Coleção pessoal de VerbosdoVerbo
Há muitos ministros que nunca falam do Amor de Deus para com TODOS; das misericórdias de Deus para com TODOS; e do desejo de Deus que TODOS sejam salvos. Muitos deles são considerados doutores, mas na verdade são falsos mestres.
Devemos aprender com a Bíblia que muitas vezes a reputação, as aparências e o prestigio de algumas igrejas e pessoas estão completamente desassociadas do padrão do Reino de Deus.
"[...] tens fama de estar vivo, mas estás morto." (Ap 3.1).
Se Cristo está do lado de fora da igreja, isso significa que tem algo de muito errado dentro dessa igreja.
Uma igreja que não ora e não ensina a Sã Doutrina é como uma fortaleza exposta aos ataques do inimigo.
Se Cristo está do lado de fora de uma igreja, tem algo de muito errado acontecendo dentro dessa igreja.
João 8.33: “Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão...”
Quando leio o capítulo 8 do Evangelho de João, não consigo desassociar os fariseus dos calvinistas com suas tagarelices de eleitos.
Vamos atualizar a Bíblia:
Jesus não ama todas as pessoas;
Todos não são todos;
Mundo não é mundo;
Regeneração antes da fé;
Expiação limitada;
Graça irresistível;
Uma vez salvo, salvo para sempre;
Deus decreta pecados.
Nos três primeiros séculos da Igreja, gnósticos e maniqueus tentaram de todas as formas se apropriarem da Igreja de Cristo, mas foram vencidos pela Igreja primitiva. A partir do quinto século, Agostinho (Ex maniqueu), Calvino e seus seguidores, tentaram fazer o mesmo; assim cabe aos cristãos Bíblicos e Ortodoxos, a semelhança dos primeiros cristãos, combater novamente essas doutrinas heterodoxas que hoje conhecemos como calvinismo ou monergismo rígido.
Foram principalmente os teólogos da reforma que, ao longo dos séculos, transformaram o Apóstolo Paulo em um teólogo a semelhança deles próprios, quase um sofista.
Foi no Concílio de Niceia que a caixa de Pandora foi aberta e nunca mais foi fechada; promovendo assim a fissura para entrada de todo tipo de especulações teológicas dentro da Igreja de Cristo.
No meio reformado, especialmente o calvinista, Deus está mais preocupado com as formulas teológicas e confissões de fé do que com os frutos exigidos pelo Evangelho do Reino. Assim, gerar os frutos de um relacionamento íntimo com Cristo não tem qualquer importância, desde o individuo aceite e defenda os dogmas formulados por eles.
Infelizmente grande parte dos teólogos desde a reforma vem corrompendo a mensagem do Evangelho da Graça. Sistematicamente, muitos deles transformaram a mensagem simples do Evangelho numa parafernália de formulas filosóficas e declarações racionais que nada tem haver com o Evangelho ensinado por Jesus Cristo, os Apóstolos e a Igreja Primitiva até o III século.
Católicos e calvinistas sempre tiveram a mesma opinião ao pensar que a essência do cristianismo eram suas confissões de fé, e não um relacionamento de amor leal e íntimo com Jesus e com o próximo. Estavam em total acordo ao defender que igreja e estado deveriam se unir e que era correto perseguir, prender, torturar e matar todos aqueles que não concordassem com suas doutrinas.
O calvinismo desde o início sempre colocou forte ênfase no conhecimento intelectual, e quase nenhuma importância em um relacionamento com o Cristo Vivo e os frutos desse relacionamento. Calvinistas podem se nomear do que quiserem - menos de seguidores de Cristo.
Católicos, Lutero, Calvino e Zuínglio sempre estiveram em pleno acordo e comunhão no que diz respeito à maldade contra aqueles que discordavam deles. Era uma total ignorância sobre o Evangelho da Graça e total falta do fruto do Espírito entre eles.
O calvinismo não requer um relacionamento real com Cristo, muito menos frutos de um filho ou filha do Reino. O calvinismo exige somente uma mudança mental (aceitar sua doutrina heterodoxa e suas confissões de fé), e não uma mudança no coração (novo nascimento).
O Cristianismo atual não é nem sombra do Cristianismo da era apostólica de tão corrompido que está.
Os reformadores, especialmente os de linha calvinista, em sua cegueira e arrogância, não perceberam que perseguir, difamar, prender, torturar e assassinar outras pessoas em nome de Deus por crerem diferente deles era algo diabólico e blasfemo. A Bíblia e a história revelam que quase sempre são os cristãos verdadeiros que são perseguidos; nunca os perseguidores (Mt 10.23; João 16.1-3; Fp 1.29). Perseguir, difamar, prender, torturar e assassinar outras pessoas por crerem diferente deles era uma negação total de Cristo e de tudo que Ele ensinou.