Coleção pessoal de WaanOliver

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⁠E no mundo em que nós vivemos muitos estão vendendo ilusões com o nome de sonhos. Tudo não passa de uma fantasia para ludibriar o outro.

⁠Entenda que sempre vai existir alguém mais bonito, mais inteligente, mais interessante que você. É normal o ser humano gostar, querer o novo. O novo é muito atrativo, mas depois de certo tempo o novo torna-se velho, perde a graça. E o que faz alguém permanecer é o fato dela se identificar com a sua energia, sua essência, sua personalidade, sua alma. Cada um pode dar o nome para isso. Mas é esse fator que faz com que ela permaneça.

⁠Em grande parte o homem é construído à partir de mentiras.

⁠Quando você tem muitas opções, você não consegue se decidir. Mas quando você tem um objetivo, um foco, um ideal, você canaliza toda sua energia em um ponto. Você consegue se distanciar das ilusões, do efêmero, apenas o essencial permanece. É como procurar uma agulha no palheiro, um ponto de luz na escuridão.
É necessário consciência para separar o joio do trigo. Mas quando você se concentra, coloca toda sua energia em um ponto, o resto desaparece e apenas o ponto, o objetivo se mostra, reluz, e assim você alcança um alvo. Nunca é fácil. Exige muito treino para ter um olhar perspicaz.

⁠Nada como o tempo para nos fazer ampliar a nossa visão, nos fazer ver aquilo que não tínhamos capacidade de enxergar quando erámos imaturos.

⁠Nem sempre vamos ter certezas de qual caminho seguir durante a vida. Muitas vezes seguir um caminho é criamos o nosso próprio caminho, mesmo que esse caminho seja cheio de incertezas. O ponto aqui é que não podemos estacionar, parar a nossa vida. Devemos aprender a caminhar mesmo que o caminho seja cheio de espinhos.

⁠Muitas vezes é necessário abrir mão de algumas coisas, coisas que cada um sabe o que mais pesa na sua vida. Abrir mão para que possamos seguir adiante. Talvez seja necessário abandonar certas coisas, ou apenas deixar para que aquilo se realize em um futuro melhor e mais propício.

⁠Às vezes no erro cometemos um acerto. Leva tempo para entender
que algumas decisões que julgávamos como erradas foram as mais certas
para nossa vida. Dizendo não para o outro, estou dizendo sim para mim. E vale muito a pena quando se trata da nossa saúde.

⁠Será que estamos desconstruindo ou criando um novo padrão? Muitas vezes estamos apenas seguindo um modismo e no fundo continuamos com os mesmos padrões.

⁠As intenções podem ser ótimas, mas se as atitudes não forem correspondentes de nada valerá.

⁠Pensar que tudo é quântico não vai resolver, nem explicar nada. Tem coisas que são mais complicadas do que um simples átomo.

⁠Nem tudo se resolve sentando e meditando, em alguns casos e se levantando e movimentando.

⁠Dar vida a algo é incrível, mas exige muito mais consciência da parte do criador. É necessário ter compreensão que quando sai das nossas mãos já não podemos mais ter controle sobre aquilo.

⁠Aquilo que criamos ganha vida própria e nada podemos fazer sobre isso. Cabe a nós respeitar o livre arbítrio de cada um. O que nos resta é apenas o observar e esperar pelo melhor.

⁠Bem ou mal, tudo não vai passar de um sonho no fim. Viva as experiências!

⁠Que depois do caos, a gente possa sair muito mais consciente, com muito mais experiência e maturidade. Que tenhamos muito mais preparo para as próximas transformações.

Dualidade
E no meio dualidade precisamos encontrar também a neutralidade e a centralidade. Por mais que um lado tende a pender para o outro é importante lembrar que somos constituídos de ambas as partes. O dual está em nós e encontrar o centro, o equilíbrio é a chave para a estabilidade.
Nem só do luz, nem só de sombras. Nem só de amor, nem apenas de ódio. Nem só de alegria, nem apenas de tristeza. Nem só de razões, nem só de emoções. Transitamos durante a nossa vida toda por ambos os lados mas poucos são o que conseguem equilibrar-se diante os desafios da vida. E no equilíbrio encontramos a paz, a serenidade, a plenitude, a solitude. No meio encontramos o todo, encontramos o Tao.

⁠E a gente precisa seguir adiante, mesmo que seja por um caminho desconhecido, novo, diferente e inesperado. E mesmo que não saibamos o que irá ser de nós, precisamos ter a certeza que tudo vem para o nosso aprendizado. Cair, todos iremos cair, mas aprender a levantar que é a nossa grande missão.

⁠Relacionamento cármico não é sinônimo de perfeição!
Nem toda relação cármica é perfeita. Pode existir, sim, diferenças, desentendimentos, conflitos e graus de consciência diferentes. Cada pessoa é única, e cada pessoa vem de uma jornada diferente. Cada um traz em si vivências diferentes e essas diferenças podem, sim, causar um choque muito grande. Mas é a partir dessas diferenças que ambos podem caminhar juntos, ambos podem aprender um com o outro.
O caminho pode ser até o mesmo, mas cada um pode estar em um nível diferente e é preciso saber respeitar isso. Não é porque dizem que é cármico que vai ser igual, que vai ser perfeito. O carma fala muito mais em aprender com aquilo que está ao nosso lado, ao nosso redor e especialmente de transformação, de poder elevar as nossas relações ao um outro patamar, de superar as adversidades, aprender com as dificuldades, com as limitações.
Muitas vezes queremos encontrar a nossa alma gêmea mas não estamos preparados para encontrar alguém que talvez seja igual a nós. Idealizamos um ser perfeito e esquecemos que essa alma gêmea pode ser alguém que veio como um espelho, para mostrar aquilo que nós não temos a capacidade de enxergar em nós. Queremos um ser de luz mas não temos a capacidade de olhar para as nossas sombras.
Talvez aí que entra o carma, o momento onde somos forçados a encarar a realidade, a olhar para nós, enxergar o outro de verdade e muitas vezes admitir o que odiamos no outro também está em nós. Às vezes a gente passa tanto tempo fugindo de nós mesmos que precisamos do outro para poder nos enxergar.
Muito mais do que mudar, o karma fala em olhar para as nossas sombras , aprender a acolher o que nós somos, o que nós vivemos.

⁠Muito mais do que mudar, o karma fala em olhar para as nossas sombras , aprender a acolher o que nós somos, o que nós vivemos.