Coleção pessoal de yhuldsbueno

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⁠Aprender dentro da diversidade; A melhoria no processo de ensino e aprendizagem em contextos multiculturais e bilíngues, como nas regiões de fronteira entre Brasil e Paraguai, exige um compromisso contínuo com a formação de educadores, a valorização da diversidade e a implementação de metodologias inclusivas. Ao reconhecer e integrar os saberes locais e globais, podemos criar um ambiente educacional mais justo e equitativo, que prepare os alunos para serem cidadãos do mundo, respeitando suas raízes culturais.

Desafios da educação multicultural; ⁠O bilinguismo nas regiões de fronteira apresenta desafios específicos, como a necessidade de desenvolver proficiência em duas ou mais línguas e a possível resistência de algumas comunidades à inclusão de línguas minoritárias no currículo.

⁠O historiador, através do pensamento crítico e da narrativa, não só preserva e interpreta o passado, mas também influencia diretamente a formação cultural e o desenvolvimento das regiões, ajudando a construir uma sociedade mais consciente e informada.

⁠História do valente Tenente Antônio João:

Na vastidão dos campos da Colonia dos Dourados, Ergue-se a história de um bravo soldado. Tenente Antônio João, nome que ecoa, Na memória de um povo, sua história ressoa.

Quatro nações em guerra, um conflito sul-americano que parecia sem fim, Brasil e Paraguai protagonista desta história, defendendo seu jardim.

Na Colônia distante, o tenente se ergueu, Com uma dúzia de homens, seu destino escreveu.

Cem inimigos à frente, sem hesitar, Antônio João e seus homens prontos a lutar. “Sei que morro”, disse, com coragem no olhar, “Mas meu sangue será protesto, a Pátria a honrar.”

O chão da Colônia dos Dourados, com sangue regado, Testemunhou o sacrifício de um herói consagrado. Seu nome gravado na história, jamais esquecido, Tenente Antônio João, o valente, para sempre querido.

⁠Tereré na Fronteira

Na fronteira onde o Brasil e o Paraguai se encontram,
Ponta Porã, princesinha dos ervais, se destaca.
Histórias gravadas nas memórias dos ancestrais,
Nativos guaranis, bravos guerreiros,
Que através da bebida fresca, o Tereré,
Reverenciavam os antigos nativos,
Cujas memórias ainda vivem nestas terras.

Tereré, símbolo de amizade e cura,
Do corpo e da alma,
Bebida com água pura ou com ervas medicinais,
Os yuyos, plantas nativas que trazem fragrância e cura.
Em cada gole, uma conexão com o passado,
Uma reverência aos que vieram antes,
E uma celebração da vida e da cultura,
Na fronteira onde histórias e tradições se entrelaçam.

⁠Somos no presente a construção do nosso passado.

⁠Erva-Mate: Alma e Tradição

No coração da terra guarani,
Nasceu a erva-mate, presente divino,
Histórias de lutas, glórias e dor,
Enraizadas no solo, no amor.

No passado distante este fato ocorreu, conta a lenda que um velho guerreiro,
Cansado, sem forças, sem paradeiro,
Foi abençoado por uma divindade Guarani com uma muda de erva-mate, símbolo de união força e amizade

Na roda de Tereré, a sede se desfaz,
Entre amigos e desconhecidos, a paz, erva-mate.

Patrimônio imaterial da humanidade,Unindo povos, criando irmandade.

Ponta Porã e Pedro Juan, cidades gêmeas, Na fronteira, histórias que o tempo semeia. De um passado cheio de lutas e glória,

A erva-mate, se torna a guardiã da amizade e da memória.

Seu poder de curar a alma e o coração,
Transforma a dor em união.

Na roda de Tereré, surge a boa conversa,
Erva-mate, tradição que nunca cessa.

Prof. Me. Yhulds Bueno

⁠Fronteira de Histórias e Lendas.

Nas margens da Laguna Porã,
Nascem cidades gêmeas, irmãs,
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pelo tempo e pelo chão.

No vasto Mato Grosso do século XIX,
Emancipado, tornou-se Mato Grosso do Sul,
A Princesinha dos Ervais, Ponta Porã,
E Pedro Juan, homenagem ao herói da independência.

Mistura de raças, culturas e histórias,
Lendas surgem, figuras conhecidas e desconhecidas,
Povoaram esta região de amor e música,
Polca paraguaia, vanera e pericón.

Tradição do tereré, mate e chimarrão,
Amor ao povo fronteiriço, brasiguaio,
Aos que chegam e ficam,
Aos que passam e seguem sua jornada.

No peito e na alma, a saudade,
Desta cidade rica em história,
Ponta Porã, sempre hospitalheira,
Guarda na memória as lembranças vividas.

Prof. Me. Yhulds Giovani Pereira Bueno.

⁠Não desperdice tanto tempo pensando o tempo que perdeu.

O historiador sempre será um escritor solitário de um livro infinito, com inúmeras páginas em branco para serem preenchidas.

⁠O tempo é a subtração da vida ao mesmo tempo que a vida é a somatoria do tempo.

⁠O olhar expressa o desejo, o sorriso a vontade e o corpo o querer.

O fotografo está congelando uma memória por meio de uma imagem que ficará congelada no tempo.

⁠todos nós de certa maneira somos turistas nesta vida, estamos só de passagem, sendo assim temos que aproveitar os momentos antes que a viagem acabe.

⁠O historiador é um viajante do tempo, sempre buscando informações no passado para entender no presente como poderá ser o futuro.

⁠Pesquisar o passado é revisitar acontecimentos que moldaram o futuro que vivemos no presente.

⁠A preservação das bases culturais de um povo é a valorização da sua história e identidade.

⁠Estudar fatos históricos do passado é buscar entender no presente como poderá ser o futuro hipotético.

Preservar o patrimônio imaterial é de fundamental importância para sociedade, por preservar sua identidade cultural e histórica.

⁠O resgate sociocultural de um povo, é fundamental para manter-se viva sua memória histórica.