Coleção pessoal de VerbosdoVerbo
As disputas teológicas no concilio de Niceia embriagaram tanto os lideres da igreja por poder, supremacia e status que, eles em nenhum instante perceberam que foi nesse concilio que Constantino conseguiu hibridizar igreja e estado. Aqueles que se achavam doutos para ensinar as Escrituras permitiram que a igreja se tornasse um instrumento do Estado para fins políticos. Não conseguiram sequer discernir a lição simples de Jesus em João 18.36: “... O meu reino não é deste mundo;”
O que muitos ainda não perceberam acerca da maioria dos teólogos e comentaristas contemporâneos é que eles só estão ecoando com uma roupagem nova algumas das doutrinas mais heterodoxas do passado. Agostinho, Calvino e Lutero continuam da sepultura a influenciar e dominar a igreja e vários teólogos até os dias de hoje.
O que pouquíssimas pessoas sabem é que a teologia reformada só se tornou dominante na Europa pela força e imposição do estado. Assim, qualquer estado ou grupo que ensinasse algo diferente dos reformadores eram silenciados pela prisão, tortura ou morte
Uma das armas dos teólogos calvinistas para doutrinar, manipular, intimidar, silenciar e marginalizar os cristãos leigos é criar novas definições rebuscadas de palavras gregas e hebraicas usadas na Bíblia. Assim, os cristãos leigos precisarão se calar e ouvi-los em silêncio, pois não terão condições de tentar argumentar questões linguísticas com eles. O uso de termos teológicos em grego, hebraico ou filosófico, funciona como uma mordaça, fazendo com que as pessoas sejam subjugadas com facilidade.
Líderes calvinistas usam três métodos para manipular o ouvinte e manter o poder sobre eles:
1. Intimidação por uma linguagem teológica rebuscada;
2. Reivindicação do status especial de uma casta de intelectuais das Escrituras;
3. Revisionismo bíblico e histórico.
Se alguém tem alguma duvida de que os reformadores, em particular os calvinistas, foram cruéis e diabólicos, basta observar que, nos anos seguintes a reforma, milhares foram silenciados, intimidados, presos, torturados, desterrados, queimados vivos e assassinados por crerem diferente das doutrinas dos reformadores. Se alguém tenta de algum modo justificar isso, essa pessoa está completamente cega quanto à mensagem do Evangelho do Reino de Deus.
Alguns calvinistas já me chamaram de hater de Calvino; outros de inimigo de suas doutrinas heterodoxas; e muitos de adversário de suas confissões de fé. Na verdade eu não ligo, apenas combato os espantalhos, a desonestidade intelectual, o revisionismo histórico e teológico de muitos deles.
A Constatinização da igreja no século III, as heresias de Agostinho de Hipona no século V, o surgimento do calvinismo nos meados do século XVI - que foi a evolução das heresias de Agostinho, e o liberalismo teológico - filho do calvinismo, são os maiores males que surgiram no Cristianismo. Esses males corromperam quase que totalmente a mensagem simples do Evangelho do Reino ensinada por Jesus, pelos Apóstolos, e pela Igreja primitiva.
Uma das coisas em que políticos de esquerda são bons em fazer é quebrar as pernas da população - depois eles vendem muletas e convencem a população que graças a eles agora podemos andar novamente.
Acredito que os três movimentos pseudos cristãos mais perigosos para igreja atual são o calvinismo, o new-pentecostalismo e o hipergracismo.
O caráter, a Santidade, a justiça e o amor de Deus são sistematicamente manchados pela doutrina heterodoxa calvinista.
Líderes calvinistas são mestres em fazer uma abordagem filosófica da teologia em detrimento da abordagem Bíblica; e foi essa abordagem filosófica da teologia que trouxe a destruição do Cristianismo na Europa e USA.
Todo cristão Bíblico e Ortodoxo sabe que a Soberania de Deus não diminui a Sua misericórdia e amor por sua criação. Somente calvinistas colocam a Soberania de Deus acima do Amor e da Misericórdia.
O que os calvinistas não contam é que foi Calvino que interpretou e expandiu as novidades teológicas (heterodoxias) que Agostinho criou no passado. O instrumento para expansão dessa novidade teológica foi uma igreja-estado que usou a força, ameaças, prisões e assassinatos sobre todos na Inglaterra, na Escócia e em várias partes da Europa onde os calvinistas estavam no controle. Foi assim que o calvinismo se impôs na Europa; pelo medo e ameaças de morte.
Quanto às caricaturas e espantalhos que muitos calvinistas apresentam diariamente nas redes sociais e livros acerca do Arminianismo, só provam duas coisas: a desonestidade intelectual ou a absoluta falta de conhecimento deles sobre as doutrinas Arminianas, da Bíblia e da Ortodoxia.
Uma das máximas mais ridículas ditas por calvinistas: “Você não compreende o calvinismo”. Sério isso? Como bem disse Dave Hunt: “Se fosse exigida uma habilidade especial para testar o calvinismo contra a Escritura, certamente isso já seria prova que essa peculiar doutrina não veio de uma embasada exegese bíblica. O que quer que seja enigmático, por definição, não poderia ter sido derivado da Bíblia, que afirma ser escrita para os simples, como é dito por Paulo em 1° Coríntios 1.26-29.”
O que poucos sabem é que Calvino apenas repaginou com muita criatividade várias doutrinas católicas romanas, as quais aprendeu nos vinte quatro anos em que foi um católico romano; também do seu guru, o Bispo católico romano Santo Agostinho, que é considerado por católicos do mundo todo o maior de todos os católicos romanos. Foi Calvino quem trouxe para o protestantismo muito da estrutura e falsas visões do catolicismo romano, como o domínio da igreja nos assuntos civis, a perseguição e até mesmo a execução dos acusados de heresia, batismo infantil, um clero com poderes especiais e a eficácia dos sacramentos realizados somente por esse clero.
Calvinistas são expert em aprisionar seus seguidores em dezenas de contradições sem que eles percebam.
Calvino era tão fanático por Agostinho que nunca reconheceu as heresias de seu guru espiritual; Agostinho nunca ensinou a salvação somente pela Graça; mas ensinava uma salvação hibrida de boas obras através dos sacramentos, começando com a regeneração pelo batismo infantil, salvação via igreja romana e pelo uso da força até a morte. Mas essas heresias não passaram despercebidas pelo Lutero maduro que escreveu: “no começo, eu devorava [os escritos de] Agostinho, mas quando [...] entendi o que era realmente a justificação pela fé, descartei-o”.
Marcelo Rissma - Timothy George, Teologia dos Reformadores (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1993), p. 70.