Coleção pessoal de wagner_aramian

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Posso cuidar de você se quiser. Posso amá-la a noite toda; e, quando se sentir sozinha estarei lá para lhe proteger. Posso ser seu amante, seu amigo; posso ser o que você quiser. Só não me pede para não ser nada para você.

Não compre um relacionamento por fotos de perfil nas Redes Sociais. Lembre-se: Não adianta ter uma bela vitrine, mas não ter estoque.

Um dia me falaram que, quando a gente começa a sorrir bobamente para alguém, é sinal de que - realmente - estamos gostando. Bom, isso é verdade. Eu mesmo não consigo disfarçar os meus sentimentos. Seja ele qual for. Não sei enganar o meu coração ou mentir para mim mesmo. Outro dia, sentado no sofá de casa e com ela deitada no meu colo, coloquei aquele filme ''Como eu era antes de você'' pra gente assistir e, do nada, ao entrarmos na história, ela me perguntou: ''― Amor, você gosta de mim?''. Olhei pra ela, tirei a franja que escondia os seus olhos e não falei nada, apenas comecei a sorrir. E ela também. Outro dia num domingo de manhã eu acordei com o barulho de chuva e ela estava ao meu lado toda esparramada na cama, tomando conta dela toda quase me derrubando no chão. Olhei pra ela e dei um beijo tirando o cabelo do seu rosto. Ela acordou preocupada e perguntou: ''― Que foi, amor? Que foi?" Eu ri e perguntei bagunçando seu cabelo: ''― Você gosta de mim?" Ela nem falou nada, só sorriu com os olhos e devolveu o beijo. Daí pensei: Acho que gostar de alguém é assim mesmo; responder uma pergunta importante apenas com um sorriso, com um olhar, com um gesto simples e, se por caso a pessoa retribuir, é porque gosta também.

Não sei se te espero ou se te esqueço de uma vez por todas. Mais uma noite está caindo e nada de você aparecer. Não há respostas, nem perguntas. Você aí, eu aqui. Nada nos define. Nem sei mais o que somos. Tempo atrás algumas pessoas até me perguntavam se eu tinha alguém, se eu gostava de alguém, se eu pensava em alguém. Eu sempre dizia que sim e que sim, falando de boca cheia, de peito estufado porque, no fundo, sempre quis ter alguém e, para mim, naquele tempo, não sei você, mas eu era todinho seu. Todinho. Hoje já não sei mais. Você tá aí vivendo sua vidinha meia boca e eu aqui na minha: empurrando aos trancos. Levando como posso. Andando sem sair do lugar. Não há mais mensagens, cartas, telefonemas, nem saudades. Parece que eu aprendi a viver sem a sua presença. Sábado passado uma amiga sua me enquadrou numa festinha entre amigos e me perguntou se eu ainda gostava de você. Um milhão de memórias passaram pela minha cabeça, pelo meu coração e eu sussurrei: "não mais..." Dei um gole na minha vodka e fui viver.

A única certeza que eu tinha era essa: fazer as malas e partir. Sim, sumir e ir por aí sem saber para onde o "ir" iria me levar. Peguei tudo que fiz de bom: meus beijos, meus abraços, meu carinho, minha atenção, minha coletividade, minha reciprocidade, meu companheirismo, meu respeito e fui embora, você não os mereciam mais. Cansei de tentar enganar o coração achando que íamos dar certo. Cansei de maltratar o coração dizendo pra ele que seríamos um bom casal. Tava na cara, desde o começo, que você não queria nada com nada. Eu quem me afundei depressa demais nessa relação e acabei me afogando. Tenho essa mania feia de ver uma piscina bonita e mergulhar profundamente achando que ela é funda e, de primeira, dar de cara com o chão tendo certeza que é coisa rasa. E, pra mim, coisa rasa não faz meu tipo. Gosto de coisas que me cobrem por completo, não até os joelhos. Estou acostumado a cair de cabeça e mergulhar fundo, não ficar parado na beirada esperando algo cair do céu. Tirei meu coração de jogo e fui embora. Desculpe-me, mas era a única solução. Só tinha essa opção. Não tinha mais nada para fazer a não ser: ir embora de uma casa que, mesmo com telhados, eu não tinha um teto. Pode ficar por aí como sempre quis: liberdade, asas, opções. Eu decidi seguir outros passos. E, se por destino ou acaso eu te encontrar por aí, atravessarei a calçada, só para não te ver mais no meu caminho. Daqui pra frente, só vou guardar o que couber na mala e no coração. Chega de pesos desnecessários. A vida anda pesada demais.

Gosto de quem sabe fazer o amor durar; de quem sabe como alimentar um amor; de quem não deixa o outro morrer de fome de atenção, de carinho, de reciprocidade. Gosto de quem não deixa a paixão morrer; dando vida ao beijo antes de pegar no sono, ao abraço antes de começar o dia; ao cafuné na nuca passando confiança pra pessoa fazendo ela se sentir segura. Gosto de quem não desiste fácil do amor; de quem insiste por tudo, com tudo, e briga para não ir embora só para não perder quem ama. Gosto de quem sabe dar vida ao que sente; de quem não esconde o coração, que não mente por empolgação, de quem não tem medo de ser feliz. Gosto de quem sabe deixar estampado o amor na cara; no olhar, no sorriso, no fundo do peito. Tem que ligar na madrugada sim e falar que sente falta. Tem que ligar pela manhã mesmo e dizer que - hoje - vocês vão matar a saudade. Saudade não se guarda. Saudade se vive, se repita, se mata. Tem que tocar a campainha e dizer bem alto que cansou de esperar. Se a porta tá fechada; pula a janela. Invade o coração e fica: até o último beijo, até o último gozo; último sopro; última música, última massagem. É longe? Dane-se. Pega o carro, o ônibus, o trem, o metrô, a bicicleta, e vai de encontro com o amor. Sem desculpas. Sem obstáculos. Sem enrolação. Gosto de quem faz de tudo para ficar perto; junto; grudado. Porque se for para viver um amor à distância, digo: em coração, eu prefiro nem me aproximar. Gosto de quem, mesmo bem longe, sabe como ficar por perto.

Me desculpa se fico te olhando o tempo todo.
Me desculpa se não consigo deixar de te amar.
Me desculpa se ligo pra você do meio do nada só para dizer que eu te amo.
Me desculpa se me preocupo tanto com você.

Me desculpa se não consigo ficar sem falar com você.

Me desculpa tá?

Você é tudo pra mim.