Falando eu dos animais
sentia-O me embalar como a uma criança

Falando das árvores e das flores,
senti Seu sopro de esperança

Falando das águas,
senti Seu mergulho em mim
com Seu mistério a me proteger

Falando do céu
senti Seu azul a me acolher

Falando do fogo
senti Sua chama purificando-me o ser

Falando do ar
senti Seu sopro divino a renovar meu viver

Terminado o breve poema
Apresentei-Lhe tudo quanto escrevi
Ouvi-O então dizendo:

"Prossegue, Tu não falaste de Ti"

(D.A)

Grande Homem, aquele
Que escreve com paixão.
Grande homem, aquele
Que não tem comparação.

Suas obras,
Essas não têm espelhos,
São únicas,
São como conselhos.

Sua história
Vai estar sempre na memória,
Vai ser sempre relembrada,
Nunca vai ser perdida.

Vem...

segure nas minhas mãos
deixe eu acalentar tu'alma
envolver com meu amor
a luz e a paz ...
te envolvendo no
calor do meu abraço...

Vem...

deixa eu te prender à mim
e no teu corpo efêmero
tirar todo o teu cansaço...
entrega-me tua dor
e o teu fardo...

Vem...

Sou eu !
o Deus do teu
chamado...

Se você quer ser feliz
Fuja a todo assunto vão
Que não clareie a cabeça
Nem ajude ao coração

Em tudo o que suceder
Procure a margem do bem,
Levante, ajude, esclareça.
Não pense mal de ninguém.

Ampare aos irmãos em prova,
De mão aberta e alma sã;
Necessitado de hoje
É o benfeitor de amanhã.

Guarde a paz de consciência
Atendendo à Lei Divina
A flor da felicidade
Não vive sem disciplina.

Conserva a luz que te apóia
Sobre a fé que te bendiz,
E sirva sem perguntar
Se você quer ser feliz.

Casimiro

E assim, sigo curtindo

Estes ciclos do destino,

Sem pressa, até devagar...



Mais importa o caminhar
que o porto logo alcançar.

Porque a sabedoria
Do sonhador peregrino
Não consiste em chegar
Depressa a seu destino.

Consiste em querer trilhar
na tempestade ou bonança,
as veredas da esperança,
ainda que ande sozinho,
e em saber apreciar
as belezas do caminho...

As perdas não lamentemos,

pois as trilhas que vivemos

renovam-se a cada era:

...se no outono a folha cai,

uma outra, é certo, vai,

renascer na primavera...











































E assim, sigo curtindo

Estes ciclos do destino,

Sem pressa, até devagar...



Mais importa o caminhar
que o porto logo alcançar.

Porque a sabedoria
Do sonhador peregrino
Não consiste em chegar
Depressa a seu destino.

Consiste em querer trilhar
na tempestade ou bonança,
as veredas da esperança,
ainda que ande sozinho,
e em saber apreciar
as belezas do caminho...






































Oriza Martins/2007

Nem o frio do inverno

Diminui o doce, o terno,

Carinho da Natureza,

Que compensa tal rigor

Nos mostrando com amor

Este esplendor de beleza!

Deus nos deu tanta riqueza

Terra, magia e beleza,

Pra cuidar do que ela tem...

Porque da mãe-Natureza,

Somos todos, com certeza,

Diletos filhos também

Itália, berço e lar de meus amores...



Paleta das mãos de Deus...

Tanto amor, tanta beleza,

Preenchendo os olhos meus...

A folhinha, finalmente, repousa sobre o chão.

De repente, não a percebo mais;

ela misturou-se aos infinitos outros

pontos amarelos do chão de outono...

entregou-se a seu inevitável destino de participar

do processo de transformação da natureza,

para um dia retornar em alguma paisagem,

como a lembrar-me que...

...a vida se move em ciclos
de fazer e desfazer,
que sentimentos arrefecem,
que ardentes paixões esfriam,
que toda glória é efêmera...
mas que os ciclos favorecem
o renascer da esperança -
– e esse, sim, é duradouro... é eterno
em todos os corações humanos...

Este aqui deve ser o portal do paraíso...

Vou seguindo meu caminho, curtindo a paisagem outonal...

Meu olhar repousa sobre uma singela folhinha

que baila no ar, como a me dizer adeus, em flutuante despedida...



Explosão de alegria, fascinante profusão de cores,

Como foi um dia

a explosão de meus amores...

Não se fie totalmente em aparências...

Assim como planta de cacto, tão áspera,

tão espinhosa, aparentemente tão seca e estéril...

mas que oculta um poder quase divino de expor

à natureza tão sublime e delicada flor...

Assim também os seres humanos

podem ocultar por trás de uma aparente secura,

uma alma especial, o bem, a bondade,

o dom de contribuir com

frutos de solidariedade para um mundo melhor.

Certas imagens até dispensam palavras...



Dois ícones sagrados do Japão: o Monte Fuji e as cerejeiras em flor...

captar a ambos é um momento de feliz inspiração...

No palco da mãe-Natureza rolam infinitos espetáculos.
É um privilégio apreciar dois de uma só vez:
o encanto da cachoeira e a magia do pôr do sol...
Uma festa para os olhos e para a alma...

É difícil não acreditar que se trata de de
doces e diáfanos flocos de algodão pelo ar...
uma cascata de plumas... de espumas flutuantes,
como diria o grande poeta brasileiro Castro Alves.

No palco da mãe-Natureza rolam infinitos espetáculos.
É um privilégio apreciar dois de uma só vez:
o encanto da cachoeira e a magia do pôr do sol...
Uma festa para os olhos e para a alma...

Abençoadas as mãos que traçaram e esculpiram esta obra-prima.

Muitas vezes vemos estas belezas sem refletir o quanto abençoados

somos nós que desfrutamos o prazer de poder ver, olhar, mirar, enxergar,

apreciar e tantas possibilidades mais,

a partir de nossos olhos saudáveis.

Agradeço, meu Deus, por minha visão perfeita.