Coleção pessoal de WesleyNabuco
Durma os próprios sonhos, para que não desperte a outrem. Desligue as luzes, não incomode o descanso de quem tem insonia por querer a todo tempo realizar o que se constrói dormindo.
A leitura é doce, desse doce me recheio e dou provas escritas de que na vida não morrerei uma página, morrerei livro.
Além do mundo que morre em meus olhos.
Além dos olhos que morrem no mundo,
perco os olhos mas não perco o mundo.
Escuridão habitou em meu mundo
Teu riso clareou peito imundo.
A cegueira dos olhos sorria, não via as cores,
ela fazia a noite virar dia, rainha de uma magia.
Nas sombras de um velho vagabundo,
alagou sentimentos por tempos.
Inundei-me de lágrimas felizes,
mergulhei, sarou cicatrizes.
Acendi a paixão pelos dias,
enquanto, corria menino pelado no tempo, maturei.
Tornando a criança sem lei pra ser feliz,
homem do jeito "Sorrir".
Pulei as catracas de minha velha casa de rodas,
estava ela a correr de meias.
E por saber de tudo isso, o mundo,
se deslumbrava ao ver Vitória.
O vento assobiava suas canções,
O espelho aplaudia teus passeios.
E eu que quase sem recheios me cobria em meus anseios.
Empatia é um dom que transmite o imaginar do que seria, mas, a dor de quem passou é muito pior do que o simplesmente se colocar, entretanto, o pensamento compreende mesmo sem entender o que se passou.
Diminua as luzes querida, veja o inferno que existe em mim, dance com meus demônios; Abra as portas e deixe-me entrar, prometo passar toda noite dentro de ti.
Vi o mundo da mesma maneira, joguei a bola que brincadeira! Me perdi na segunda-feira e, por pura infelicidade o mundo mudou-se de tudo que me fez parte.
Gasto minhas bobagens por ai, a seriedade é para ocasiões, o sorriso para os momentos e, as lágrimas somente para regar mim alma com um florescer de um novo olhar.
O direito deu a ti direitos de ser quem és.
As qualidades lhe enriquecem!
Estouros, confetes...
És uma bela alma e, ainda que escolham duvidar, ela irá de lhes mostrar quem é está mulher.
Que não nasceu de grande árvore
mas de ti colhem-se frutos.
Seja você quem é!
A filha do alcançar que és.
Olha onde está "forma de flor".
Perto de algum lugar e,
que lugar Lis! Lugar onde seu triunfar é notório.
Farei-te cartas e cartazes, além de quadros expondo- te lá no altar de conquistas. "Bravo, bravo!"
Olha onde ela está: assina papéis, esbaja risos, mostra quem é. Representação das femininas demonstrando a mil e todas que chegarão aonde os olhos alcançarão o querer e onde as lutas levarão à vitória.
autor: Wesley Nabuco
para: Desa. Lisbete.
Amor não se jura, não se promete, amor não é confete. Amor é amar, sem ter enquete nos muros de olhares alheios.
Você é como um café gostoso(a) de todas as formas.
Dai-me um beijo extra forte, com açúcar por favor!
E vocês de quais formas tomam café pessoas?
No melaço da paixão doou a alma e seu pobre coração.
Rico seu nobre amor lhe deu uma flor sem nenhum valor para quem olhou.
Se emocionou ao receber.
Pude então entender caro leitor no perceber
que no amor não se mede valor,
nem tão pouco se dar preço.
Amor é lenço que enxuga as lágrimas e limpa momentos de dor.
Amar quem nem te amou? Isso mesmo! Ama porquê ama? Pelo mesmo motivo que se joga na cama pra sonhar com o que sonhou e ainda não realizou.
Quem muito disse que a paixão é passageira não se enganou! A paixão pode até viajar, mas quem dá asas pra voar é o amor.
Exista dentro do seu próprio mundo. Deixem que um desbravador ou desbravadora te explore o bom, mas, sem lhe tirar nada. Somente a descoberta do estranho seduz o solitário ( caso não aconteça descubra-se e digo mais! O belo é imperfeito, assimétrico e estranho, o encaixe é somente um charme o que realmente importa é o formato e a qualidade da peça.)
O mu(n)do que mudou o mu(n)do.
Sou eu mudo, ainda hei de mudar-me do mundo.
Hei de mudar-lhe mundo.
Hei de mudar seu mundo.
Obrigado mãe por não dar-me voz!
Escuto sem insultar, grito sem nem falar.
Ouvirei eu as luzes que deu-me olhar, sem tão pouco lhe apontar, não lhe aponto, nem venho a lhe falar.
És belo lhe escutar.
Que beleza ser mudo, onde ira de ter papéis nascem a fala de um mudo.
Grite, grite poesia, fale por mim em tons altos de poesia.
Lá, la,la, lá, la, cá
Posso cantar papéis! Posso cantar!
Na bendita hora que lhe caiu a fala, meus ouvidos foram a escutar-lá.
La,la,la,la,la.
Lhe posso ouvir, sem nem falar!
Estou feliz! moça encosta teus ouvidos no papel, por olhos no papel hai de escutar-me?
"Que mudo, que poeta, sem a fala me cala, me ouve, me ouve! nem precisei lhe pedir, assim, me ouvia. Por um momento alguém me ouve que doce, esses teus olhos Mu(n)dinho, eles falam e falam sem parar que me ama, que ama me escutar."
Sem tempo verbal: Antes lhe falava, agora lhe escutava; Há tempos lhe falava, no tempo ouviria. Há tempos pra falar-te o que tenho a te dizer, há tempos pra ouvir-te sem querer calar-te, ouvirei eu dos teus olhos o ver do seu mundo, o ver do mundo, ver lhe em tudo.
Wesley Nabuco.
Os ouvidos oferecem companhia, a fala somente o dizer. (Disponha-se.)
No retrato do passado, perto da estante de indecisões encontrei razões para errar novamente.
Hoje no retrato do presente, perto da estante de decisões, encontrei razões para acertar novamente.
Mais tarde não sei em que parte, perto do que não vi, não sei, faz parte, encontrei mais erros e mais acertos em tudo por ali.
Agora sem tempo, nem hora, sentado no banco limpando do rosto o riso por cair de novo, enxergo! Que tudo que tem prego e segura, quando cai por pura aventura faz sentido, por não estar mais a minha altura de ser retratada(o) daquela forma.
Me nego! Em pesos de versos, a levar a frente o sorriso de um tropeço que se rega de lágrimas.
Me vejo em pura palavra, armado(a) por erros, atiro! Derrubo mais um retrato de um(a) moço(a) certeiro(a) que insiste na besteira de achar que seus passantes temporais são apenas noticias em jornais. Revistas, previsão de um tempo onde a dor e sofrimento, a solidão e o solitário, entendam, o que se passa no agora ou no passado ressignifica o que te torna futuro. Mate seus reflexos do ver da beleza somente no que encanta e lhe enche a pança da vaidade do querer aceitar, sem entender que o acerto é o piscar dos olhos. Acertará enquanto erra, errará enquanto acerta, entre o céu e o inferno, será sempre ser humano.