Coleção pessoal de xandinhaguiso

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A Consultoria de Estilo, ou, personal stylist, age para que cada cliente recupere o seu centro e reorganize sua “vida visual”. Mais do que investir em imagem, é investir em um estilo de vida mais leve, mais feliz, com aquisições espertas para um guarda-roupa cheio de possibilidades.

Quando você se sente prezo ao chão, talvez seja o momento de se movimentar e dançar com a vida para se libertar do que lhe arrasta para baixo.

O hábito de acumular coisas que trazem boas lembranças pode ser vicioso, mas pode também ser traço de uma compulsão, de uma dificuldade de se libertar do que passou.
Devemos nos apegar ao que somos, ao que vivemos, e não tanto ao que temos.

Vestindo no profissional

Cada profissão carrega seus detalhes e suas características. Trabalhar em uma determinada área sem dúvida gera uma certa padronização, uma massificação não apenas na forma de portar, mas também (e principalmente) na forma de vestir. Isso, claro, possui uma certa limitação devido as características do estilo pessoal, mas algumas regrinhas básicas da profissão, ou mesmo algumas necessidades do dia-a-dia exercendo aquela função, geram esse efeito no qual as pessoas de uma mesma área passam a carregar uma identidade visual muito semelhante.
Vale perceber coisas óbvias como o fato de que as pessoas ligadas a profissões de apelo estético possuem, por base, um visual um pouco mais trabalhado, com presença de cores ou texturas, talvez formas interessantes e modelagens inusitadas. Isso vale para arquitetos, designers, publicitários ou artistas de forma geral. Já os advogados ou empresários são mais neutros e clássicos, e tendem a investir em acessórios requintados (de peso) para transmitir a confiança esperada e o certo ar de sucesso profissional que se espera de tal profissional. Por fim, a área da saúde possui como característica chave o uso do branco e de roupas com linhas limpas.
De toda forma, qualquer regra ou padronização pode e deve ser encarada com cuidado, pois agrega riscos ao visual geral. É preciso entender o ato do vestir como uma junção de adequação e escolhas pessoais e cuidar para que hábitos viciados e precipitados do meio não resultem em uma contaminação automática, gerando respostas negativas. Nada mal entender que vestir-se bem é um conceito, claro, mas pode ser um conceito trabalhado de maneira positiva em prol de evoluções pessoais. Assim, se no ambiente de trabalho todos estão se vestindo (e se portando) de forma inadequada, vale cuidar para que esse hábito do meio não se transforme em um hábito seu. Seria como caminhar para trás e, assim, abrir mão de conquistas pessoais.

Se amar

Se gostar é reservar 15 minutos do seu dia para cuidar da sua imagem, é acordar um pouquinho mais cedo para hidratar a pele, pintar o rosto e arrumar o cabelo (mesmo que isso signifique um coque ou um rabo). Se cuidar é lembrar de mandar as roupas para a lavanderia, limpar os sapatos e deixar a calça na costureira para uma bainha perfeita. Se cuidar é ficar atento aos sinais que indicam um super ganho de peso, é ter cabeça fria para encarar uma reeducação alimentar (e fazer um supermercado mais saudável). É trocar o lanche pronto da rede de fast food por qualquer coisa mais natural, mesmo que isso tome outros cinco minutos que você pensa não ter. Se gostar, é comemorar as vitórias alheias e usar estas como inspiração. É perceber que invejar alguém não muda nada na sua própria situação. Se gostar é abandonar relacionamentos que lhe destroem, daqueles que lhe jogam para baixo e que lhe causam mal estar. É separar amigos de conhecidos, sem que para isso você tenha que construir uma parede entre as pessoas, uma barreira contra as relações interpessoais. Se gostar é investir em conhecimento, em cultura, em diversão, e não apenas em coisas que você compra somente para mostrar à plateia. Se gostar é se fazer feliz, é perceber que sua sorte está nas suas mãos e que, no final das contas, sua história precisa de um esforço seu, pessoal, para caminhar bem. Se gostar é vencer a preguiça e perceber que a história da falta de tempo pode ser uma mera desculpa para a falta de vontade e que o tempo passa realmente rápido, principalmente, quando trocamos nossa vida por horas em frente à televisão ou dias vivendo no estranho mundo virtual. Se gostar é se envolver com seus problemas, com suas tarefas e com suas vontades, é assumir a responsabilidade por suas falhas e curtir o peso das suas conquistas.

Diga sim

Quem já assistiu o filme “Sim Senhor“, com Jim Carrey, certamente já parou para pensar no poder de uma palavra positiva. Longe dos exageros do filme e dos caminhos lúdicos de toda e qualquer comédia, vale levar a afirmativa para a vida real e pensar nas oportunidades perdidas, pelo medo ou pela insegurança que afastam desafios. Não é fácil abrir novas portas, assim como não é simples abraçar oportunidades. Mas, esta pode ser a única maneira de sair da zona de conforto e, finalmente, conseguir novas conquistas.
Somos capazes de tudo! Basta querer e se esforçar. Na vida, por vezes sem mesmo perceber, aprendemos algo novo dia após dia. Então, qual o problema em dizer sim para o que lhe vem na frente?! O “sim”, o “eu quero”, “eu posso” ou o “eu consigo” caminham ao lado de outras diversas palavras de tom positivo e afirmativo, que são o caminho para grandes conquistas. Há de superar o medo, esquecer as falhas e focar na conquista final, sem abrir mão de seus princípios, claro. Que mal há em chegar no meio do caminho e perceber que alguma ajuda será necessária para finalizar o projeto ou a tarefa com eficiência?! Nenhum. Ao menos fica na mente o rastro de parte de um desafio superado e a ideia de que nada é difícil demais, difícil é deixar a vida passar e momentos bons escorrerem entre medos e inseguranças.
A cada chance, a cada convite, a cada convocação, a possibilidade para algo completamente novo e desafiador. Adivinhe?! Desafios são grandes passagens para algo maior! São como passaportes carimbados. O resultado da viagem, se será incrível, mediana ou decepcionante, fica para outro capítulo. Tente e, depois, aprenda com o que vier pela frente. De braços cruzados, vendo a vida passar, colecionaremos silenciosos e cruéis respostas negativas, um acumulado de sonoros “não”. Isso ninguém quer, ou deveria querer.

Meia idade com estilo e orgulho

Se, para muitos, a juventude é a época da insegurança e do desejo de agradar, a maturidade trás algo muito valioso, a segurança e a confiança para usar o que se quer e apenas o que cada um considera mais adequada, sem medos ou receios.
A idade chega acompanhada da experiência e, com a vivência, o gosto fica mais apurado, permitindo ousadias acertadas que arrancam sorrisos e agradam simplesmente por serem tão imprevisíveis e difíceis de adivinhar.
Se não há aquela urgência por agradar, se a vontade de seguir padrões ficou para trás e, mais do que isso, se a mania de se escravizar por regras da moda já não é mais uma vontade, nada mais natural do que ter um visual que é genuinamente inusitado e rico, rico em detalhes, cores, texturas e histórias.
Vale entender e levar para a vida que com o tempo não precisamos ficar mais discretos e apagados, nos esconder do mundo. Podemos aproveitar o momento para mostrar tudo o que somos e de tudo o que somos capaz. Conquistas, aprendizados e beleza

12 coisas que deve fazer por VOCÊ

1. Seja honesto com si mesmo: Não minta sobre sua situação financeira, sobre seus sentimentos e nem mesmo sobre suas vontades. Encare a sua própria realidade e não fuja de suas próprias emoções. Enfrente e abrace sua vida.
2. Cuide da sua saúde: Mantenha em dia seus exames e consultas médicas, evitando que seja preciso uma doença já instalada para se cuidar.
3. Não desperdice os seus dias: Todos os dias são importantes, até mesmo os dias de descansar, daí, o valor de curtir o ócio. Mas, não deixe o tempo passar sem que você perceba, então, mantenha os projetos em dia e visualize suas metas.
4. Curta os pequenos momentos: Saboreie o almoço, delicie-se com o banho ao fim do dia, durma um pouco mais, pare tudo para observar a beleza de algo que lhe comove (o que é muito pessoal). Pare de correr e comece a viver cada dia.
5. Faça da sua felicidade uma prioridade: Coloque as suas vontades em primeiro plano e lute pelo que você considera importante e correto.
6. Seja você mesma: Não queira ser ou fazer algo que não lhe agrada apenas para satisfazer a vontade alheia. Use o que gosta, tenha suas próprias opiniões e não tenha vergonha de ser diferente.
7. Se envolva com as pessoas certas: Não gaste tempo com quem tenta lhe colocar para baixo, não acrescent,a ou, não é positivo. Curta quem curte você e agrega valor ao seu mundo particular.
8. Perdoe para ser perdoado: Não guarde magoas. Vire páginas e apague histórias tristes.
9. Saiba aplaudir a vitória alheia: Curta os bons momentos daqueles que estão perto de você. Não há mal algum em celebrar a felicidade alheia. Além disso, coisas boas atraem coisas boas.
10. Escute a sua voz interior: Lembre-se sempre de escutar aquilo que é importante para você.
11. Aprenda com cada erro: Falhas são um sinal de que você está tentando e o erro é natural. Erre, respire fundo e tente novamente. Cada passo é um investimento em um dia melhor.
12. Viva suas conquistas: Seja grato por tudo o que você já tem e curta aquilo que você conseguiu até aqui. Aprenda a dar valor a tudo o que você já tem, apreciando desde bens materiais à familiares, amigos e aprendizados.

Parece que envelhecer, ou, poeticamente, amadurecer, é perceber que nem tudo precisa ser difícil e que nem sempre o desafio se faz mais interessante.

Chega de lutar contra a felicidade. Se é bom e traz paz, é porque faz bem. Aceita e curte.

Temos o triste hábito de desprezar, ou desvalorizar, o que é fácil. Mesmo sabendo que não necessariamente o que vem fácil, é pior. Isso deve vir da mania que temos de potencializar os méritos de quem alcança as conquistas supostamente mais difíceis. No entanto, sabe-se lá as custas de que e por que. Além disso, há de se aceitar e abraçar o que a vida entrega e que, como um presente, parece ser perfeito! Para que fugir do que faz bem? O trabalho dos sonhos, o marido ideal, a amiga que nunca decepciona… Por mais que sejam questões idealizadas, são possibilidades que, se colocarmos os pequenos defeitos em segundo plano, podem muito bem ser encarados como tal. E existem, dentro de suas limitações.

Happiness

“Happiness is like peeing in your pants; everyone can see it, but only you can feel it’s warmth.” Numa tradução livre do meu inglês NumberOne: a felicidade é como fazer xixi nas calças; todo mundo pode ver, mas só você pode sentir que é quente. Não há como concordar mais. O sentimento de felicidade pura gera aquela satisfação interna tão grande que nem conseguimos explicar, e que é difícil de controlar nos olhares e expressões, mas, o melhor está mesmo na sensação de bem estar que a felicidade gera, e essa não há quem consiga simular.
A felicidade acontece de maneiras e em intensidades diferentes, mas sempre de dentro para fora e de fora para dentro.

Mapa da felicidade

A vida é cheia de chances, de oportunidades, de recomeços. Há o tempo da vida, o tempo de Deus (para os que acreditam) e o tempo do próprio tempo. Não há como saber ou dizer ao certo, seria sabedoria demais em um mundo onde somos parte pequena, ínfima, de um todo, mas sabemos que há muito mais do que conseguimos entender ou dizer.
As vezes é difícil imaginar anos como dias, como uma pausa entre algo que momentaneamente deu errado, mas poderia ter dado certo. As vezes é complicado aceitar que aquele tempo era necessário, importante para que as pessoas pudessem perceber a importância de uma e da outra na vida um do outro. Mas, de toda forma, esse tempo ensina e, com outras vivências, mostra como cada experiência possui seu valor, mesmo sendo algo ruim.
Coincidências são meros presentes do destino, são orientações do mapa da vida que tenta, insistentemente, nos levar até a felicidade. Vale seguir esse gps sentimental e, daí, chegar na tal felicidade maravilhosa! Vale cada segundo, cada sorriso, cada abraço, cada troca de olhares que vem cheia de carinho, desses sentimentos que são raros no tempo das relações superficiais. Por isso, vale tentar sem medo para que, quem sabe, o desfecho seja o tal final feliz. A vida é feita de oportunidades e, em alguns casos, essas surgem após momentos de turbulência, de sofrimento, que apenas abriu caminho para algo mil vezes melhor e mais sincero.

Não dá pra viver (ou sobreviver) dependente do que é raro, como um viciado que aguarda ansiosamente a próxima dose. Precisamos descobrir o sabor da simplicidade e curtir a beleza do que não requer tanto esforço. Porque é fácil ser feliz em meio a cenários paradisíacos, em contextos pré-fabricados para a perfeição. O desafio é se manter pleno com o que se é.
Porque há isso. Há aquele tipo de pessoa que gosta de interpretar a infelicidade e curte viver e reviver o drama como um agasalho, que aquece e protege de algo muito mais sério e profundo, que incomoda. E este nunca passa, pois, se transforma em um acessório. Há, ainda, os que esperam muito da felicidade, quando a felicidade em si é realmente algo simples, muito mais simples do que imaginamos. A questão é perceber, o que é a felicidade para cada um. Aonde ela está.
Para ter essa tal felicidade como algo rotineiro, que cada um realmente merece (ou deve merecer) é preciso se despir de preconceitos e se entender com o que está aí. Por inteiro. Afastar fantasmas e fazer de cada dia um dia bom. Não precisa ser incrível… precisa que faça valer a pena estar vivo.
Viver é passar por dias comuns e, na rotina, descobrir coisas novas com o que aprendemos entre um tombo e outro, entre cada batida do coração.

As tendências

Há quem jure que uma onda de limpeza, simplicidade e elegância, vai invadir as ruas. Mas, ao mesmo tempo, o que se vê são peças com desejo glamouroso, pedindo por exagero ou mesmo por um pouco de drama. Há aquela sensualidade que brinca com a vulgaridade (que não gosto, o correto é elegância mais sexualidade. E ser sexy, não é ser vulgar) e também a moda esportiva, dividindo espaço com referências para lá de confusas. Pode ser que para você não exista uma ideia clara sobre tendências, quando de repente, vê uma revista de moda para folhear.
Vestir pode ser fruto de uma escolha natural, inconsciente. Pode ser algo banal, mesmo resultando em boas sensação. Já não se discute mais o valor da imagem, sabe-se, sem erro, que somos diariamente julgados pelo que estamos vestindo. Então, mesmo que a última tendência não signifique nada para você, vale buscar o que te valoriza por um simples motivo: você merece. Não se trata de se render aos papos sobre compras e blogueiras (o que sou), ou mesmo não se trata de gastar muito com o visual. A questão é perceber que em meio às ondas efervescentes da moda está você, vivendo questões culturais, artísticas, sociais e econômicas, que afetam o que chega às lojas, e isso afeta a sua realidade. Porque isso explica o motivo pelo qual encontrar certas peças nas lojas, fica difícil de tempos em tempos, ou mesmo, justifica o motivo pelo qual todas as lojas tendem a ter as mesmas opções, ainda que com preços ou tecidos diferentes. Calma, não é para se preocupar, ou para pensar que é impossível vestir-se de forma interessante, sem assimilar o pensamento MODA. No entanto, é no mínimo complicado se sentir bem com sua imagem, se você insiste em carregar o discurso do “eu não me importo”. Que você não se importe com a Vogue; Elle, com lançamentos em lojas ou com as novidades da maquiagem? Tudo bem… Mas se importe com você. Isso já é mais do que o suficiente. No fim, sairá ganhando.

"A moda não é apenas roupa. Ela é uma chance de você se sentir melhor, do seu jeito, da sua forma"

Dinheiro não compra tudo

Quanto maior o número de coisas que o dinheiro compra, menor o número de oportunidades para que as pessoas de diferentes estratos sociais se encontrem. Se as coisas tem um preço, e tal preço é alto, as distâncias entre grupos sociais naturalmente crescem e, assim, é alimentado um ciclo que separa, insistentemente, povos e pessoas. Por mais que para alguns isso seja o esperado, ou até mesmo sonhado, tal afastamento gera efeitos drásticos e irreversíveis, de impacto profundo, por certas vezes, invisível. Se você se considera superior, e quer distância daqueles, ou daquilo, que não condiz com o seu suposto ‘nível’, não sabe a oportunidade que está perdendo de ampliar seus horizontes, viver a vida de forma plena e entender que quando há preço para tudo, os reais sentimentos e desejos deixam de ter significado e passam a ser meros detalhes de uma vida de muitas posses, muitos bens, mas pouca paz, felicidade e nenhuma sinceridade.
O importante é que pessoas de contextos e posições sociais diferentes, encontrem-se e, convivam na vida cotidiana, pois, é assim que aprendemos a negociar e respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum. Se você se isola, e tudo compra? Estará se entregando a um mundo que luta para que tudo tenha preço, mas que clama por pureza nas facetas mais básicas da vida, porque sente falta de sorrisos, de cumplicidade e de paz.
A ordem aqui é: SE MISTURAR, afinal, todos somos iguais

Profissão certa?

Nem todo trabalho é o trabalho dos sonhos, aquele idealizado nos tempos de colégio e universidade, exatamente igual aparecem nos guias de profissão, nos filmes ou seriados. A realidade profissional, para a grande maioria, é de muita luta, alguns momentos de raiva e mais tarefas do que as combinadas no momento da contratação. Cada um pode fazer suas escolhas, decidir até onde quer chegar, mas para quem quer ir longe, o “não”, deve ser uma possibilidade, claro que sempre dentro dos seus princípios. O tal “não” muitas vezes carrega preguiça, má vontade ou mesmo incorpora a insatisfação com a remuneração ou com a posição dentro da empresa. Mas, se quer mudar algo, a mudança deve começar de algum lugar, fazendo algo por você e pelo seu talento e capacidade. Diga “sim” para as oportunidades porque, com o tempo, as portas mais aguardadas se abrem. E assim chega a hora de delegar, a hora de escolher e a hora de decidir o quanto você consegue e quer carregar.

Deu tristeza? Fui!

Em um determinado instante da vida, geralmente em meio a horas ruins e de turbulência, surge a informação direta (ou indireta, em duras atitudes) de que compartilhar momentos ruins, não é interessante como poderia ser. De repente, fica claro que a alegria é a única que interessa, que gera atração, no entanto os acontecimentos tristes da vida, fruto do acaso ou mesmo de falhas normais a qualquer ser humano, não fazem (de forma alguma) parte do contexto. É neste momento que vem a lembrança de que estar por perto na hora de risadas, gargalhadas ou momentos de paz e tranquilidade, é muito fácil. Na verdade, todos querem compartilhar conquistas ou aquisições. Desfrutar da alegria. Porém, ao menor sinal de tempos contrários, de nuvens escuras, as companhias escorregam pelos dedos, gerando decepção por acreditar que, por alguma razão, estas se fariam presentes em todos os momentos. Aparentemente não há nada mais atual do que acompanhar o bom e se virar na hora do ruim, compartilhar a alegria e fugir da tristeza, sob justificativas completamente superficiais. É lamentável!
Infelizmente, são raras, aquelas pessoas que fazem companhia e não apenas acompanham, que lhe dão a mão e, não só caminham por perto, que são ouvidos e não só presença. Em um tempo onde perder um minuto de suposta alegria parece ser um grande sacrifício, as pessoas se isolam e se afastam do mundo, como se isso fosse garantir algo de bom. Porém, é nessa atitude que cada um se afunda mais em seu próprio egoísmo. Dar a mão, oferecer um abraço, conversar, tudo isso... Deixa aos poucos de existir. Os relacionamentos são tão superficiais, são tão materiais, que nada resta como essência. Resta lembrar, com carinho ou mesmo com admiração, daqueles se colocam disponíveis para estar por perto em todos os momentos, mas, principalmente, nos difíceis, que são os que mais pedem por apoio. No mais, o desejo de que tudo isso seja apenas uma fonte de ensinamento, porque na verdade, entre detalhes de um contexto completo, são os momentos tristes que fortalecem amizades e, são estes que marcam a história, seja por uma mão estendida ou pela mera segurança de saber que ali ao lado, por perto, há alguém com quem você pode contar.

Vem 2010

Eu espero várias coisas de 2010, sendo que algumas não fariam mal na vida de ninguém. Espero reclamar menos, resmungar menos, lamentar menos… Como desejo eterno de renovação. Espero trabalhar mais, sem deixar de lado o lazer e a diversão. Espero encontrar ou reconhecer um homem incrível, que nem precisa ser tão incrível para o mundo, mas, que seja incrível para mim; espero abraçar esse tal momento sem deixar o mesmo passar por inteferências externas. Desejo alimentar minha fé, espiritualidade, acreditando em coisas que estão fora do meu alcance, mas, me dão grande paz e calma nos momentos de tensão. Quero passar tempo com minha família, amigos e pessoas do bem. Quero viajar, amar, voltar. Quero continuar suspirando com músicas que fazem sentido só para mim, a cada trilha escolhida para animar longas horas dentro do carro que me levam e me trazem para um vida que eu, novamente, escolhi. Espero gastar menos, viver mais, comprar menos, explorar mais. E que 2010, seja de paz e realizações voando cada vez mais alto em busca daquilo que faça os dias sempre tranquilos e alegres. Que sentimentos bons permaneçam voltando, que maldades continuem ficando pela metade, perdendo força nas barreiras que podemos construir ao nosso redor. E, no fim, que sonhos se concretizem apenas se forem o melhor para mim. Que erros aconteçam para me fortalecer, que escorregões me mostrem melhores alternativas, que meus pressentimentos parem de me pregar peças.
Espero que todos tenham paz, nesse que incia. Que venham momentos felizes, muitas alegrias, sem medo ou receio de mudanças.