Coleção pessoal de victorveiga

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Outrora jaz esquecida, a carta que lhe dizia: "Morrerás, atordoado"
Pouco acreditará, mas atordoar-se-á com a carta.
Jaz a carta, jaz o leitor, jaz as palavras.
Morrerás.

Expressavelmente compulsivo, jogava palavras aleatórias. Confundia subjetivismo com sua própria subjeção... Não se entendia, e em seu desentendimento confundia os outros. Era um sádico. Brincava com a mente das pessoas, e se envolvia na brincadeira, e assim, brincando de brincar, se tornava um brinquedo. Era um poeta, que de tanto se expressar mal acabou espremido em suas próprias ideias. "Aqui jaz um louco"!

Estou naquele momento que tenho todos os motivos pra estar inspirado e filosofar, escrever poemas, mas as palavras simplesmente me fogem a mente. Perdi o foco em me expressar lentamente, e a unica expressão que trago em meu rosto é inexpressível... Por que a parte que me cabe à pensar está ocupada, e bem ocupada. É aquela mistura de confusão felicidade.

Todo homem grita por dentro, na insegurança. Espreme e recita seus poemas e poesias para si mesmo. E não externiza. Mas eterniza. As vezes isso não é bom... Algumas palavras que machucariam os outros acabam nos machucando, e ao internizar, se eterniza. E tudo se torna vitalício, e depois da morte, bom, isso só saberemos após sofrer a vida toda com as flechas que disparamos contra nós mesmos para não ferir os outros.