Coleção pessoal de Valnia

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⁠No meu eu, há um encontro de almas, de sorrisos e de amores.

No meu eu, repousa um grito de alegria embrulhado num restinho de amor.

No meu eu de muitas moradas, ensaio o desvendar das faces dispostas no espelho.

No meu eu, as vezes trago interrogações, exclamações e reticências, jamais um ponto final.

No meu eu, jazem todas as dúvidas e algumas poucas descobertas.

No meu eu, repousam os sonhos quase impossíveis.

⁠Ao mirar-se no espelho se contorce livre e bela,
com passos elegantes, sempre a rodopiar.
Saltos livre e imprecisos.
Num cenário a ensaiar.

Com a vida, chegam os anos e também o despertar
para mistérios instigantes e desafios a superar.
Mas para quem não entende nada, o remédio é só calar.

O espelho cintilante mostra a figura altiva,
que outrora lhe sorria, mas agora é só chorar.
A história contada é triste,
com gritos roucos, abafados, que não cansam de chegar.

O espelho amigo, entretanto, que não desiste jamais,
desperta
descortina e
mostra
uma existência fugaz.

Passos, valsas, cantigas de ninar.
Ao vento poemas e músicas.

Em frente ao pequenino espelho…
Toda a vida se reflete na palavra transformar.

⁠No sorriso da menina
toda a alegria reluz.
Convidando-nos para a vida.
Inundando-nos o peito de luz.

Marina, assim como o mar,
ensina-nos sem cessar, que a intensidade da vida desabrocha
e caminha livre
a partir de um breve olhar.

⁠Felicidade é viver sem bagagem,
é viver como o balanço do mar.

⁠O colorido da bandeira
ressalta a coragem gravada no peito
e no centro do coração.

A identidade pioneira,
nesse mundo de exclusão.

Mostra, borboleta altaneira,
que a perfeição da vida
renasce em comunhão.

Grita, aos quatro cantos da Terra,
que tu és mais que um corpo inerte trancafiado numa prisão.

Registra em teu rosto a dignidade, o direito ao amor e à união.

Voa, passarinho de mil cores,
que te encontrarei no caminho rumo a transformação.

⁠Os olhos inquietos em direção às estrelas se esquecem que o restante do corpo precisa descansar.

⁠Sentimento não se quantifica, traduz-se em poesia.

⁠Minhas retinas cansadas buscam a beleza da vida através do coração.

⁠⁠Sacudindo os lençóis no varal e correndo contra o tempo, vou semeando ideias e alimentando o pensamento.

Valnia Véras

⁠O vento soprando...
A chuva pingando...
Os passarinhos cantarolando pelo caminho.
Faz-se festa em meu coração.
Valnia Véras

⁠Aproveito o tempo em fluido para divagar com a brisa do mar.

Valnia Véras

⁠Abra as janelas da alma e sinta o cheirinho da esperança brotando das flores por entre as frestas do portão de ferro.

Valnia Véras

⁠Quando não há sol para brilhar, transforma-te em girassol e volta-te para os teus semelhantes.

Valnia Véras

⁠Trans
Transmutar
Transparecer
Transluzir
Transcender
As grades da existência.

Valnia Véras

⁠Na trilha do vento, seguindo com os passarinhos, eis meu reinado de liberdade.

⁠Canta, baila ao sabor do tempo e verás que a vida é uma eterna festa de acordes.

Valnia Véras

⁠O registro da lua, na parede nua, faz relampejar de amor o peito dos ímpios.

Valnia Véras

⁠Sopra o vento ao meu ouvido os segredos do luar. Do recado radiante, eu não ousei discordar.

Valnia Véras

⁠Corre junto com as horas, pois o tempo tem fome e pressa para viver.

Valnia Véras

⁠O sorriso apaga nuvens de chumbo, desmaterializa muros cinzentos e constrói pontes de esperança.

Valnia Véras