Coleção pessoal de VitBusatto

161 - 180 do total de 260 pensamentos na coleção de VitBusatto

É que a flor que eu amo sempre me espeta.

Mentira se eu disser que não estou pensando em você.

E eu me perdi tentando encontrar em você um você que eu tanto queria. Que não existia. Que nunca existiu.

Fiquei perdido na delicadeza do sorriso do meu coração - tão frágil e gentil - quando te vê.

Primeiro o sorriso, depois foi amor.

E a imagem é tão clara, tem que ser você.

Tantos sorrisos e tantos olhares e tantas vozes e cheiros e nenhum é você… Nenhum é você.

Um dia a gente aprende que as coisas - e pessoas - vêm e vão, e que é bom você se acostumar com isso, principalmente com as idas.

Ao colocar minha cabeça no travesseiro para dormir, percebi meu celular piscando; “Beep, você tem uma nova mensagem: Hoje está chovendo e eu não consigo te ver, mas eu sei que você está aí, se escondendo atrás de uma cortina qualquer, me procurando também... Pelo mesmo motivo que eu estou aqui, parado na janela, procurando você.”
E eu estava, e eu sempre estava. Mas nunca fomos tão próximos um do outro, tampouco tivemos algum tempo para nos aproximar. Ele sempre sumia, sem adeus, sem bilhetinho. E eu, sabe aquele papo de que alguém que some se encaixa perfeitamente com o outro que sente saudade? Pois é.

Dar flores, bombons, abrir a porta do carro — e do coração também. Me entende?

Eu te escrevia com tanto amor. E eu até esperava resposta. Na verdade qualquer coisa servia, até um papelzinho besta, descolorido, com um rabisco pequenininho no fundo escrito: eu li. Porque o que machucava era o silêncio.

Sempre com a esperança de um convite para entrar (outra vez na sua vida).

E ela que achava que era rosa, pra mim, era jardim inteiro.

Porque apesar do seu jeito durona, você é tão frágil, tão leve, tão solta, tão: tudo que eu sempre quis.

Tentei tanto caminhar, tanto seguir um novo caminho que não fosse você, que consegui. E que não soe desastroso, meu bem, mas esqueci. De você. De mim. De nós. Esqueci.

Uma palavra, um gesto, um sorriso. Qualquer coisa era o bastante para que eu pudesse ficar.

E você que sempre precisava de mais, e queria mais – e procurava. Sem se preocupar em olhar para o lado e ver que, talvez, já tivesse tudo.

Fecho os olhos, e fim – finjo não, já não preciso. Preciso sim, preciso tanto. Alguém que toque fundo, que derrame o amor sobre mim. Que queira sorrir, tocar, sentir. E vez ou outra diga baixinho: eu sou teu outro-você e quero adoçar tua vida, meu amor. Ah, imenso amor desconhecido. Te quero tanto, te preciso tanto. Finjo um futuro e invento tudo só pra te sentir mais perto. Sem lonjuras, sem distancias, bem juntinho: euevocê. Como se nada mais no mundo importasse, como se nada mais no mundo fosse tão. Ou mesmo perfeito, por assim dizer.

Tentar esquecer alguém que você ama, é como tentar lembrar de alguém que você nunca conheceu.

Que falta, meu Deus. Que falta me faz aquele sorriso. E o olhar. E a voz. E o cheiro.