Coleção pessoal de WanderLRG

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⁠"Barganho incomplexidade e evito a dor, visto assim apedeuto de mim".

⁠"Pensamento brando, julgamento leve, articulação feroz"

"Desiderium et tempus sumptus"

Um contentor atulhado não afiança verdade, sobreleva volume.
O conceptáculo mor de qualquer modo, nem sequer é o anafado.
Um alcatruz opimo, decerto arrisca-se existir consentâneo.
Os remates da profusão ou míngua não auferem a derradeira chave.
A sem-par árvore insigne, frondosa e fértil no Acme do rumo, talvez verta um tanto do sumo da pertinência, do equilíbrio.

⁠Idas e vindas: devaneios intrínsecos.


"Ainda que devotado se expresse,
que haja relutância em firmar,
domicilia-se, pois, nas entrelinhas melindrosa maleabilidade,
frouxidão ao históriar fidedignidade
e abunda por fadiga desventuradamente.
Sedicioso, forjado em luta com o sub-reptício pensante, vislumbra.
Visto que vivenciar ressoa sabiamente mais factual.
Ocasionar infortunio para que?
Não obstante, lograr-se, foi a quaisquer anuído.
Mas sabido torna-se-á que deveras mais-querido foi.
Contudo, alanceados ingênuos não terão no remate.
Outorga-se pelejar abatido, aturar escopos sociais, privar-se a deslustrar o cânone,
preservar o cerne na mira e superentender.
Toda ou qualquer fração de seja qual for a tese a cerca desta questão, haja peito para desconversar.
Sorrateiro, ardilosamente e sem que possa perceber, incumbido estará você, um pesado fardo a carregar.
A miúda parte supradita conta.
Súplica emancipação.
Não proclama razão.
Supositício sui generis, tão só".

⁠Do alvitre da alvorada a avidez de existir

“Na incessante inquietação de perceber-me um passo além do que é estar unicamente vivo,
Há um prelúdio de temor que me faz razoar que estar vivo é como uma brisa que ao se extinguir, apenas se vai.
Ainda que de rótulo torto, desapiedado e estereotipado de pífia robustez, o derradeiro é que seja forte.
Todavia,
Aprendi que não é preciso suportar fardos para provar nada a ninguém.
Basta que contraponha-se liado ao construto existencial que crê.
Seja suave, também, se isso significar seguir sua intuição ou fé.
Respire...
Apresente-se intrinsicamente procedente, convicto.
Não exatamente inarredável, mas pensante.
Ávido da eficácia de ser.
Ou não, se isso não te transfere deleite, se não te entrega arrepio na pele.
Fragmentar-se em tensões ligeiras é uma desventura que por um fio seria atemporal.
Barganho incomplexidade e evito a dor, visto assim, apedeuto de mim.
Amanheça-se!
Parece-me bom olhar além da ótica, experimentar o ciclo e toda sua multiplicidade.
Chacoalhe o luzeiro que vozeria dentro de si.
Renuncie ser uma títere parte do quebra-cabeças da presença.
Brade para si e encontre-se onde existir!
Ruja fidedignidade!
Evidente, se mais-querer.
Assim como algumas estrelas, há seres que tempos depois de terem se apagado,
Nos permitem vislumbrar o resquício de sua luz.
As beiras de um dito fim, muitos fraquejam e muitos se anulam.
A existência é funda demais.
E para o infinito talvez a importância não esteja em que ponta você está de um gráfico...”
(19/03/2020)

Um eu, um tempo e um outro eu de outro tempo


"Olhando-te, eu.
Observando-me em você enquanto eu.
Sou outro, porém, você.
Esperando ser por mim, eu.
Para que eu seja você e ainda eu.
Toda via, por nós".

Moedas


"Pensante, logo inclinado ao desgosto.
Longa tem sido a peleja, o cansaço, atordoante e salobro.
Quantos ainda se vão em prol de causas dúbias?
Vidas humanas nunca parecem bastar.
Para a conclusão de uma meta, o sacrifício de um conjunto aparenta plausível.
O nume é o todo, escrito nas pedras, transcrito nos papiros, agrupado nos livros, dissiminado entre os povos e ortodoxo quando oportuno.
A moeda é eminente e compra quase tudo que o homem consegui mensurar, deixando de ser apenas quando "o quase" se mostra dificil para vislumbrar.
Negócios a parte, de resto fé".

"... A sem-par árvore frondosa e fértil no acme do rumo, talvez verta algum tanto do sumo da pertinência, do equilibrio".
(Isto é; ambicione a excelência).

“Franzido”

“Se tu saltasses no tempo e focasses de volta pra si
E ao si olhar enxergasse alguém diferente de ti
Tão destoante e nupérrimo, um estrangeiro, outro alguém
E se em pensamento algum pactuassem da vida
Se de fato de ti, ali só um estiver
Se percebesse que “alvéolo” tu havias tornado
Que de algum jeito, sei lá, você deixou de existir
Se metamorfoseado em casulo em um lugar encostado
Passou a “tocha” e sem ver você foi reinventado
E se...”

“Bel-prazer e sapiência”

Manejar aquilo que convém vigiar é ilustre.
Se não for de querer, de “tatear”,
a lacuna tem sentido de carestia,
inópia de recheio no composto,
fuga pelo afogo de não reinar
em seu âmbito particular.
No atinar do desatinar pode haver um corredor para o amanhecer...”

“Sinopse de um desejo”

“Autoafirmar-se na busca,
ressignificar-se no encontro
e equilibrar-se na continuidade.
Fidedignidade em todo o tempo."