Coleção pessoal de VerbosdoVerbo

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⁠Nós (Metodistas) temos o princípio fundamental de que o renunciar à razão é renunciar à religião, que a religião e a razão caminham de mãos dadas e que toda a religião sem a razão é falsa.

Cartas: Ao Sr. Rutherforth (V. 364).

⁠Tanto quanto o senhor adicionar filosofia à religião, tanto quanto o senhor a deturpará. Desde então nunca me esqueci dessa observação, e confio em Deus que nunca o farei.

Cartas: Ao Rev. Sr. Law (III, 332).

⁠A regra geral da interpretação da Escritura é esta: o sentido literal de cada texto deve ser tomado se ele não contraria algum outro texto; nesse caso o texto obscuro deve ser interpretado por outros que falem de modo mais claro. Se alguém quiser que ande mais depressa do que as suas forças permitem, você não terá licença de Deus para fazê-lo. Se alguém quiser que ande mais longe quando já estiver cansado, você deverá querer que lhe empreste o seu cavalo ou que vá a pé em sua companhia.

Cartas: A Samuel Furly (III, 129)

⁠Meu fundamento é a Bíblia. Sim, sou intransigente a favor da Bíblia, Sigo-a em todas as coisas, grandes ou pequenas.

Diário: Quinta-feira, 5 de junho, 1766 (V, 169).

⁠O Filho de Deus começa a sua obra no homem capacitando-os a crer nele. Ele abre e alumia os olhos de nosso entendimento. Ele ordena que a luz brilhe nas trevas e tira o véu que o "deus deste mundo" pôs no nosso coração. Nós, então, vemos não por um encadeamento de raciocínio, mas por uma espécie de intuição, por uma visão direta que Deus estava reconciliando o mundo consigo através de Cristo, não imputando aos homens as suas transgressões anteriores nem imputando-as a mim.

Sermão O Objetivo da Vinda de Cristo

⁠A fé genuína é a certeza em Deus de que seus pecados estão perdoados, através dos méritos de Cristo, e você está reconciliado para o favor de Deus.

⁠É o pecado que causa as trevas? Que pecado? Acusa-o a sua consciência de cometer algum pecado pelo qual entristece ao Santo Espírito de Deus? É por esse motivo que Ele se separou do Sr. e que a alegria e a paz se foram com Ele? Como pode o Sr. esperar que voltem enquanto o Sr. não abandonar a maldita coisa? "Abandone o ímpio o seu caminho", "limpai as vossas mãos", vós pecadores; "Abandonai o mal das vossas ações"; assim brilhe "a vossa luz nas trevas"; o Senhor voltará e "perdoará abundantemente".

Coletânea da Teologia de John Wesley

⁠Jesus nos dá descanso da culpa do pecado pela justificação, e do poder do pecado pela santificação.

Notas: "Mateus 11:28".

⁠Como a morte veio sobre todos os homens, pois todos pecaram, assim a vida foi dada a todos os homens que estão no segundo Adão pela fé em quem todos são justificados.

Notas: "Romanos 5.12-14".

⁠Ninguém descanse sobre algum suposto testemunho do Espírito separado dos seus frutos. Se o Espírito de Deus realmente testifica de que somos filhos de Deus, as consequências imediatas são o fruto do Espírito.

Sermão oTestemunho do Espírito: II, 3-4 (S, II, 358-59)

⁠A mesma compaixão que move Deus a perdoar um pecador triste e contrito move-o a confortar aquele pecador por meio do testemunho com o Seu Espírito, de que os seus pecados estão perdoados. A fé é um ato da minha mente, a certeza é ato do Espírito Santo. Todo verdadeiro crente cristão tem plena certeza e confiança em Deus e de que está reconciliado com Deus, e que em consequência disto ele é capaz de dizer: “A vida que agora vivo, vivo-a pela fé no Filho de Deus que me amou e se deu a si mesmo por mim”.

Carta a Richard Tompson (III, 161-62).

⁠Um de nossos pregadores descobriu ultimamente, que não há testemunho direto e imediato do Espírito no crente, do que ele é filho de Deus, que o Espírito testifica somente através dos frutos e consequentemente o testemunho e os frutos são a mesma coisa. Conceda-me seus pensamentos deliberados sobre este tópico. Parece-me ser um ponto importante. Tenho receio de que voltemos nova e descuidadamente à justificação pelas obras.

Cartas: A Samuel Furly (V,8).

⁠É perigoso fundamentar-se uma doutrina geral em algumas experiências particulares.

Obras: "Minutos de algumas conversações tardias", terça-feira, 16 de junho de 1747 (VIII, 293).

⁠A santidade é obra de Deus e o pecado é obra do diabo.

Sermão o Testemunho do Espírito

⁠John Wesley e os pais da igreja até o 3 século:
Pode-se desculpar alguém que passa vários anos nos assentos da aprendizagem e não inclui os Pais em suas leituras? Os Pais são os mais autênticos comentaristas das Escrituras, pois estiveram mais perto da fonte e estavam cheios do Espírito, que foi quem inspirou a Bíblia. Você perceberá que estou falando especialmente daqueles que escreveram antes do Concílio de Niceia.

John Wesley - The Works of John Wesley, 3ª ed. Peabody: Hendrickson Publishers, escrito em inglês contemporâneo.

⁠Há uma variabilidade irreconciliável nas operações do Espírito Santo nas almas dos homens, especialmente quanto ao modo da justificação. Muitos o encontram derramando-se sobre eles como uma torrente enquanto experimentam o poder dominador da graça salvadora. Esta tem sido a experiência de muitos, talvez mais nesta última visitação do que em qualquer outra época desde os tempos apostólicos. Mas Ele opera em outros de maneira muito diferente: Ele exerce a sua influência de maneira delicada, refrescante como o orvalho silencioso.

John Wesley - Cartas: A Maria Cooke (VII, 298).

⁠Creio firmemente, no sentido mais literal, que sem Deus nada podemos fazer, que não podemos pensar, falar, mover uma mão ou um olho sem a concorrência da vontade divina e que todas as nossas faculdades naturais são dons de Deus e que as menores coisas não podem ser executadas sem a assistência de seu Espírito. Um poder provindo de Deus é indispensavelmente necessário ao homem antes que ele chegue ao mais baixo degrau da fé, da esperança e do amor cristãos.

John Wesley - Cartas: A João Smith, 7 (II, 71).

⁠O Espírito Santo é que ilumina o nosso entendimento, retifica a nossa vontade e afeições, renova a nossa natureza, une a nossa pessoa com Cristo, dá-nos a certeza da nossa adoção como filhos, guia-nos em nossas ações, purifica e santificam a nossa alma e nosso corpo para gozo completo e eterno de Deus.

John Wesley - Cartas: "A um católico romano", 8 (III, 9).

⁠Em que sentido se imputa esta justiça aos crentes? Nisto: todos os crentes são perdoados e aceitos, não por causa de qualquer coisa existente neles ou por qualquer coisa que fizeram, fazem ou farão, mas total e somente pelo que Cristo fez e sofreu por eles.

John Wesley - Sermões: "O Senhor nossa justiça", II, 5 (S, II, 430).

⁠Pois os que estão mortos com Cristo estão livres da culpa do passado e do poder do pecado presente, como os mortos estão livres do comando dos seus antigos comandantes.

John Wesley - Notas: "Rom. 6:7".