Coleção pessoal de wbrit

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⁠BAIRROS: UMA VISÃO ABRANGENTE DE MARABÁ

Cidade Nova, bairro antigo
Que guarda a memória e a tradição
De um povo que cresceu com o perigo
De uma terra que se fez com a união

Morada Nova, bairro distante
Que acolhe a gente simples e sofrida
De um povo que luta a cada instante
De uma terra que se busca uma saída

Nova Marabá, bairro planejado
Que oferece infraestrutura e qualidade
De um povo que vive com conforto e dignidade
De uma terra que se orgulha do seu legado

São Félix, bairro ribeirinho
Que convive com a beleza e a enchente
De um povo que pesca com carinho
De uma terra que se renova com a corrente

Velha Marabá, bairro histórico
Que preserva a cultura e a identidade
De um povo que tem orgulho e brio
De uma terra que se ama de verdade

Cidade Jardim, bairro novo
Que surge com a esperança e a vontade
De um povo que sonha com o seu povo
De uma terra que se prepara para a liberdade

⁠Marabá e Carajás, terra e cidade
Que se unem pelo destino e pela vontade
Que se complementam pela diversidade e pela igualdade
Que se fortalecem pela união e pela identidade

Marabá, cidade de sabores
Que se prova com a castanha e o pequi
Que se tempera com o tucupi e o jambu
Que se saboreia com o tacacá e o açaí

⁠Marabá, cidade de sonhos
Que nasceu da beira do rio
Que cresceu com os trilhos e os bonzos
Que vive com o povo e o desafio

Marabá, cidade de lutas
Que enfrentou a guerra e a dor
Que venceu a fome e as disputas
Que busca a paz e o valor

Marabá, cidade de poesia
Que inspira o verso e a prosa
Que expressa a alma e a alegria
Que aspira a liberdade e a rosa

⁠Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás

Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte

Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura

Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência

Poema sujo⁠

“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”

⁠A máquina do tempo na ponta dos dedos,
Em São Luís, onde o passado se faz segredo.
Ruas que respiram o pulsar do tambor,
Blocos tradicionais, dança que encanta com fervor.

Cada tecla pressionada é um portal aberto,
Nas letras digitadas, o tempo é descoberto.
A cidade é palco, o bloco é poesia,
No ritmo do tambor, a história se inicia.

⁠Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.

Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.

⁠Ruas de São Luís...

Nas ruas que sussurram histórias, São Luís,
Calçadas de memórias, onde o passado reluz.
Pedras que ecoam passos de outrora,
Caminhos que entrelaçam cada aurora.

Pelos becos estreitos, segredos a contar,
Casarões coloniais, a cidade a se revelar.
Cada esquina, um verso guardado,
No silêncio das pedras, o tempo é eternizado.

O vento, mensageiro dos contos do passado,
Em São Luís, o encanto é preservado.
Nos azulejos, o colorido da tradição,
Pintura viva que resiste à efemeridade da estação.

As praças, testemunhas dos encontros e despedidas,
Em cada canto, São Luís tece suas vidas.
Ruas que sussurram poesia a cada esquina,
Na cidade que guarda em si uma rica sina.

São Luís, nas entrelinhas do seu calçamento,
É poesia viva, pulsante sentimento.
As ruas sussurram, e nós, seus leitores,
Imersos nesse livro, exploramos seus arredores.

⁠Sobre os caminhos da cidade, versos de Ferreira Gullar dançam,
Onde o Ribeirão acolhe minhas lavagens,

Na Rua da Estrela, a poesia se desenha, se lança.
No Beco do Precipício, escorrego na trama,

Mergulho na Fonte do Bispo, onde o tempo se desfaz,
Na Rua do Sol, o brilho cega, na Paz me revolto, sem paz.

Entre Hortas e Prazeres, floresço e soluço, mistério que se desata,
Na Rua do Alecrim, meu perfume sutil se espalha,

Na Saúde, adoeço, na do Desterro, encontro-me, busca que nunca falha.
A Rua da Alegria, um labirinto onde me perco, e na Aurora, adormeço,

Na Rua do Carmo, ecoa meu berro, na Direita, desvios que percorro,
Ferreira Gullar, em Poema Sujo, na teia das palavras, teço.

⁠Nas ruas de São Luís, onde poetas repousam,
A Praça exalta versos, em honra aos seus laços.
Ferreira, Catulo, Nauro e Sousândrade,
Caminhamos pelos versos que a memória invade.

Bandeira, José, Gonçalves na trama,
Maria Firmina, Dagmar, e Lucy na chama.
Palavras que dançam como folhas ao vento,
Na Praça dos Poetas, o tempo é momento.

Mirante que abraça o horizonte vasto,
Vendo o Maranhão, onde o passado é contrasto.
Entre versos e olhares, a cidade se revela,
No poético trajeto, a alma se encantela.


"Corações Ancestrais", São Luís em poesia e pin-hole,
Nas páginas, o tempo se desenha como um farol.
Cada verso, um eco de corações que resistem,
Pin-hole, artista da luz, em cada imagem persiste.

A cidade, um poema entrelaçado nas vielas,
Corações ancestrais, guardiões de memórias singelas.
O pin-hole, como um portal para o passado,
Em cada clique, um diálogo com o tempo marcado.

Palavras e imagens dançam nessa sinfonia,
São Luís, em cada rima, uma poesia viva e vazia.
Corações ancestrais, pulsando nas linhas,
Pin-hole, capturando instantes como pequenas vinhas.

⁠No silêncio de São Luís,
O pin-hole revela segredos,
Poemas datilografados,
Um passado que o futuro carrega.

Entre ruas de saudade,
A máquina Hermes Baby dança,
Letras como memórias antigas,
Marcadas nas páginas do tempo.

Celso Borges entrelaça versos,
"O futuro tem o coração antigo",
Uma ode à nostalgia, ao encanto,
Onde a poesia abraça a imagem pin-hole.

No Instituto Federal do Maranhão,
Estudantes, fotógrafos da alma,
Capturam instantes com pinças de luz,
Diálogo entre texto e imagem se faz.

No livro, o projeto gráfico é trama,
A estética crua do pin-hole ecoa,
O digital rende-se à máquina,
Uma sinfonia de passado e presente.

Nas páginas escaneadas, a cidade
Respira poesia, respira história,
Um livro que sussurra segredos,
"O futuro tem o coração antigo".