Coleção pessoal de Veridianaduarte

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⁠Elaborar é fácil, difícil é executar!

⁠Disseram que minhas crenças no amor, verdade, ética, autoconhecimento são iguais a uma “língua morta”. Em síntese que estou remando num barco furado em pleno alto mar. Se assim for, se apenas eu acreditar nestas virtudes, afundarei feliz, certa que defendi o meu direito de crer no que eu desejar.

A vida sempre nos desafia a sermos cada vez melhor, neste processo nos deparamos com grandes obstáculos e dores, porém após superarmos esta fase, conseguimos enxergar tudo com nitidez e só nos resta agradecer ao universo pelo direcionamento e amparo que nunca falha.⁠

⁠Hoje senti o desejo de comentar sobre a letra da música do Nando Reis, “Pra você guardei o amor”.

Ao ouvir e prestar atenção na letra fui remetida a tempos imemoriais de minha infância, onde a figura paterna se fazia presente e de quando eu imaginava o amor, como eu via, com meus olhos inocentes, o relacionamento de meus pais. Época de sonhos e verdades limitadas ao que ocorria a poucos metros de mim, pois não existia a internet ou nada de muito tecnológico.

Lembro de estar sentada em nossa sala pequena, na Casa que morávamos, na rua conhecida como Bêco Salgado, na Cidade do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Casa pequena, de frente, uma porta e uma janela. Na sala, neste dia que consigo recordar, eu por volta dos meus nove anos, sentada numa mini cadeira, meu pai, na cadeira de balanço, minha mãe fazendo um tipo de artesanato que lembrava o crochê, sentada numa cadeira baixa ao lado dele, ela usava uma tábua cheia de pregos, para trançar com linhas, foi quando, num diálogo entre meus pais, de repente , minha mãe bate no joelho dele com esta tábua cheia de pregos, ele grita de dor, as cabeças dos pregos entraram na pele, ela imediatamente, procurou cuidar do ferimento, mas não se desculpou, a partir deste dia, comecei a perceber que o amor que eu imaginava entre eles, não existia mais, algo tinha abalado a relação.

Comecei a prestar atenção aos detalhes da convivência diária e pude facilmente perceber que algo externo acontecia e que a minha mãe sofria em silêncio. Uma nova mulher ocupava o coração de meu pai e ele vivia esta paixão em segredo. Mas um dia tudo se tornou insuportável e minha mãe entregou o seu grande amor a sua melhor amiga. Traumas se formaram, dores imensas, família desfeita. O tempo passou, hoje meu pai já falecido, ainda faz meu coração vibrar de saudade, pois apesar de tudo, ele era meu pai. Com a maturidade entendemos que cada um faz suas escolhas e consequentemente arca com as consequências, não temos o direito de julgar, apenas de aceitar. Com os eventos que se seguiram, meu coração se transformou em quase pedra, sentimentos contidos, medo de amar e sofrer.

Todas as vezes que tentei abrí-lo, ele foi machucado e novos traumas se formaram, porém o amor está lá guardado, potente, pulsante, o qual sempre quis mostrar, mas por medo guardei sob uma carapuça grossa, quase intransponível. Todas as vezes que tentei deixar fluir e fui machucada, me senti uma idiota e me perguntava: Você sabia que o mundo é assim, cruel, sem moral, sem valores éticos, por que você se abriu? E lá estava eu de volta a concha protetora. Hoje, ao meio século de vida, vejo que as pessoas continuam do mesmo jeito, se enganam e enganam, tiram proveito de pessoas boas sem a menor crise consciência, quando tudo vai mudar de fato?

Caminhamos a passos de tartaruga para a evolução moral tão pregada pelo Cristo. Sinto uma tristeza muito grande quando consigo perceber que será ainda necessário muita dor e sofrimento para que tenhamos absorvido o aprendizado de como amar de verdade e com a verdade. Vida que segue, porém cá estou com muitas restrições, mas na esperança de um dia poder dar o amor que sinto, livre e feliz, como diz a letra da música.

⁠”Uma das maioria dificuldades é restaurar a confiança após a quebra da mesma. Por mais esforço e verdade que se tente passar, nunca serão suficientes. Sendo assim, devemos sempre prezar pela honestidade e valorizar a confiança que nos for presenteada.”

⁠⁠Cheguei a meio século de vida e agora? Será que vai mudar algo significativamente? Acredito ser esta a preocupação de muitos, mas eu prefiro acreditar que vai mudar sim! Pra melhor!

A vida, apesar de tantas dores, nos proporciona incontáveis alegrias. São aprendizados diários, vindo de escolhas diárias. Quem garante que fez ou fará escolhas certas? E quem determina o que é certo ou errado? Eu prefiro pensar que qualquer escolha feita, pois faremos quer queiramos ou não, serão degraus em nossa escala evolutiva, como pessoa, como espírito e como parte da Centelha Divina que somos.

Foi preciso viver estes cinquenta anos para contruir o ser que sou hoje, cada momento, cada dor, cada alegria, perdas, conquistas e principalmente o ato de poder gerar seres humanos dentro de mim, somaram na minha alma e me direcionaram para ter um olhar mais direcionado ao que de fato tem valor, as ditas virtudes, tão almejadas por todos, que são: verdade e caridade.

Firmei na verdade que a matéria fica no mundo material e o que levamos ao deixar este mundo é tudo que pudermos doar de nós, de bom, para o bem comum. Assim, creio que estarei levando uma bagagem mínima que seja, sempre com a impressão que poderia e deveria ter feito mais e mais.

Enquanto este dia não chega, sigamos amando ao próximo, fazendo o bem, sorrindo e sendo feliz no que pudermos ser.
13/09/2021

⁠O olhar fala mais que as palavras. Atenção a mensagem que vai transmitir, tem quem consiga ler facilmente.

“⁠A verdade incomoda? Para quem já conseguiu torná-la um hábito não incomoda. Sim! É possível viver na verdade, no início será estranho, mas com o hábito será natural e até libertador.”

⁠Interessante como tendemos a protelar a felicidade, sempre será quando tivermos algo, quando se formar, trabalhar, casar, ter filhos, ter bens, mas a medida que os anos passam e começamos a contabilizar as perdas, percebemos que devemos ser felizes agora, este é o momento! Sem cobranças e julgamentos, apenas ser feliz!

⁠Viver e não se envergonhar ou se incomodar de demonstrar alegria! A vida é linda apesar de todos os desafios! Vamos sorrir, cantar, dançar, estar com quem amamos e dizer que amamos enquanto ainda estamos por aqui!

⁠Só percebemos o valor da confiança quando a perdemos. Muito difícil é o restabelecimento dela, mesmo que haja sinceridade de quereres e perdão.

Te convido a pensar um pouco…
Você sabia que de acordo com as religiões de origem indiana, nomeadamente hinduísmo, jainismo e budismo existe uma árvore divina que realiza desejos a Kalpavriksha?
Se você sentar embaixo dela e desejar algo, ela realizará imediatamente. Sendo assim, se você tivesse essa oportunidade, o que desejaria? Lembro que vale a pena refletir nas consequências!

⁠”Sentir medo de certa forma é bom, algumas vezes ele nos direciona a sermos mais assertivos em nossas escolhas.”⁠

⁠”Vi um texto que dizia… Se você pudesse telefonar para você criança, no passado, o que você diria? Pensei em dizer muitas coisas, mostrar caminhos, ajustar as escolhas, mas refleti melhor e se tudo tivesse sido diferente, eu também não seria o que sou hoje. Tudo é uma construção contínua do nosso eu. Estou bem assim! E você o que diria para você criança?”⁠

⁠”Um dia feliz, outro nem tanto, porém na certeza que tudo é cíclico e o que dermos voltará numa intensidade muito maior”.

⁠”Cada fase da vida tem um sabor especial, acho que estou na fase do Chocolate com Pimenta”.

⁠”Todos os dias o universo nos presenteia com várias possibilidades de vivências, umas que nos elevam moralmente, outras que nos rebaixam, causando sérios prejuízos em nossa evolução pessoal, precisamos estar atentos ao fazermos a escolha!”

⁠⁠“Que tenhamos a coragem de enfrentar nossos medos e deixar fluir quem realmente somos.”

⁠"Quando algo novo se apresenta, dispara um gatilho de curiosidade e muita das vezes não se mede as consequências. É necessário refletir nos resultados futuros, quais serão os impactos e se estamos prontos para assumir as responsabilidades."

“⁠A mente humana é extremamente atraente por sua profundidade e amplitude de possibilidades. Nem nós mesmos podemos afirmar que nos conhecemos em todos os aspectos.”