Coleção pessoal de WaanOliver

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⁠E querendo ou não, todos nós precisamos aprender a conviver com certos ''demônios'', tanto os internos como os externos. Querendo ou não, eles fazem parte da vida. Nós de alguma forma dependemos da existência deles para que possamos ter nossos aprendizados. Os demônios também têm um lado bom. Muitas vezes a intenção não é a de destruir mas de ensinar, de mostrar algo que nós ainda não tivemos a capacidade de ver.

⁠Quando você decide ''dar o cano'' em alguém não é apenas aquela pessoa que você está prejudicando, mas todos os outros envolvidos, todas as pessoas que de alguma forma colaboraram para que esse alguém em questão conseguisse realizar algo. No final das contas você também sai prejudicado. Porque os outros que colaboraram também sofrerão um desfalque, que afetará a vida de outras pessoas que trabalharam para isso. Ou seja, todos perdem quando você decide dar o calote em alguém, inclusive você.

⁠Talvez no fundo ninguém queira crescer. Ainda é mais fácil se manter como criança, mesmo sendo velho já.

⁠Não é dinheiro que faz você se tornar algo. É você que faz o dinheiro se tornar algo. Lembre-se que dinheiro é apenas papel. Não se engane pensando que ele dará a você um poder. Somos nós que damos um poder a ele.

⁠As lições mais tristes, as lições mais difícieis são aquelas que mais nos ensinam. São aquelas que mais trazem sabedoria, maturidade, que trazem um crescimento interior. Toda perda tem o seu ganho e todo ganho tem a sua perda. Basta ter consciência e saber colocar na balança.

⁠Sozinho ninguém consegue ir muito longe, mas com a ajuda do outro podemos juntos ir mais longe, dar mais passos, alcançar voos maiores.

⁠Sabe o que eu queria?
Poder voltar no tempo com todo o aprendizado que eu já sei até agora. Talvez eu erraria menos. Talvez o presente seria bem diferente do que é hoje. Talvez eu não precisasse passar pelo o que eu já passei. Talvez alguns encontros teriam sido diferentes.
Mas o problema é que só aprendemos justamente através dos erros. Os erros que trazem os aprendizados. Os erros que nos fazem crescer. E pra crescer dói, dói muito. Muito do nosso crescimento vem pela dor. Porque a dor nos obriga a sair muitas vezes de um lugar do qual não deveríamos estar.
E maturidade a gente adquire vivendo e errando.

⁠Aquilo que não deu certo serve como experiência. Serve para nos impulsionar para algo ainda melhor e para chegar a algo melhor é necessário dar muitos passos.

⁠Nem tudo foi feito para dar certo, para combinar, mas é através das diferenças, dos erros que vem o aprendizado, que vem a evolução. E é justamente a partir das diferenças que pode surgir o novo. Um desvio sempre nos leva a um caminho novo.

⁠Nosso eterno caminhar
Como nossos caminhos mudam, não é mesmo?! Acreditamos ter realmente encontrado um caminho certo para seguir na nossa vida, mas de repente tudo muda. Muitas vezes nos perdemos diante desse caminho, perdemos a vontade, perdemos a fé, perdemos a esperança, desacreditamos de um ideal que idealizamos.
Muitos acreditam que seja um desvio, mas eu acredito que esse desvio pode ser chamado de novo. Um novo caminho para seguir. Talvez um caminho sem tantas pressões, sem tantas regras, sem tantos julgamentos, sem tantas pedras talvez. Apenas um caminho.
E onde essa estrada irá terminar? Não sei. Apenas caminhando para se descobrir. Com erros e com acertos sempre, porque isso faz parte do caminhar.
Muito mais do que passar por um caminho onde todos já passaram o mais importante é fazer o seu próprio caminho. E o mais importante lembrar é: Está tudo certo do jeito que está!

⁠Não é um enxergar com os olhos físicos, mas um enxergar com a alma, e isso faz toda a diferença. Ver com a alma traz uma nova experiência, torna tudo único e especial.

⁠O maior trabalho dos grandes mestres não foi o de construir algo, mas o de desconstruir.

⁠Tudo pode ser novo, basta você aprender a ter um novo olhar. E o novo pode ser todos os dias, não precisa ser exclusivamente só no ano novo. Somos nós que fazemos acontecer, somos nós que criamos o novo, somos nós que trazemos o novo para nós.

⁠O passado já se foi e o futuro é uma construção do presente.

⁠Nem sempre saber coisas do nosso passado irá resolver o nosso presente, muito menos o nosso futuro. Por isso que existe o véu do esquecimento. Nem tudo é para ser revelado.

⁠É necessário que em certas situações exista uma força destruidora para que através do impacto ela possa criar um espaço para o novo, para que ela possa abrir uma brecha, um caminho para que possamos seguir adiante.

⁠O que as ovelhas negras nos ensinam?
A ovelha negra tem um papel muito importante dentro de um sistema familiar. Dentro de uma visão sistêmica o papel da ovelha negra é de justamente nos fazer olhar para aquilo que não queremos olhar, que não queremos aceitar.
Muitas vezes olhamos a ovelha negra como sendo algo mau, mas é um mau bom, é um mau necessário. É através da ovelha negra é que vamos ter uma nova visão, uma nova consciência daquilo que ainda muitas vezes está em nós, está no nosso inconsciente, está na nossa sombra. Podem parecer rebeldes mas são salvadores quando o quesito é colocar ordem no sistema.
É muito fácil julgar os outros, ditar o que é certo para os outros, mas quando a situação é no nosso sistema as coisas ficam bem diferentes. Simplesmente não sabemos como reagir, como lidar com essa informação nova. E muito do seu papel é de nos tirar da zona de conforto, causar um choque mesmo.
O que a ovelha negra está tentando dizer é: Eu existo, eu estou aqui! Eu preciso ser visto, eu preciso ser acolhido. Não adianta fugir pois vou estar sempre aqui. Não sou um problema, sou algo para ser aprendido, acolhido dentro de todo o sistema familiar. Não vim para trazer discórdia, mas a libertação.
E a ovelha negra vem sempre com esse papel de trazer mais consciência para o sistema, de poder dar sempre um passo a mais, de fazer pelo sistema algo que os nossos antepassados não puderam, ou não conseguiram. O objetivo é sempre de trazer mais luz, mais consciência e mais amor.
O papel da ovelha negra muitas vezes é para nos libertar de nós mesmos. Nos libertar da nossa própria falta de consciência. Porque a sombra só pode desaparecer quando colocamos luz nela e para colocar luz é preciso olhá-la.

⁠Muitas vezes a missão mais difícil é justamente a de deixar as coisas como elas estão. O aprendizado maior é o do não interferir.

⁠Ser bom nem sempre é o melhor. Muitas vezes o bom acaba fazendo mais sacrifícios. Sustentar um ego bom acaba sendo muito exaustivo. A escolha não é entre ser bom ou mau, mas de ser você.

⁠A culpa é somente nossa!
Todos nós estamos jogando as nossas responsabilidades em alguém, acreditando que esse alguém seja um Messias que poderá nos salvar de um mundo cruel. Mundo esse que nós mesmos criamos e cooperamos todos os dias para que seja assim.
Estamos dando um poder que o outro não tem, estamos dando uma santidade que o outro não tem. Esperamos que o outro faço por nós um milagre que somente cabe a cada um de nós fazer por nós. Esperamos que o outro tenha uma consciência que não temos. Colocamos no Messias todo o peso que nós carregamos por preguiça.
No fundo o Messias só é mais um humano, alguém para martirizarmos, para culparmos pela nossa falta de responsabilidade, consciência e maturidade. No fundo o Messias é alguém para apontarmos os erros que negamos em assumir. A história sempre repete, o final é sempre o mesmo.
Quem faz o outro de Messias mais tarde fará ele de Algoz. O Salvador e o Algoz somos nós que criamos. Não espere santidade de alguém que é apenas humano.Não peça o impossível de quem apenas pode oferecer o possível.
Esse Messias não vai salvar ninguém, não irá levar ninguém para terra prometida, para nenhum paraíso. Quem irá se salvar é apenas você mesmo. Cada um é responsável pela própria vida.
Seja consciente!