Coleção pessoal de VerbosdoVerbo
Infelizmente grande parte dos teólogos desde a reforma vem corrompendo a mensagem do Evangelho da Graça. Sistematicamente, muitos deles transformaram a mensagem simples do Evangelho numa parafernália de formulas filosóficas e declarações racionais que nada tem haver com o Evangelho ensinado por Jesus Cristo, os Apóstolos e a Igreja Primitiva até o III século.
Católicos e calvinistas sempre tiveram a mesma opinião ao pensar que a essência do cristianismo eram suas confissões de fé, e não um relacionamento de amor leal e íntimo com Jesus e com o próximo. Estavam em total acordo ao defender que igreja e estado deveriam se unir e que era correto perseguir, prender, torturar e matar todos aqueles que não concordassem com suas doutrinas.
O calvinismo desde o início sempre colocou forte ênfase no conhecimento intelectual, e quase nenhuma importância em um relacionamento com o Cristo Vivo e os frutos desse relacionamento. Calvinistas podem se nomear do que quiserem - menos de seguidores de Cristo.
Católicos, Lutero, Calvino e Zuínglio sempre estiveram em pleno acordo e comunhão no que diz respeito à maldade contra aqueles que discordavam deles. Era uma total ignorância sobre o Evangelho da Graça e total falta do fruto do Espírito entre eles.
O calvinismo não requer um relacionamento real com Cristo, muito menos frutos de um filho ou filha do Reino. O calvinismo exige somente uma mudança mental (aceitar sua doutrina heterodoxa e suas confissões de fé), e não uma mudança no coração (novo nascimento).
O Cristianismo atual não é nem sombra do Cristianismo da era apostólica de tão corrompido que está.
Os reformadores, especialmente os de linha calvinista, em sua cegueira e arrogância, não perceberam que perseguir, difamar, prender, torturar e assassinar outras pessoas em nome de Deus por crerem diferente deles era algo diabólico e blasfemo. A Bíblia e a história revelam que quase sempre são os cristãos verdadeiros que são perseguidos; nunca os perseguidores (Mt 10.23; João 16.1-3; Fp 1.29). Perseguir, difamar, prender, torturar e assassinar outras pessoas por crerem diferente deles era uma negação total de Cristo e de tudo que Ele ensinou.
As disputas teológicas no concilio de Niceia embriagaram tanto os lideres da igreja por poder, supremacia e status que, eles em nenhum instante perceberam que foi nesse concilio que Constantino conseguiu hibridizar igreja e estado. Aqueles que se achavam doutos para ensinar as Escrituras permitiram que a igreja se tornasse um instrumento do Estado para fins políticos. Não conseguiram sequer discernir a lição simples de Jesus em João 18.36: “... O meu reino não é deste mundo;”
O que muitos ainda não perceberam acerca da maioria dos teólogos e comentaristas contemporâneos é que eles só estão ecoando com uma roupagem nova algumas das doutrinas mais heterodoxas do passado. Agostinho, Calvino e Lutero continuam da sepultura a influenciar e dominar a igreja e vários teólogos até os dias de hoje.
O que pouquíssimas pessoas sabem é que a teologia reformada só se tornou dominante na Europa pela força e imposição do estado. Assim, qualquer estado ou grupo que ensinasse algo diferente dos reformadores eram silenciados pela prisão, tortura ou morte
Uma das armas dos teólogos calvinistas para doutrinar, manipular, intimidar, silenciar e marginalizar os cristãos leigos é criar novas definições rebuscadas de palavras gregas e hebraicas usadas na Bíblia. Assim, os cristãos leigos precisarão se calar e ouvi-los em silêncio, pois não terão condições de tentar argumentar questões linguísticas com eles. O uso de termos teológicos em grego, hebraico ou filosófico, funciona como uma mordaça, fazendo com que as pessoas sejam subjugadas com facilidade.
Líderes calvinistas usam três métodos para manipular o ouvinte e manter o poder sobre eles:
1. Intimidação por uma linguagem teológica rebuscada;
2. Reivindicação do status especial de uma casta de intelectuais das Escrituras;
3. Revisionismo bíblico e histórico.
Se alguém tem alguma duvida de que os reformadores, em particular os calvinistas, foram cruéis e diabólicos, basta observar que, nos anos seguintes a reforma, milhares foram silenciados, intimidados, presos, torturados, desterrados, queimados vivos e assassinados por crerem diferente das doutrinas dos reformadores. Se alguém tenta de algum modo justificar isso, essa pessoa está completamente cega quanto à mensagem do Evangelho do Reino de Deus.
Alguns calvinistas já me chamaram de hater de Calvino; outros de inimigo de suas doutrinas heterodoxas; e muitos de adversário de suas confissões de fé. Na verdade eu não ligo, apenas combato os espantalhos, a desonestidade intelectual, o revisionismo histórico e teológico de muitos deles.
A Constatinização da igreja no século III, as heresias de Agostinho de Hipona no século V, o surgimento do calvinismo nos meados do século XVI - que foi a evolução das heresias de Agostinho, e o liberalismo teológico - filho do calvinismo, são os maiores males que surgiram no Cristianismo. Esses males corromperam quase que totalmente a mensagem simples do Evangelho do Reino ensinada por Jesus, pelos Apóstolos, e pela Igreja primitiva.
Uma das coisas em que políticos de esquerda são bons em fazer é quebrar as pernas da população - depois eles vendem muletas e convencem a população que graças a eles agora podemos andar novamente.
Acredito que os três movimentos pseudos cristãos mais perigosos para igreja atual são o calvinismo, o new-pentecostalismo e o hipergracismo.
O caráter, a Santidade, a justiça e o amor de Deus são sistematicamente manchados pela doutrina heterodoxa calvinista.
Líderes calvinistas são mestres em fazer uma abordagem filosófica da teologia em detrimento da abordagem Bíblica; e foi essa abordagem filosófica da teologia que trouxe a destruição do Cristianismo na Europa e USA.